Saga do Santuário

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Saga do Santuário Saga do Santuário

Saga do Santuário

"Saint Seiya: Sanctuary Chapter"

Lançamento no Japão: 11 de outubro de 1986; no Brasil: 1 de setembro de 1994
Episódios (Duração): 73 episódios (24 minutos de duração cada)

Introdução

A Saga do Santuário teve sua estreia no Japão no dia 11 de outubro de 1986, pela TV Asahi (os episódios eram exibidos todos os sábados, as 19h). O último episódio, quando Saga de Gêmeos finalmente é vencido, foi exibido no dia 16 de abril de 1988. Durante o decorrer da história, a Toei Animation, produtora do anime, inseriu vários personagens e fatos novos, os chamados "fillers", que ajudaram a aumentar o número de episódios em comparação ao número de capítulos do mangá.

No Brasil, o primeiro episódio foi ao ar na TV Manchete no lendário dia 1 de setembro de 1994, com exibições em dois horários (as 10h30, durante o programa Dudalegria, e as 18h30, durante o Clube da Criança). A dublagem na ocasião ficou sob responsabilidade da Gota Mágica. A Manchete adquiriu apenas 52 episódios em forma de permuta, ou seja, a distribuidora de bonecos Samtoy (representante da Bandai no Brasil na época) forneceu os episódios em troca da veiculação de 3 comerciais de TV que faziam propaganda dos bonecos da série (linha Saint Cloth Series, popularmente chamados no Brasil de "Diecast"). Por ter apenas esta quantidade de episódios, outro fato ficou marcado na memória dos fãs: sempre que chegava na Casa de Leão a emissora iniciava uma nova reprise (a primeira aconteceu no dia 14 de novembro de 1994 e a segunda no dia 26 de janeiro de 1995, desta vez já como um programa dedicado exclusivamente aos Cavaleiros do Zodíaco, com a apresentação da jovem Mytsue). Os episódios "inéditos" foram ao ar a partir do dia 1 de maio de 1995 e a Saga do Santuário terminou no dia 5 de junho de 1995, com muitas outras reprises após as exibições da sagas de Asgard e Poseidon. Depois disso, a série chegou a ser exibida oficialmente, já com a redublagem da Álamo, no Cartoon Network (2004), Band (2005), Rede 21 (2005), PlayTV (2006) e Rede Brasil (2016, sendo pela primeira vez em HD), com diversas reprises durante os anos seguintes nestas emissoras.

Os episódios também foram lançados em DVD, pela PlayArte, a partir de 2004 e em Blu-ray (versão remasterizada) a partir de 2017.


A lenda nos diz que os cavaleiros sempre aparecem quando as forças do mal tentam apoderar-se do mundo!
A lenda nos diz que os cavaleiros sempre aparecem quando as forças do mal tentam apoderar-se do mundo!

Episódio 1: "As lendas de uma nova era"

"Yomigaere! Eiyū Densetsu"

Data original da estreia: 11 de outubro de 1986; no Brasil: 1 de setembro de 1994

A Lenda nos diz que os Cavaleiros sempre aparecem quando as forças do mal tentam apoderar-se do mundo. Numa era longínqua, existia um grupo de jovens que protegiam Atena, a Deusa da Guerra. Eram chamados de os Cavaleiros de Atena e sempre combatiam sem armas. Conta-se que com um movimento de mão, eles eram capazes de rasgar o céu e de que apenas um pontapé, abriam fendas na terra. Hoje, de novo um grupo de cavaleiros, com o mesmo poder e idêntica coragem, chegou à Terra. Com essa introdução autoexplicativa, começamos a ouvir pela primeira vez a respeito das lendas e histórias que cercam o mito destes Heróis da antiguidade e que chegaram aos tempos modernos.

Longe dali, próximo a um coliseu romano, montado nas cercanias de Tóquio, capital do Japão, ouvimos um alarido de uma plateia ensandecida. A multidão vibra com uma espécie de combate entre guerreiros, que muito se assemelham aos gladiadores que entretinham o povo, nos circos da Roma Clássica. No ringue duelam dois oponentes: Jabu, cavaleiro de Unicórnio e Ban, cavaleiro de Leão Menor. Perto dali, uma jovem é mostrada no camarote principal do estádio, oportunidade em que ouvimos seus pensamentos. Ela se mostra satisfeita ao contar para seu saudoso avô que a batalha entre os cavaleiros, da maneira por ele idealizada, estava ocorrendo normalmente e com absoluto sucesso, prometendo manter a lisura dos combates, em homenagem de seu honorável avô. Ao deter seu olhar para as urnas das armaduras dos cavaleiros, a jovem nota a falta de uma delas, concluindo pela ausência e demora de seu dono, que a essa altura já deveria ter retornado da Grécia com a armadura de Pégaso. Ela o chama pelo nome: Seiya. Longe dali, no Santuário da cidade de Atenas, na Grécia, o grande mestre anuncia a batalha final pelo direito de envergar a armadura de bronze de Pégaso, a ser disputada por dois candidatos: Cássios, um nativo grego e Seiya, um estrangeiro japonês.

Seiya luta contra Cássius pela posse da Armadura de Bronze de Pégaso!
Seiya luta contra Cássius pela posse da Armadura de Bronze de Pégaso!

Cada um dos oponentes venceu nove adversários para chegar até esta esperada final, em eliminatórias que envolveram 1024 guerreiros. Enquanto Seiya ouve atentamente às instruções dadas pelo sumo sacerdote local, Cássios, um gigante de proporções colossais o derruba com facilidade com apenas um golpe, para logo a seguir desdenhar da origem oriental de Seiya e afirmar que as armaduras são um legado da Grécia e apenas os gregos são dignos de vesti-las. Marin, tutora de Seiya, protesta da plateia, alegando que Cássios atacou Seiya à traição. Shina, uma das apoiadoras de Cássios, interpela Marin, argumentando que a luta é de vida ou morte e pede que Cássios o mate. Após envolver Seiya com uma de suas mãos e com o propósito de entreter o público, Cássios promete primeiramente arrancar a orelha de Seiya. Ele então mira com sua mão na direção da orelha. Sob a aversão de Marin e alguns espectadores, vemos uma orelha cortada cair ao chão, espalhando sangue para todos os lados. Num close no rosto de Seiya vemos as duas orelhas do jovem aspirante à cavaleiro intactas. Ao longe ouvimos os gemidos de dor do gigante: foi a orelha dele e não a de Seiya, que fora arrancada pelo golpe. Neste momento temos um flashback do treinamento dos dois aspirantes a cavaleiro em que vemos claramente a diferença de força física entre ambos. Quando Seiya era criança, jamais conseguia vencer seu gigantesco inimigo, que costumava humilhá-lo. De volta ao presente, Seiya dá um chute no rosto de Cássios para, a seguir, derrubá-lo com uma série de golpes no abdomen e no tórax. Cássios não entende a razão de tanto poder de Seiya, que explica que seu rival possui apenas a força física, desnecessária numa batalha entre cavaleiros. Seiya indaga Cássios se ele alguma vez na vida sentiu a força do universo percorrer suas células.

Outro flashback mostra o treinamento de Seiya com Marin, que lecionou a ele sobre o existência do cosmo, uma energia que emana do interior dos cavaleiros e os permite destruir os átomos que compõem as matérias, bem como a esmagar as estrelas. Cássios, subestimando essa energia cósmica de Seiya, parte para o ataque, enquanto Seiya traça com as mãos a forma da constelação de Pégaso. Shina tenta advertir Cássios para que ele recue, mas é tarde demais, invocando a força de Pégaso e com uma série de socos que mais parecem meteoros caindo do céu, Seiya derruba Cássios, que cai derrotado e humilhado.

Seiya veste a Armadura de Pégaso pela primeira vez!
Seiya veste a Armadura de Pégaso pela primeira vez!

Cumprindo sua palavra, o mestre concede ao jovem Seiya o grau de cavaleiro de Atena, da classe bronze, e lhe entrega a sagrada armadura de Pégaso, provocando no novo cavaleiro um sentimento de euforia. Porém Seiya é advertido no sentido de que a armadura somente pode ser usada em nome da Justiça e nunca para servir aos interesses particulares de seu usuário. À noite, em uma das casas da Vila Rodório, próxima ao Santuário, Seiya e Marin conversam, quando a amazona percebe algo estranho. Seiya e Marin correm, fugindo da perseguição de Shina e seus companheiros. Porém a fuga é frustrada pela presença de Shina, que conseguiu alcançá-los a tempo. As duas amazonas se encaram e Shina indaga sua rival se ela pretendia entregar seu aluno ou se iria lutar para protegê-lo. Marin, com o intuito de testar seu discípulo, diz não ter nada a ver com Shina e que se Seiya quisesse voltar com vida ao Japão, deveria enfrentar e vencer sozinho sua algoz. Shina ataca o inexperiente Cavaleiro de Pégaso com seu golpe Venha Cobra, jogando Seiya para longe. Seiya contra-ataca com seus Meteoros de Pégaso, mas novamente é derrubado pela adversária, desta vez caindo num penhasco. Marin está arrependida por haver exposto Seiya ao perigo. Seiya decide abrir a urna que contêm a armadura de Pégaso e fica maravilhado pelo seu brilho. Seiya veste pela primeira vez sua armadura, prova maior de que é um cavaleiro, sentindo ser o homem mais forte de todo o universo, neste exato momento. Mais confiante do que nunca, Seiya golpeia Shina no ombro, ferindo-a neste local e deixando-a acuada com esse novo poder manifestado. Inobstante, os dois saltam no ar e se chocam, porém mais uma vez o poder de Shina prevalece, atingindo um soco em Seiya, bem no estômago.

Confirmando o que a amazona já desconfiava, Seiya não sabe usar o poder emanado pela armadura, sendo ela apenas um mero protetor metálico, nas mãos do inexperiente e novato cavaleiro. Seiya não entende a razão da armadura, que lhe dera toda aquela confiança, agora estar tão pesada e inútil. Marin lhe ensina como controlar a armadura e todo o seu poder: Seiya deve mostrar possuir verdadeira alma de guerreiro. Os seguidores de Shina cercam Seiya e começam a chutá-lo. O Cavaleiro de Pégaso se levanta e desta vez emana seu cosmo ardente, chegando a queimar a mão de um inimigo com sua cálida energia. O grupo de soldados se reúne e ataca Seiya, que contra-ataca com os Meteoros de Pégaso, vencendo a luta e, ao mesmo tempo, partindo a máscara utilizada por Shina e que ocultava seu rosto. Seiya comenta que sem a máscara, Shina não parecia ser uma pessoa tão má, deixando-a atônita, mas com ódio internamente. Ela jura vingar essa derrota, prometendo ser implacável da próxima vez que tornarem a se encontrar. Seiya deseja que esse dia nunca chegue. Após seis anos de treinamento é chegado o momento de retornar à sua terra natal. Seiya se despede de Marin, que o adverte para os desafios que surgirão em sua jornada e que grandes poderes trazem grandes responsabilidades, desejando-lhe boa sorte. Antes de partir, Marin indaga Seiya sobre o que ele pretendia fazer com a armadura no Japão, resposta que ele condiciona ao fato dela mostrar seu rosto, ocultado pela máscara.


Minu encoraja Seiya a participar a Guerra Galáctica pois sua irmã poderá estar assistindo!
Minu encoraja Seiya a participar a Guerra Galáctica pois sua irmã poderá estar assistindo!

Episódio 2: "Quando Seiya veste a Armadura de Pégaso"

"Moero! Pegasasu Ryūsei Ken"

Data original da estreia: 18 de outubro de 1986; no Brasil: 2 de setembro de 1994

A batalha entre Ban de Leão Menor e Jabu de Unicórnio prossegue. Os dois cavaleiros lançam seus principais ataques, porém o cavaleiro de Unicórnio segue levando vantagem. Em seguida, Jabu dispara seu golpe final, o Galope do Unicórnio, com o qual nocauteia Ban e o classifica para a 2ª Fase do torneio. Saori recebe Seiya em sua mansão e pede para ele descansar e se preparar para sua primeira luta na Guerra Galáctica, contra Geki de Urso, que aconteceria no dia seguinte. Seiya se recusa a participar do torneio e exige falar imediatamente com Mitsumasa Kido, mas descobre que o fundador da Guerra Galáctica teria morrido um ano após sua partida com destino à Grécia. Posto isto, ele pede que Saori cumpra a promessa feita por seu honorável avô, no sentido de que, caso Seiya obtivesse a armadura de bronze de Pégaso, ele poderia rever sua irmã, Seika, separada dele quando de seu recrutamento pela Fundação Kido.

Saori lamenta, porém ela já não tem contato com a irmã de Seiya há 5 anos, ou seja, desde o dia em que Seiya foi enviado ao Santuário de Atena. Seiya fica indignado e ofende Saori e Mitsumasa, sendo que este último transformara a vida de todos que o cercavam num inferno, e prepara-se para ir embora, sem entregar a armadura, conforme ordenado por Tatsumi, mordomo dos Kidos. Eis que surge outro cavaleiro, que num golpe muito rápido, toma a caixa que contém a armadura de Pégaso, das costas de Seiya. É Jabu de Unicórnio, que manda Seiya deixar a urna com Saori e ir embora, pois muito provavelmente estaria com medo de duelar no torneio. Seiya desdenha de Jabu, lembrando que ele, desde pequeno, servia de capacho da herdeira da família Kido. Os dois cavaleiros se entranham e o combate parece iminente. Após a troca de alguns socos e a abertura de um buraco na parede, que derruba o quadro do Sr. Kido, Saori interrompe a batalha, que ocorreria fora das regras do torneio e propõe a Seiya em usar o poder da organização que comanda em prol de localizar o paradeiro de sua irmã, em troca da participação do Cavaleiro de Pégaso na Guerra Galáctica. Seiya declina do combate e parte, deixando a armadura de Pégaso para trás. Tatsumi indaga Saori se Seiya iria mesmo desistir do torneio, mas ela responde que não, pois ele não teria outra alternativa que não lutar.

A última esperança de Seiya é encontrar alguma pista no orfanato onde ele e Seika foram criados. Fazendo uma visita ao local, Seiya reencontra sua melhor amiga de infância, Mino, que agora crescida e não tendo sido adotada, passou a trabalhar como voluntária na instituição. Mas infelizmente Mino não sabe nenhuma informação proveitosa. Contudo ela aconselha Seiya a participar do torneio, concluindo que, dada a visibilidade mundial da Guerra Galáctica, Seika certamente verá Seiya pela TV e entrará em contato. Seiya concorda e decide que lutará, prometendo chegar até a final e se revigora de esperança em reencontrar Seika.

A primeira luta de Seiya na Guerra Galáctica é contra o Geki de Urso!
A primeira luta de Seiya na Guerra Galáctica é contra o Geki de Urso!

A cúpula do Coliseu Galáctico se fecha, o narrador explica que as lutas possuem até três rounds, podendo haver um vencedor tanto quando um lutador vencer dois rounds ou quando nocautear o adversário na contagem de 10 segundos. Ao vencedor do torneio será entregue a Armadura de Ouro, honra maior da ordem dos cavaleiros. A segunda e última luta preliminar da 1ª Fase está para começar: Seiya de Pégaso contra Geki de Urso, que logo de cara encosta a mão no ombro de Seiya e acaba se queimando com o cosmo flamejante do Cavaleiro de Pégaso. Seiya parte para o ataque e de cara acerta um chute de 1375 KGW no rosto do oponente, que se levanta e desdenha da pontuação obtida, ainda mais considerando que Seiya recebeu treinamento da Grécia, o berço dos cavaleiros. Geki contra-ataca com um "tackle", atingindo 1403 KGW. Desta vez é Seiya quem desdenha do adversário, considerando o seu tamanho e força física enormes. Porém Geki pega Seiya de surpresa, com um golpe de enforcamento que o ergue do chão, com uma força de 1878 quilogramas. Geki explica que usava esse golpe para matar centenas de ursos-pardos nas Montanhas Rochosas, no Canadá, local onde recebeu treinamento para se tornar cavaleiro. A pressão exercida pelo Urso aumenta, fazendo com que Seiya perca a consciência.

Mesmo desacordado, Seiya se lembra das aulas de Marin, quando ainda era um aprendiz. Marin lhe ensinara a atacar o ponto fraco dos oponentes, fato geralmente ligado a parte do corpo utilizada para atacar. A pressão do Abraço do Urso atinge 3000 quilogramas, fazendo todos no estádio terem a impressão de ouvir um estalo: o pescoço de Seiya quebrou! Na verdade não. Seiya é quem estraçalha os braços de Geki, para a seguir, desferir um chute decisivo. Geki permanece em pé e imóvel, mas cai logo a seguir e tem sua armadura aniquilada. O computador declara Seiya vencedor do primeiro round, mas dadas as condições do oponente, vence por nocaute, classificando-se para a segunda fase, ao lado de Jabu, que assistia à luta ao lado dos demais cavaleiros e notou que na verdade não fora apenas um golpe que derrotara Geki, mas sim centenas de chutes na forma de estrelas cadentes, imperceptíveis para as pessoas comuns. O torneio entra agora em sua segunda fase, restando apenas os oito maiores guerreiros do mundo. Quem ficará com a Armadura de Ouro?


Hyoga é o Cavaleiro de Bronze de Cisne!
Hyoga é o Cavaleiro de Bronze de Cisne!

Episódio 3: "Cisne, o guerreiro do gelo"

"Kigunasu! Hyōgen no Senshi"

Data original da estreia: 25 de outubro de 1986; no Brasil: 5 de setembro de 1994

Seiya aluga um apartamento próximo ao cais do porto, recebendo a visita de Mino e das crianças do orfanato. Em sua mansão, Saori é informada por Tatsumi que a Guerra Galáctica vem recebendo elogios da imprensa no mundo todo, mas ela parece estar mais preocupada com a ausência dos Cavaleiros de Cisne e Fênix. Tatsumi responde que não conseguiu falar com Fênix, mas que Cisne confirmou presença, porém ele atrasará. Longe dali, nas tundras geladas setentrionais árticas, no Leste da Sibéria, Hyoga abre uma fenda no gelo e mergulha até o fundo de um lago, na direção de um navio. Lá ele encontra o corpo de sua mãe em estado de criogenia e conta a ela que decidiu participar do torneio da Fundação Graad. Ao retornar à superfície, Hyoga encontra Jacob, filho de um aldeão e seu amigo, que se compromete cuidar do repouso da mãe de Hyoga, para que este possa disputar o torneio com tranquilidade. Hyoga vai então até a Parede de Gelo Eterno, a qual é conhecida por nunca haver derretido, há mais de 10 milhões de anos.

Com um único golpe, Hyoga destrói a montanha de gelo e em seu topo encontra a armadura de bronze de Cisne. Vestindo a armadura pela primeira vez, Hyoga promete vencer Seiya. O torneio galáctico chega ao seu terceiro dia, recebendo ampla cobertura da mídia internacional. Saori Kido recepciona o grande público presente na Arena do Coliseu Galáctico e explica a origem dos cavaleiros, desde a Grécia antiga. A organizadora do torneio discorre, informando que cada cavaleiro é protegido por uma constelação, que designa também o nome de sua armadura. Deste modo e considerando que existem 29 constelações no céu do norte e 47 no céu do sul, além de mais 12 constelações no meridiano equatorial, que representam os signos do Zodíaco e que dividem a esfera celeste em duas partes iguais, temos um total de 88 cavaleiros. Dentre todos os cavaleiros, serão reservadas aqueles que demostrarem uma valentia e uma tenacidade excepcionais, as armaduras mais poderosas do universo, as denominadas armaduras de ouro. Saori aponta para a Armadura de Ouro de Sagitário, objeto de desejo de todos os cavaleiros inscritos no torneio e que será entregue ao grande vencedor da Guerra Galáctica.

Hyoga de Cisne enfrenta Ichi de Hidra e congela o seu braço!
Hyoga de Cisne enfrenta Ichi de Hidra e congela o seu braço!

O narrador do torneio pede compreensão do público pelo atraso na terceira batalha, entre Cisne e Hidra, devido a ausência do primeiro. Jabu comenta com Seiya que Cisne deve estar com medo, já que seu sangue é misturado. Ele é meio russo, meio japonês, o que faz Seiya acreditar que só pode ser Hyoga, que aparece a tempo ao ringue e logo troca provocações com Jabu. A batalha entre Hyoga de Cisne e Ichi de Hidra começa, com Ichi tomando a iniciativa. Logo de cara Hidra crava uma de suas Presas Venenosas no braço de Cisne, explicando que elas penetram na armadura e liberam um veneno que mata o oponente lentamente. Hyoga ignora a advertência e as destrói com as mãos, demostrando um ar de superioridade. Hidra continua desferindo golpes no rosto de Hyoga, que não se defende. Ichi acerta um soco no peito de Hyoga e, para a surpresa do cavaleiro de Cisne, crava suas presas no peitoral da armadura do gelo. Ele explica que as presas da Hidra crescem rapidamente no lugar das anteriores e que, se um cavaleiro for inoculado pelo veneno pela terceira vez, o resultado será a sua morte. Hyoga desdenha do golpe de Ichi, rindo ironicamente.

Ele lembra Ichi do mito da Hidra de Lerna, derrotada por Hércules em seu segundo trabalho. Segundo o mito, a Hidra era uma serpente que possuía nove cabeças e era imortal, pois cada vez que tinha uma de suas cabeças arrancada, duas nasciam em seu lugar. Ele conclui dizendo que para derrotar Ichi, bastaria impedir que suas presas tornassem a crescer, concretizando seu intento ao congelar completamente o braço de seu oponente com um frio de 100 graus centígrados negativos. Ichi se desespera com seu braço dormente e contra-ataca, atingindo uma joelhada no rosto de Hyoga para, logo a seguir, enterrar suas presas, saídas de seu joelho, bem no elmo de Hyoga. Dessa vez parece trata-se de um golpe fatal, já que o veneno foi inoculado direto na cabeça do cavaleiro do gelo. Todavia, Hyoga permanece confiante e, com o poder de seu cosmo, ele facilmente congela as presas da Hidra cravadas em seu elmo. Ichi não entende a razão de seu veneno não surtir efeito em Hyoga, que explica que sua armadura é oriunda da Parede de Gelo Eterno, possuindo um poder inigualável e que com ela ele poderá derrotar todos os cavaleiros, até o último.

Porém Hidra não tem mais tempo para refletir, já que se encontra cercado por cristais de gelo que, ao se condensarem no punho do Cisne, causam o fenômeno chamado Pó de Diamante, golpe que aniquila totalmente a armadura de Hidra. Ichi vai a nocaute e o computador declara o Cisne vencedor e classificado para as semifinais. Hyoga promete para sua mãe que irá vencer o torneio e pede para ela esperar o seu retorno. Hyoga desce do ringue e encara Seiya, indagando quem seria o seu próximo adversário, pois, de acordo com a tabela de batalhas, poderia ser Seiya de Pégaso ou Shiryu, o cavaleiro de Dragão. A rivalidade entre Cisne, Pégaso e Dragão é latente.


Shiryu é o Cavaleiro de Bronze de Dragão!
Shiryu é o Cavaleiro de Bronze de Dragão!

Episódio 4: "O invencível golpe do Dragão"

"Doragon! Muteki no Ken to Tate"

Data original da estreia: 1 de novembro de 1986; no Brasil: 6 de setembro de 1994

Saori Kido chega ao Coliseu escoltada por Jabu e Tatsumi. Tem início a segunda batalha da 2ª Fase: Seiya de Pégaso enfrenta Shiryu de Dragão. Os oponentes começam o combate se analisando e trocando golpes. Shiryu quebra o ritmo acertando um golpe em cheio em Seiya, que desaba no chão. Parece que o Cavaleiro de Pégaso ainda sente os efeitos do combate anterior. Neste momento, Shiryu é interrompido pela chegada inesperada de Shunrei (irmã de criação). Ela traz a má notícia de que o velho mentor de Shiryu está doente e prestes a morrer, o que deixa o cavaleiro de Dragão preocupado, fazendo-o recordar dos momentos de seu treinamento. Seiya se levanta e o combate é retomado. Diante da urgência da situação, Shiryu escolhe dar um rápido ponto final na batalha, de modo a retornar imediatamente para a China e reencontrar seu mestre. Sendo assim, ele escolhe utilizar o golpe mais poderoso, aprendido de seu mestre: o Cólera do Dragão. O efeito do golpe é devastador, arremessando Seiya para o alto e depois ao chão.

Seiya não desiste fácil e torna a levantar e contra-atacar com seus Meteoros de Pégaso. Contudo todos os meteoros são rechaçados pelo escudo do Dragão. Shiryu explica que o material de seu escudo é diferente do das armaduras de bronze, pois foi banhado pelas águas da Grande Cachoeira de Rozan, formada a partir de estrelas caídas da Via-Láctea, por muitos e muitos séculos, tornando-o tão duro quanto um diamante, razão pela qual é tido por ser o escudo mais poderoso do mundo. Shiryu ataca novamente e Seiya se defende com seu braço, mas tem sua manopla esquerda completamente destruída e é arremessado para longe.

Seiya consegue fazer com que Shiryu destrua o próprio escudo e o próprio punho!
Seiya consegue fazer com que Shiryu destrua o próprio escudo e o próprio punho!

O Punho do Dragão é devastador e, junto com bloqueio mais poderoso do mundo, parecem dizer que Shiryu é invencível. Seiya torna a levantar e arma uma estratégia para derrotar o oponente. Seiya parte com tudo para cima de seu rival e os dois cavaleiros se chocam. A seguir vemos cada lutador num canto do ringue. Também vemos o escudo e o punho de Shiryu completamente destroçados e o capacete de Seiya quebrado: há sangue espalhado, saindo de sua cabeça. O que aconteceu? Como ninguém na arena entendeu os fatos como aconteceram, o placar de LED projeta em câmera lenta as imagens do combate. Podemos perceber claramente que Seiya se atirou de cabeça contra o escudo de Shiryu. Shiryu aproveitou para tentar acertar Seiya com seu punho direito, mas a cabeça do Cavaleiro de Pégaso deslizou para baixo. Deste modo, Shiryu arrebentou seu Escudo do Dragão com seu próprio punho direito. Hyoga relembra uma antiga lenda chinesa e conta aos demais cavaleiros sobre o enfrentamento entre a lança mais poderosa do mundo e o escudo mais poderoso do mundo, onde ambos empataram. Shiryu agora está desarmado, sem seu punho e escudo, ao passo que Seiya está quase morto e cai desmaiado. Cisne conclui que qualquer que venha a ser seu oponente, na semifinal, não terá condições de combate. Seiya acorda e se levanta. Shiryu retira totalmente sua armadura e desafia Seiya a fazer o mesmo.

Agora os dois estão em pé de igualdade. Andrômeda tenta intervir e os adverte que eles não podem lutar sem suas armaduras, pois sem elas, um deles ou ambos, correriam risco de morte. Uma vez ignorado o conselho de Shun, a luta prossegue. Shiryu indaga Seiya sobre o verdadeiro motivo que o move a lutar e revela o seu: ele luta para honrar seu venerável mestre, que o criou como um pai e que agora está à beira da morte. Os cosmos do Dragão e do Pégaso surgem atrás de seus cavaleiros.


Seiya e Shiryu travam um combate mortal na Guerra Galáctica!
Seiya e Shiryu travam um combate mortal na Guerra Galáctica!

Episódio 5: "A ressurreição do Dragão"

"Kiseki no Fukkatsu! Yūjō no Kosumo"

Data original da estreia: 15 de novembro de 1986; no Brasil: 7 de setembro de 1994

Shiryu parte para o ataque e troca golpes com Seiya, com as mãos nuas. Os dois medem forças nos punhos, enquanto o computador registra uma pressão muscular de 625 KGW do Pégaso, contra 643 KGW do Dragão. Seiya surpreende e lança um chute o qual o Dragão desvia, saltando para o alto. Os dois cavaleiros continuam se analisando, investigando um ponto fraco no oponente. Seiya dispara seus Meteoros de Pégaso, mas Shiryu se mantém ileso, se esquivando com facilidade da mAiolia dos meteoros, sendo necessário a ele bloquear apenas alguns deles com as mãos vazias. Shiryu explica que Seiya pretendia que seus golpes atingissem a velocidade do som, sendo que apenas alguns deles atingiram tal velocidade pretendida. Shiryu se projeta para lançar seu Cólera do Dragão, quando sente uma dor, ao perceber que um dos meteoros de Seiya o atingiu bem no estômago. Seiya aproveita o bom momento e dispara novamente seus meteoros contra Shiryu, que imagina mais uma vez tê-los desviado. Errado. Shiryu recebeu mais dois golpes do Cavaleiro de Pégaso e cai de joelhos no ringue. Shiryu se sente intimidado e inferiorizado por Seiya. Seiya revela a Shiryu que já descobriu seu ponto franco: ele percebeu que ao lançar o Cólera do Dragão, Shiryu baixa sua guarda. Shiryu fica perplexo em saber que mais alguém sabe de seu ponto fraco, pois imaginava que apenas o Mestre Ancião sabia sobre ele.

O velho mentor revelou a Shiryu que quando o espírito de luta de Shiryu se eleva, uma tatuagem do Dragão surge em suas costas. O ponto fraco de Shiryu está na garra direita da tatuagem do Dragão que, visto de frente, corresponde exatamente ao coração de Shiryu. Quando Shiryu aplica o Cólera do Dragão, inconscientemente ele baixa seu punho esquerdo, desprotegendo seu coração. Isso leva apenas um milésimo de segundo e, neste exato momento, ele fica vulnerável e correrá risco de morrer. De volta a luta, Shiryu lança seu Cólera do Dragão. Seiya observa claramente Shiryu abaixar seu braço esquerdo e mira seu golpe no peito de Shiryu, acertando-o exatamente neste ponto, ao mesmo tempo que Shiryu atinge o rosto de Seiya.

Seiya golpeia as costas de Shiryu e acaba salvando o Dragão da morte!
Seiya golpeia as costas de Shiryu e acaba salvando o Dragão da morte!

Shunrei, que estava ao lado do ringue, grita por Shiryu, que cai desmaiado, para fora do ringue. Seiya se apara nas cordas do hexágono e se mantém em pé. É o final de combate: Seiya de Pégaso vence sua segunda batalha na Guerra Galáctica, enquanto o público vai ao delírio, entre eles Makoto, Akira e Tatsuya. No orfanato, Mino fica feliz com a vitória, mas Seiya desaba na frente de todos e cai desacordado. Saori manda Tatsumi enviar Seiya para o hospital da Fundação imediatamente. Três médicos aparam Seiya e diagnosticam que ele precisa receber uma transfusão de sangue e uma cirurgia no cérebro, urgentemente. Outro médico escuta o coração de Shiryu e percebe que seu coração parou. O Dragão está morto. Seiya vai sendo carregado de maca para a ambulância, mas é interpelado por Shunrei que implora para que ele salve a vida de Shiryu. O Mestre Ancião lhe ensinara que se um dia acontecesse essa situação com Shiryu, seria necessário dar um novo golpe, pelas costas, para ressuscitá-lo. Seiya recobra os sentidos e pede para o levarem até Shiryu, pois ele quer ajudar a salvar o Dragão. Ban, Geki e Ichi chegam ao coliseu. Neste momento todos na arena percebem que a tatuagem do Dragão está desaparecendo. Se ela se apagar por completo significará que Shiryu não tem mais salvação. Andrômeda carrega Shiryu em suas costas, enquanto o Cisne aconselha Seiya a dar três passos para trás, pois, do contrário, apenas atravessaria o coração do Dragão. Mino se dirige ao coliseu. Seiya começa a se sentir mal e desmaia por ter perdido muito sangue.

No coliseu, a plateia clama pelo nome de Seiya, mas é a voz de Mino que o faz despertar e tomar a coragem necessária. Ele é o único que pode salvar a vida do Dragão. A tatuagem está quase desaparecendo quando Seiya lança um meteoro certeiro, que atinge em cheio as costas do Dragão, arremessando para longe Shun e Shiryu. A tensão é latente e o coliseu está em absoluto silêncio. Neste momento, podemos ouvir bem baixo o ritmo cardíaco de Shiryu. A tatuagem do Dragão também voltou: o Dragão está salvo! O coliseu explode em alegria. Seiya é carreado nos ombros por Geki de Urso: agora é a sua vez de receber cuidados especiais. O Cisne aguarda ansioso que Seiya se recupere, pois será ele quem o derrotará. As correntes de Andrômeda se movem na direção da Armadura de Ouro e podemos ver a sombra de um cavaleiro misterioso, ao fundo, que parece exercer uma ameaça a todos os presentes.


Shun de Andrômeda venceu a sua primeira luta contra o Jabu de Unicórnio!
Shun de Andrômeda venceu a sua primeira luta contra o Jabu de Unicórnio!

Episódio 6: "Fênix, o guerreiro que voltou do inferno"

"Fenikkusu! Jigoku wo Mita Senshi"

Data original da estreia: 22 de novembro de 1986; no Brasil: 8 de setembro de 1994

Seiya recebe a visita de Minu e das crianças no hospital da Fundação Graad. Shiryu e Shunrei também chegam no quarto e o Cavaleiro de Dragão agradece Seiya por ter salvado sua vida. Shiryu compartilha com Seiya suas percepções sobre um inimigo comum a todos os cavaleiros. No coliseu, Shun de Andrômeda e Jabu de Unicórnio iniciam o terceiro duelo pela 2ª Fase. Shun indaga Jabu sobre a necessidade desta batalha e afirma ter tomado parte do torneio apenas para reencontrar seu irmão, mas logo percebe que não há alternativa e que terá de lutar. Andrômeda espalha suas correntes pelo ringue. Jabu ataca seu oponente, mas é lançado para longe pelas correntes de Shun. Shiryu e Seiya concluem que este inimigo oculto deve ser Ikki, irmão de Shun e Cavaleiro de Fênix, e partem para o Coliseu.

Jabu acredita haver encontrado uma falha na muralha de aço formada pelas correntes e ataca por cima. Contudo, esta é a parte mais poderosa da nebulosa de Andrômeda, que contra-ataca destruindo a armadura de Unicórnio e dando a vitória do primeiro assalto a Shun. Neste momento as correntes de Andrômeda se movem e formam a palavra Axia, intrigando Shun sobre seu significado.

A Corrente de Andrômeda informa o perigo iminente através da palavra Axia!
A Corrente de Andrômeda informa o perigo iminente através da palavra Axia!

Jabu toma as correntes na mão. Shun pede para ele não atrapalhar a nebulosa, que está tentando passar um recado, quando Jabu recebe um choque de eletricidade de 10.000 volts, irradiado pela corrente nebulosa. As correntes de Andrômeda voltam a se agitar, demonstrando que o verdadeiro inimigo está muito próximo. Hyoga de Cisne e Nachi de Lobo sobem no ringue. Seiya e Shiryu chegam ao coliseu, no mesmo momento em que as correntes apontam para o cofre que guarda a sagrada Armadura de Ouro. Shun finalmente entende o que sua corrente estava querendo lhe dizer: a palavra axia, em grego, significa "coisa valiosa" e o mais valioso objeto neste local não era outra, senão a Armadura de Ouro. Neste momento, as luzes do Coliseu se apagam. De dentro da urna da Armadura de Ouro se levanta o décimo cavaleiro: ele é Fênix, que usa uma máscara que oculta parte de seu rosto. As luzes se acendem e o narrador pede aplausos para sua chegada. Shun percebe que Fênix está emanando uma energia de raiva e ódio, o que deixa a corrente de Andrômeda a ponto de atacar.

Shiryu diz que Fênix só pode ser Ikki, irmão mais velho de Shun. A corrente, contra a vontade de Shun, ataca o inimigo e se enrola no braço de Fênix. Ao ouvir que Fênix é Ikki, Shun se emociona e demonstra uma felicidade enorme ao revê-lo. Neste momento Shun se recorda da promessa que seu irmão lhe fizera, quando ambos foram separados ainda crianças: Ikki lhe prometera que um dia retornaria vivo ao Japão. E este momento finalmente parece ter chegado. Mas, para a perplexidade de todos, Ikki ataca violentamente seu irmão, destruindo um dos ombros da armadura de Andrômeda. Fênix levanta a máscara e confirma ser mesmo Ikki. Ikki declara estar cheio das lágrimas do irmão e anuncia que ele será o primeiro a morrer e o ataca.


Ikki de Fênix surge e interrompe a Guerra Galáctica, roubando a Armadura de Sagitário!
Ikki de Fênix surge e interrompe a Guerra Galáctica, roubando a Armadura de Sagitário!

Episódio 7: "A vingança do cavaleiro Fênix"

"Ubawareta! Gōrudo Kurosu"

Data original da estreia: 29 de novembro de 1986; no Brasil: 9 de setembro de 1994

Ikki atinge Shun em cheio, deixando o Cavaleiro de Andrômeda perplexo. Jabu pede que Ikki não se intrometa, pois estava atrapalhando sua luta com Shun. Ikki rapidamente dispara um golpe, que nocauteia o Cavaleiro de Unicórnio. A seguir, Fênix focaliza seu ódio para Saori Kido, insultando Mitsumasa Kido, sendo repreendido por Tatsumi. Ikki não se intimida e promete se vingar do mordomo pela surra que sofreu no passado. Temos um flashback de quando os cavaleiros ainda eram treinados na mansão de Mitsumasa Kido. Shun e Nachi estão treinando. Shun chora ao se machucar, sendo consolado por seu irmão. Nachi põe em dúvida o parentesco de Ikki e Shun, dada a diferença de temperamento entre ambos, deixando Ikki nervoso a ponto de derrubar o futuro cavaleiro de Lobo. Tatsumi reúne todos os órfãos, pois era chegado o momento de sortear os locais onde os aspirantes iriam concluir seus treinamentos ao redor do mundo. Jabu é sorteado para treinar em Oran, na Argélia. Shiryu é designado para os Cinco Picos Antigos, em Rozan, na China. Nachi para o Condado de Bomi, na Libéria. Seiya para o Santuário em Atenas, na Grécia. Geki para as Montanhas Rochosas, no Canadá. Ban para o Monte Kilimanjaro, na Tanzânia. Ichi para o Lago Höltz, na Finlândia. Hyoga para Kohoutek, no Leste da Sibéria.

Chega a vez de Shun: ele é contemplado com a Ilha da Rainha da Morte, o lugar mais temido por todos, pois lá é conhecido por ser uma filial do inferno, na Terra. Com certeza Shun era o menos indicado para treinar neste local. Contrariando as regras Ikki se propõe ir no lugar de seu irmão, o que é prontamente vetado por Tatsumi. Contudo, Mitsumasa Kido intervém em favor de Ikki e permite que ele vá para a Rainha da Morte, ao invés de Shun, pois este seria o seu destino. Nesse momento, Seiya aproveita para pedir ao Sr. Kido que lhe prometesse que, se retornasse ao Japão com a armadura, ele poderia rever sua irmã, no que é prontamente atendido pelo avô de Saori. Longe dali, Tatsumi amarra e espanca Ikki com um bastão, por supostamente tê-lo humilhado na frente do Sr. Kido. Após a surra, Ikki é transportado num cargueiro, quase morto, para a Ilha da Rainha da Morte. Com muito ódio, Ikki jura vingança.

Ikki vence facilmente o cavaleiro Nachi de Lobo!
Ikki vence facilmente o cavaleiro Nachi de Lobo!

De volta ao presente, Nachi, Cavaleiro de Lobo, se apresenta como oponente de Ikki, pois de acordo com a tabela de batalhas, seria ele o adversário de Fênix. Como Jabu não tinha mais condições de lutar, Shun passa às semifinais e a luta passa ser entre Lobo e Fênix. Ikki fala o que pensa sobre esse torneio sem sentido e que não está lá para tomar parte dele. Seu objetivo é unicamente se vingar de todos. Após ser provocado por Nachi, Ikki dispara um golpe diretamente na testa de seu oponente, paralisando-o. Nachi passa a ter um pesadelo acordado: ele imagina ver um punho gigante de Ikki que o ataca e estraçalha cada parte de sua armadura. Nachi recobra a consciência e está em estado catatônico. Ikki explica que ele despedaçou a alma do Lobo e o derruba com apenas um dedo. Fênix é declarado o vencedor pelo computador. Seiya tenta falar com Nachi, mas é em vão pois o Lobo permanece atônito. Ikki golpeia Tatsumi de longa distância, lembrando das pancadas que recebeu no passado. Então ele desafia Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun e revela ter assistido a todos os combates.

Neste momento Ikki é interrompido por seus subordinados, os Cavaleiros Negros, que usam trajes negros replicados da armadura de Fênix. Hyoga lembra da origem destes cavaleiros e que Atena não os aprova, dado que eles lutam por seus próprios interesses. Os Cavaleiros Negros rapidamente dominam os quatro Cavaleiros de Bronze presentes. Com um estalar de dedos, Ikki ordena aos seus subordinados que roubem a Armadura de Ouro, tarefa facilmente cumprida pelos Cavaleiros Negros, para o desespero de Saori Kido. Ikki e o Cavaleiros Negros desaparecem, deixando para trás apenas a urna da Armadura de Ouro, vazia. Seiya promete recuperar a Armadura de Ouro.


Ikki acabou vestindo a Armadura de Sagitário, mas Seiya chegou para acabar com seu plano!
Ikki acabou vestindo a Armadura de Sagitário, mas Seiya chegou para acabar com seu plano!

Episódio 8: "À procura da Armadura de Ouro"

"Taose! Ankoku Fenikkusu Gundan"

Data original da estreia: 6 de dezembro de 1986; no Brasil: 12 de setembro de 1994

Hyoga, Seiya, Shiryu e Shun partem atrás dos Cavaleiros Negros, que fogem com as partes das Armadura de Ouro pelas ruas de Tóquio. A fundação manda um helicóptero para ajudar nas buscas, mas Ikki o derruba com apenas um golpe. Hyoga, que foi na frente, deixa um rastro de neve, para ajudar Shun e os demais a encontrar o caminho. Os quatro cavaleiros se reúnem e as corrente de Andrômeda detecta a presença do inimigo na direção do porto, mesmo local onde Ikki partiu para a Ilha da Rainha da Morte, há seis anos. Ikki está escondido num galpão, no cais, e está em posse da Armadura de Ouro.

Ikki veste a Armadura de Ouro, mas é por pouco tempo, pois Seiya invade o armazém a tempo de impedi-lo com um golpe que arremessa Fênix para longe, ao mesmo tempo que retira a armadura dourada de seu corpo. Ikki ordena às suas sombras que levem a armadura e parte para cima de Seiya. Shun tenta falar com Ikki, mas Fênix lhe vira as costas.

Shiryu sabe uma forma de tentar restaurar as Armaduras de Pégaso e Dragão!
Shiryu sabe uma forma de tentar restaurar as Armaduras de Pégaso e Dragão!

Hyoga encurrala um dos Cavaleiros Negros numa estação de trem, derrotando-o com seu Pó de Diamante e recuperando o braço esquerdo. Shiryu e Shun encurralam mais dois Cavaleiros Negros, no cais do porto. Após derrotá-los, Shun recupera a perna esquerda, ao passo que Shiryu consegue o braço direito. Seiya encontra um cavaleiro negro no estacionamento e lhe toma a perna direita. Antes de morrer, o cavaleiro negro revela que Ikki é apoiado pelos quatro Cavaleiros Negros mais poderosos, os chamados "Veteranos" e que os Cavaleiros de Bronze não têm nenhuma chance contra eles. Longe dali, num penhasco, os Cavaleiros Negros sobreviventes se reúnem com Ikki e reportam a perda de quatro partes da Armadura de Ouro. Eles entregam a Ikki a máscara, as ombreiras, o peito, o corpo e a cintura. Em sua mansão, Saori lamenta as atitudes do cavaleiro de Fênix.

De volta ao porto, os quatro Cavaleiros de Bronze se reúnem e concluem que o resultado teria sido diferente se Seiya e Shiryu tivessem usado suas armaduras, as quais estão inutilizadas desde a batalha entre ambos, no Torneio Galáctico. Shiryu lembra que seu mestre lhe dissera certa vez ser possível restaurar as armaduras danificadas permanentemente, como era o caso das armaduras de Pégaso e do Dragão, e parte para um lugar chamado Jamiel a fim de consertá-las.


Os Cavaleiros Negros surgem para enfrentar os Cavaleiros de Bronze!
Os Cavaleiros Negros surgem para enfrentar os Cavaleiros de Bronze!

Episódio 9: "Os Cavaleiros do Apocalipse"

"Kyouteki! Ankoku Shiten'nou Arawaru"

Data original da estreia: 13 de dezembro de 1986; no Brasil: 13 de setembro de 1994

A imprensa internacional dá ampla divulgação ao roubo da Armadura de Ouro por um dos competidores, bem como à interrupção do torneio em plena semifinal. Saori Kido e Tatsumi dão entrevista coletiva e tentam explicar a situação, assim como as providencias que serão tomadas com o propósito de recuperar as partes faltantes. Antes de encerrar a entrevista, Saori explica o ideal de seu avô, que não era o de promover um combate voltado apenas para a batalha em si, mas sim o de promover o espírito de nobreza e a coragem, valores esquecidos pela sociedade. Seiya interrompe a entrevista e entra na sala onde ela acontecia, acompanhado de um cão policial chamado Hayate, o melhor cão farejador da polícia de Tóquio. Com autorização de Saori, o cão inicia os trabalhos e dispara na direção de uma floresta. Perto dali, Shun se pergunta sobre o motivo de seu irmão tê-lo atacado. Shun chega até uma árvore e a reconhece como um local em que Ikki treinava na infância, sendo que as marcas dos socos permanecem registradas até hoje. Neste instante surge uma nova marca na árvore, uma cruz do norte: um típico sinal do cavaleiro da constelação do Cisne.

O ambiente é envolto por uma névoa fria. A árvore é partida ao meio e, ao fundo, Shun ouve a voz de Hyoga, que surge vestindo uma armadura negra. O Cisne ataca Shun, que não consegue se defender, pois sua corrente foi congelada. O cavaleiro então revela não ser Hyoga, mas sim o cavaleiro de Cisne Negro, um dos aliados de Fênix. Cisne Negro se prepara para desferir o golpe fatal contra Shun, quando sente seu braço direito congelar: quem fez isso foi Hyoga, o verdadeiro Cisne, que apareceu para socorrer Andrômeda.

Ikki lidera os Cavaleiros Negros com o intuito de roubar as partes da Armadura de Ouro de Sagitário!
Ikki lidera os Cavaleiros Negros com o intuito de roubar as partes da Armadura de Ouro de Sagitário!

Com seu poder, Hyoga transforma a neve negra que envolve o local em neve branca e desafia o Cisne Negro para decidir quem merece ostentar a verdadeira cruz do norte. Seiya e Hayate chegam ao local da batalha. O Cavaleiro de Pégaso se dispõe a ajudar Hyoga na luta, o que é prontamente rejeitado pelo Cisne, que entende que a batalha é somente dele. Cisne Negro ataca com sua Tempestade Negra de Gelo e pensa ter congelado o Cisne Branco. Porém, apenas a camada exterior da pele de Hyoga foi congelada. Após se livrar do golpe de congelamento do Cisne Negro, Hyoga contra-ataca com seu Pó de Diamante, tendo êxito em congelar a perna direita do Cisne Negro. A luta, porém, é interrompida por correntes negras, que atacam Hyoga de surpresa. Surgem Andrômeda Negro, Pégaso Negro e Dragão Negro, que desdenham da demora da batalha de Cisne Negro. Os quatro se apresentam como os Cavaleiros do Apocalipse, ou Os Veteranos, e desaparecem nas densas brumas. Hyoga percebe que não venceu a batalha, já que foi contra golpeado e teve seu braço direito congelado pelo adversário. Seiya conclui que os dois lados se equivalem em poder, sendo difícil dizer quem irá vencer. Longe dali, Saori ativa o planetário localizado em sua mansão e relembra dos momentos felizes que passou com seu saudoso avô, de seus ensinamento sobre as estrelas e de como elas guiam nossas vidas. Ela implora para que seu falecido avô a ajude a descobrir o paradeiro da Armadura de Ouro e, surpreendentemente, é atendida. Uma rajada de luz preenche o local e Mitsumasa Kido surge, sentado na cadeira a frente.

O Sr. Kido lembra que, antes de morrer, já alertara sua neta sobre a possibilidade de interrupção da Guerra Galáctica por forças ocultas que poderiam tentar usar o poder da armadura de ouro e que Ikki era apenas a ponta do iceberg diante das ameaças que surgirão. Ele sugere que Saori una os cavaleiros com o propósito de combater essas forças. Saori lamenta não conseguir exercer esse controle sobre os Cavaleiros de Bronze, já que não se dá bem com eles. Mitsumasa tranquiliza Saori e diz que até Deusa Atena, notadamente orgulhosa, sabia agir com doçura e impor naturalmente sua liderança sobre os cavaleiros em eras mitológicas. Mitsumasa se despede e desaparece, para desespero de Saori, que ainda tinha muitas perguntas para fazer a seu avô. Num penhasco de uma praia, Ikki reúne os Quatro Cavaleiros do Apocalipse e entrega a cada um, uma das nove partes da armadura de ouro. Assim, o Pégaso Negro fica responsável por guardar a cintura. O Dragão Negro fica com o peitoral. Cisne Negro fica com as ombreiras e Andrômeda Negro com a parte que protege o corpo. Ikki detém a máscara, totalizando cinco partes em seu poder. Ikki os adverte que sua missão não é apenas proteger as cinco partes, mas sim recuperar as outras quatro partes e também destruir os Cavaleiros de Bronze. Missão a qual eles acatam e prometem cumprir fielmente.


Shiryu chega Jamiel com o intuito de restaurar as Armaduras de Pégaso e Dragão!
Shiryu chega Jamiel com o intuito de restaurar as Armaduras de Pégaso e Dragão!

Episódio 10: "O Túmulo das Armaduras Sagradas"

"Ayaushi Shiryu! Kurosu no Hakaba"

Data original da estreia: 20 de dezembro de 1986; no Brasil: 14 de setembro de 1994

Em seu quarto no cais do porto, Seiya recebe uma visita inesperada: é Saori Kido, a herdeira de Mitsumasa Kido e controladora da Fundação Graad. Saori revela a Seiya uma carta entregue em sua mansão. Trata-se de um desafio de Fênix aos Cavaleiros de Bronze, pelo qual ele sugere encontrá-los, em uma semana, no Vale da Morte, um local próximo ao Monte Tateyama, na cordilheira do Monte Fuji, de modo que poderiam batalhar pela posse da armadura de ouro. Saori fala da necessidade do retorno imediato de Shiryu com as armaduras do Pégaso e do Dragão, devidamente restauradas, fato que irrita Seiya, dado o modo arrogante como ela se expressa e de supostamente ela estar apenas preocupada com a recuperação da armadura de ouro. Contudo, para a surpresa de Seiya, Saori se diz preocupada mesmo é com a segurança do Cavaleiro de Pégaso, eis que seria muito perigoso para ele lutar desprotegido, isto é, sem a sua armadura. Logo a seguir, Saori parte da casa de Seiya, que uma vez sozinho reflete sobre a conversa que teve a pouco e percebe uma sutil mudança de comportamento da outrora arrogante e mimada neta de Mitsumasa Kido. Shiryu finalmente chega até os Cinco Picos Antigos, na China e fica feliz ao reencontrar seu mestre e constatar que ele está bem. A doença do velho ancião não passou de um teste dado pelo mestre a seu discípulo com o objetivo de observar sua reação dentro de em um estado emocional adverso.

O resultado foi insatisfatório, na medida em que Shiryu se deixou levar pelos sentimentos e isto o atrapalhou no combate e quase lhe custou a vida. Shiryu pede ao seu mestre que lhe diga onde ele poderia levar as armaduras de bronze para serem restauradas. O mestre ancião o aconselha a desistir da ideia, eis que o local é muito perigoso. Contudo Shiryu precisa cumprir a missão. O mestre então resolve testar Shiryu, para saber se ele está apto a ir até Jamiel e encontrar-se com um homem chamado Mu. Shiryu passa no teste e o mestre permite sua partida. Passados três dias, Shiryu chega até Jamiel, uma região na cordilheira do Himalaia, próxima à fronteira entre a China e a Índia, com uma altitude média de 6.000 m. O ar em Jamiel é tão rarefeito que, mesmo para os tibetanos, a escalada é considerada muito perigosa. Shiryu chega até um ponto tomado por uma névoa espessa e com um golpe no ar ele dissipa a bruma e descobre que o local é tomado por esqueletos de cavaleiros mortos, conforme avisado por seu mestre: trata-se do Túmulo das Armaduras Sagradas. Os fantasmas do lugar passam a falar com Shiryu e advertem para que o Dragão vá embora, caso contrário ali também seria o seu túmulo. As cabeças dos esqueletos se unem aos seus corpos e ameaçam a vida do cavaleiro de Dragão.

Shiryu se sacrifica para recuperar as armaduras, principalmente a de Pégaso!
Shiryu se sacrifica para recuperar as armaduras, principalmente a de Pégaso!

Shiryu ataca os esqueletos, que vestem armaduras, e vai destruindo um a um. O líder do bando, todavia, o desafia a suportar o ar rarefeito, o qual não faz efeito sobre os esqueletos e convida o cavaleiro de Dragão a se unir aos espíritos dos que se foram. Shiryu recusa o convite e diz necessitar retornar aos seus amigos. Os esqueletos se organizam numa formação em fila e atacam. Shiryu relembra dos ensinamentos de seu mestre ao aplicar-lhe o teste e percebe que deve atacar os inimigos ao mesmo tempo em que avança sobre o território inimigo. Ele dispara seu golpe Cólera do Dragão e vence todos os seus adversários. A névoa que envolvia o local se dissipa e Shiryu nota estar num estreito corredor que forma um precipício, enquanto os cavaleiros mortos que enfrentara a pouco encontram-se espetados em estacas crescidas a partir do chão e logo percebe o quão valiosos foram os conselhos de seu mestre. Shiryu continua subindo a montanha e ao chegar ao seu topo, encontra o Castelo de Mu, uma construção sem portas nem entradas. Shiryu é recepcionado com uma chuva de pedras que o esmagam. No topo do castelo está uma criança, com poderes paranormais que desdenha do fato de ele ter conseguido passar pelo Túmulo das Armaduras Sagradas e chegado ao templo. Shiryu se levanta e reclama da forma em que foi recebido. O jovem, usando telecinése, ameaça jogar outra pedra, mas Shiryu quebra a rocha, que despedaça e cai sobre a cabeça do menino.

O menino desafia Shiryu a subir até o topo do castelo, já que este não possui entradas. Shiryu ataca o castelo e derruba o primeiro andar com um único golpe, forçando a queda do garoto. Pensando que se tratava de Mu, Shiryu pede a seu interlocutor que conserte as armaduras, o que é prontamente recusado pelo garoto que afirma não ser Mu. Na verdade Mu está ao lado de Shiryu, neste exato momento, só que invisível. Aliás, ele esteve o tempo todo ao seu lado, sem que ele se desse conta. Mu revela-se para Shiryu e pergunta em que pode ajudar. Shiryu renova o pedido de conserto das armaduras, mas Mu recusa o pedido, alegando que as armaduras já estão mortas e restaura o castelo para sua posição original, usando apenas os poderes de sua mente. Shiryu implora para que Mu tente restaurar as armaduras, o qual responde haver apenas uma única chance para que isto ocorra e que ela depende da doação de uma significante quantidade de sangue de um cavaleiro. É uma hipótese muito arriscada, já que o processo de restauro necessita de mais da metade do sangue de um cavaleiro e, como é sabido, o ser-humano pode morrer se perder mais de um terço de seu sangue. Shiryu resolve se arriscar, eis que sua vida já fora posta à prova uma vez e ele apenas ressuscitou com a ajuda de Seiya, sendo que agora caberia a ele retribuir ao seu amigo, salvando a sua armadura sagrada. Um demoníaco Mu ataca Shiryu e o joga do penhasco. Mas isto não passou de um pesadelo de Seiya, que acorda em sua casa e mostra-se ansioso com o fato de que o dia marcado por Ikki havia chegado.


Shun dá a Seiya e a Hyoga guizos, para que o grupo possa se orientar!
Shun dá a Seiya e a Hyoga guizos, para que o grupo possa se orientar!

Episódio 11: "Seiya enfrenta o Pégaso Negro"

"Shito! Kyoufu no Kokushi Ken"

Data original da estreia: 27 de dezembro de 1986; no Brasil: 15 de setembro de 1994

Seiya, Hyoga e Shun chegam ao Vale da Morte, na cordilheira de Tateyama. Ao chegarem ao local, são recepcionados pela voz de Ikki, que diz os aguardar na Pedra do Leão, próximo ao campo de Amitaba. Shun dá a Seiya e a Hyoga guizos, para que o grupo possa se orientar. Logo após, os três se separam e tomam rumos diferentes. Seiya permanece no local e pressente a inesperada chegada de Shiryu, porém isso não passou de uma ilusão. Era apenas a urna da armadura de Pégaso. Seiya veste sua armadura e sente que ela está ainda mais poderosa. Inconformado, Seiya percebe a presença de alguém e o ataca.

É Kiki, que se sente ofendido ao ser mal recebido pelo Cavaleiro de Pégaso. Kiki explica que Shiryu não tinha condições de trazer a armadura e por isso seu mestre, Mu, o havia enviado para realizar esta missão. Kiki conta também sobre os acontecimentos que levaram Shiryu a doar seu sangue e arriscar sua vida por Seiya, que se sente grato ao amigo e entrega um guizo para que Kiki dê a Shiryu, caso ele retorne de Jamiel, partindo a seguir.

Pégaso Negro acaba atingindo Seiya com a terrível Morte Negra!
Pégaso Negro acaba atingindo Seiya com a terrível Morte Negra!

Surge o Pégaso Negro, que logo dispara um golpe. Seiya se defende e contra-ataca. O Cavaleiro Negro lança seu Meteoro Negro, derrubando o Cavaleiro de Pégaso, que se levanta e percebe que o espírito de Shiryu habita em sua armadura restaurada. Os dois cavaleiros lançam seus meteoros. Seiya é atingido pelo Meteoro Negro, mas o Pégaso Negro cai derrotado pelo Meteoro de Pégaso. Após recuperar a cintura, antes de posse do Cavaleiro Negro, Seiya houve de um moribundo Pégaso Negro que logo ele também morrerá, tendo em vista que foi atingido em cheio, ao menos uma vez, pelo Meteoro Negro. Conforme advertido, Seiya logo começara a sentir os efeitos da terrível Morte Negra. Seu corpo começa a pesar e a queimar por dentro e nada que Seiya faça parece amenizar os sintomas. Começam a aparecer pontos negros em seu corpo que se transformam em manchas cada vez maiores. O Pégaso então cai no precipício, junto com as partes da armadura de ouro em seu poder. Longe dali, Hyoga e Cisne Negro se reencontram e prometem travar um tira-teima para ver quem merece ostentar a Cruz do Norte. Cisne Negro dispara a Tempestade Negra de Gelo, que congela a cachoeira local.

Contudo, o ar frio do Cisne Negro não surte efeito algum no Cisne, que prende seu oponente com o Circulo de Gelo. Hyoga dispara então um golpe inédito, ainda mais poderoso que o Pó de Diamante, o Trovão Aurora, que arremessa o Cavaleiro Negro para o alto e o congela no topo da montanha. Todavia, para dar uma chance de sobrevivência ao Cisne Negro, Hyoga deixa de congelar sua cabeça e braço direito, mas ao invés disso, Cisne Negro aproveita a deixa e transfere todos os dados gravados por sua retina ao emblema do Cisne, que adornava seu elmo e o teletransporta para Ikki, que recebe a mensagem e agora já sabe como agirá caso venha enfrentar Hyoga. O Cisne Negro morre, cedendo a posse dos ombros da Armadura de Ouro. Hyoga passa perto do vale onde Seiya agoniza, mas parece não sentir a presença do companheiro e parte em direção a Ikki, pois acredita ser o único com poder para derrotá-lo. Hyoga finalmente encontra Ikki e logo parte para cima do líder dos Cavaleiros Negros.


Ikki acabou golpeando o coração de Hyoga após o Cisne Negro revelar como era o golpe do Hyoga!
Ikki acabou golpeando o coração de Hyoga após o Cisne Negro revelar como era o golpe do Hyoga!

Episódio 12: "As correntes da amizade"

"Tsukame! Yujou no Nebyura Chen"

Data original da estreia: 10 de janeiro de 1987; no Brasil: 16 de setembro de 1994

Hyoga toma a iniciativa do combate e ataca com o Pó de Diamante, facilmente repelido por Fênix que, utilizando apenas uma mão, devolve o golpe contra o Cisne, que se choca contra as rochas. Ikki o adverte que um golpe usado contra um cavaleiro não pode ser utilizado duas vezes, além de dar ênfase ao fato de que Hyoga não superou a morte de sua mãe. Enquanto Hyoga fica surpreso com a capacidade de Ikki de ler pensamentos, Fênix dispara o Espírito Diabólico, que surte efeito imediato. Cisne tem uma recordação de suas visitas ao túmulo de sua mãe, mas a memória se transforma num pesadelo no momento em que o corpo de sua mãe apodrece, para seu desespero. Hyoga se levanta e desdenha do golpe, alegando que Ikki despertou sua ira e ataca com o Trovão Aurora, que pretensamente congela Fênix no topo da rocha. A Armadura de Fênix aparece desmontada no chão e Ikki surge, desarmado. Ele explica que o Cisne Negro, antes de morrer, lhe enviara o emblema do cisne, objeto onde gravou todas as informações sobre o golpe do Cisne.

Hyoga percebe que está paralisado, pois que o Espírito Diabólico dilacerou seu sistema nervoso. Fênix, com as mãos nuas, golpeia o peito de Hyoga, aparentemente varando seu coração. Ikki ensina seu oponente que ele foi derrotado por estar apegado às imagens do passado e que um cavaleiro deve abandonar esses sentimentos no campo de batalha. Antes de morrer, Hyoga mantém o braço direito de Ikki preso em seu peito, bem como o congela. Ikki se preparava para dar o golpe fatal com a mão esquerda, quando Hyoga desaba no chão. Uma cruz aparece de relance, sobre o peito de Cisne. Ikki toma as duas partes da armadura que estavam com Hyoga. Entediado, Kiki resolve assistir às batalhas, mas é surpreendido pela chegada de um homem: é Shiryu, que prova estar vivo, para a felicidade do aprendiz de Mu. Shiryu decide participar da luta, mas Kiki o lembra que ele não pode sangrar, pois isto poderia ser-lhe fatal, conforme advertido por Mu e lhe entrega o guizo dado por Seiya.

Shiryu toma o lugar de Shun na batalha, permitindo ao companheiro partir em socorro de Seiya!
Shiryu toma o lugar de Shun na batalha, permitindo ao companheiro partir em socorro de Seiya!

Cada vez mais fundo no abismo, o corpo de Seiya está completamente tomado pela Morte Negra. Shun passa perto do local e ouve o som do guizo e encontra Seiya à beira da morte. Seiya começa a delirar e houve a voz de sua mestra falando com seu cosmo, lhe encorajando. Shun lança suas correntes para resgatar o amigo. Neste momento, Shun é surpreendido por um ataque de correntes: surge o Andrômeda Negro que explica sobre a condição de Seiya e, considerada sua condenação, Shun deveria esquecê-lo. Shun está dividido entre salvar Seiya ou enfrentar o inimigo, que se aproveita da situação. As Correntes Negras se transformam em serpentes que parecem picar o Cavaleiro de Andrômeda. Surge o Dragão Negro, que revela que Shun é irmão de Ikki, assim como ordena ao companheiro que termine logo com batalha, sendo prontamente atendido. As serpentes negras cobrem completamente o corpo de Andrômeda e o sufocam. Percebendo que seu amigo está em apuros, Seiya corta a corrente que o segurava e, para o desespero de Shun, afunda ainda mais no vale da morte. Diante da impossibilidade de resgatar Seiya desta vez, Shun concentra seu cosmo e se livra de todas as serpentes, que tornam a ser correntes, para então contra-atacar com sua Corrente Nebulosa, o que fatalmente derrota Andrômeda Negro e recupera o corpo da armadura de ouro.

O Dragão Negro parabeniza Andrômeda pela vitória e lhe oferece o peitoral, parte que lhe coube proteger, a qual, somada às duas partes em sua posse e às três detidas por Seiya, totalizam 6 das 9 partes da armadura. Assim, o vencedor desta batalha entre eles ficará com 2/3 da armadura de ouro. Para a surpresa de Dragão Negro e alegria de Shun, surge diante deles o Cavaleiro de Dragão. Shiryu toma o lugar de Shun na batalha, permitindo ao companheiro partir em socorro de Seiya. O Dragão Negro tenta impedi-los, mas Shun consegue descer para resgatar o Cavaleiro de Pégaso. Dragão Negro não entende a razão pela qual alguém arrisca sua vida para salvar um moribundo e Shiryu explica que isso se chama amizade. O confronto entre os dragões é latente e inevitável.


Shiryu utiliza o Cólera do Dragão e volta a sangrar!
Shiryu utiliza o Cólera do Dragão e volta a sangrar!

Episódio 13: "As façanhas explosivas"

"Moe Agare! Honou no Ichigeki"

Data original da estreia: 17 de janeiro de 1987; no Brasil: 19 de setembro de 1994

Shiryu e Dragão Negro entram em combate. Um pequeno arranhão, causado pelo adversário, e seguido de sangramento, faz Shiryu se recordar dos conselhos de Mu a respeito dos riscos decorrentes da hemorragia, lembrança que o faz lutar na defensiva. O Dragão Negro percebe a estratégia do rival e aproveita para castigá-lo ainda mais. Com seu golpe Furacão do Dragão Negro, Shiryu é lançado para longe. Os dois cavaleiros discutem a respeito da amizade, cada qual defendendo seu ponto de vista. Enquanto Shiryu está desmaiado, Dragão Negro aproveita para tomar a corrente de Andrômeda nas mãos, com o objetivo de quebrá-la e, com isso, dar um fim em Shun e Seiya.

Shiryu se levanta e recorda das aulas de seu mestre, que lhe explicara que o Cólera do Dragão costuma provocar uma inversão do fluxo sanguíneo, nas veias daquele que o dispara. Portanto, usá-lo neste momento, poderia ser extremamente perigoso, pois, devido ao seu estado físico debilitado, um colapso capilar poderia ser fatal. Inobstante a isso, Shiryu resolve usar seu golpe e chama o Dragão Negro para o combate. Ele retira sua armadura e então surge em suas costas, a tatuagem do dragão. Os dois cavaleiros se projetam e lançam seus golpes, prevalecendo o de Shiryu, que vence a luta, mas a seguir desmaia, com parte de seu sangue esparramado pelo chão.

Dragão Negro resolveu voltar a acreditar na amizade e salvou Shiryu da morte!
Dragão Negro resolveu voltar a acreditar na amizade e salvou Shiryu
da morte!

Shiryu acorda e ouve a voz do Dragão Negro que, para sua surpresa, ainda está vivo. O Dragão Negro, de frente para Shiryu, se coloca em posição para disparar seu golpe e o dispara. Sem forças, Shiryu imagina que chegou seu fim, mas supreendentemente Dragão Negro dispara um golpe que fura o peito de Shiryu, que contém o sangramento. De fato é uma aplicação de cura num ponto vital, que faz o sangue de Shiryu estancar imediatamente. Agora é o Dragão Negro quem está à beira da morte. Indagado por Shiryu sobre o motivo de salvar-lhe a vida, Dragão Negro responde que foi pelo fato de que resolveu acreditar na amizade, conforme defendido por Shiryu. Mas é tarde demais, já que o Dragão Negro morre nos braços de Shiryu, por ferimentos decorrentes do Cólera do Dragão. Shiryu parte em direção de Shun e Seiya, para ajudá-los. O estado de saúde de Seiya é alarmante e seu corpo está completamente tomado pela Morte Negra. Para o espanto de Shun, Shiryu fura o peito de Seiya, a ponto do Cavaleiro de Andrômeda tentar detê-lo. Shiryu explica que pretende atingir os 13 pontos cósmicos ou vitais de Seiya (correspondentes às 13 estrelas da constelação de Pégaso), com o objetivo de fazer escorrer o sangue contaminado, por meio de perfurações na pele de seu amigo e assim procede até o fim.

Encerrado o processo, Shun e Shiryu partem em direção de Ikki, deixando Seiya para trás e levando consigo seis partes da armadura de ouro. Ikki surge diante dos dois e revela que matou o Cisne. Shun ataca um atônito Shiryu e se rende a Ikki, oferecendo sua vida para que a batalha entre eles tenha um fim. Num primeiro momento Ikki pensa que Shun traiu seus amigos para se juntar a ele, mas logo percebe que Shun continua o mesmo de sempre e o ataca violentamente. Ikki se prepara para dar o golpe fatal em Shun, mas é surpreendido por Seiya, que surge envergando novamente a armadura de Pégaso e com a energia revigorada. Seiya dispara seus meteoros, mas mostra que ainda está debilitado, sendo que seus golpes sequer atingem Fênix, que se prepara para revidar.


Ikki golpeia novamente o coração do Hyoga, que acaba salvo pela cruz do norte!
Ikki golpeia novamente o coração do Hyoga, que acaba salvo pela cruz do norte!

Episódio 14: "A derrota do Espírito Diabólico"

"Yaburetari! Genma Ken"

Data original da estreia: 24 de janeiro de 1987; no Brasil: 20 de setembro de 1994

Ikki se prepara para atacar Seiya, mas é pego de surpresa pela aparição de Cisne, quem ele supunha haver matado. Shiryu se recupera e agora Ikki está cercado pelos demais Cavaleiros de Bronze. Ele desdenha da situação e se prepara para atacar Shun, que tenta fazê-lo lembrar de sua promessa de retorno, dada há 6 anos. Antes que Ikki atacasse seu irmão, Hyoga se interpõe e chama Ikki para o combate. Os dois voltam a se provocar e atacam. Hyoga ataca com o Pó de Diamante, enquanto Ikki dispara o Espírito Diabólico. O sol reflete na joia emitida pelo coração de Hyoga e forma uma barreira de gelo. Ikki tem seu ataque repelido por esta barreira, a qual reflete como um espelho, o Espírito Diabólico, e agora é ele quem está paralisado e aparenta sentir os efeitos de seu próprio golpe. De fato, Fênix tem uma ilusão pela qual os Quatro Veteranos o traem e se voltam contra ele, que cai derrotado. De volta à realidade, Ikki continua paralisado e Hyoga explica aos demais que a alma de Fênix foi despedaçada. Hyoga aproveita a chance para disparar o golpe fatal em Ikki.

Porém ele é detido por Shun, que prende o braço do Cisne com sua corrente. Ikki reage e contra-ataca, tornando a golpear Hyoga novamente no peito. Ao retirar sua mão, Ikki percebe algo enrolado a ela: é o rosário da cruz do norte, o qual Hyoga explica que fora um presente de sua mãe. Esta era a razão pela qual Ikki não conseguira atingir o coração do Cisne nas duas oportunidades. Fênix desdenha do objeto e o destrói. Hyoga quer saber o porquê do Espírito Diabólico não ter despedaçado a alma de Ikki, que responde que isso se deu pelo fato da alma dele já estar destruída há muito tempo. Com um simples bater de asas, Ikki arremessa os quatro cavaleiros para bem longe.

Seiya contou com a ajuda dos seus amigos para vencer Ikki de Fênix!
Seiya contou com a ajuda dos seus amigos para vencer Ikki de Fênix!

Os Cavaleiros de Bronze estão todos no chão, desacordados, exceto um. É Seiya, que foi protegido pela armadura de ouro de Sagitário, que aparece remontada e completa, exceto pela máscara, ainda na posse de Ikki. Seiya ataca com seus meteoros, os quais parecem surtir efeito contra Fênix pela primeira vez. Os dois atacam e os poderes parecem se equivaler, mas novamente Seiya se sobressai. Ikki parece acuado e tem sua armadura completamente desintegrada e transformada em cinzas, para seu completo desespero. Desarmado, os golpes de Seiya derrubam Ikki, mas algo inesperado acontece. Assim como a ave que batiza sua constelação, Fênix tem sua armadura totalmente restaurada, literalmente ressurgida das cinzas. É um poder que Seiya jamais havia testemunhado. Ikki, com a armadura regenerada e mais poderosa do que nunca, volta a ter o controle do combate. Ikki ataca Seiya, mas desta vez o golpe é bloqueado pelo escudo do Dragão, que saiu do braço esquerdo de Shiryu e agora protege o Cavaleiro de Pégaso. Fênix ataca novamente, mas desta vez é contra-atacado pela corrente de Andrômeda.

Uma imagem aparece atrás de Seiya. São os cosmos de seus amigos e da armadura de ouro, que unidos, protegem o Pégaso contra Fênix, um lobo solitário, como gosta de se identificar. Ikki ataca com seu Ave Fênix e Seiya revida com seus Meteoros de Pégaso, que desta vez são reforçados pelo Pó de Diamante. Juntos, os dois golpes atingem Fênix e o derrota. Ikki tem uma recordação de seu treinamento e finalmente reconhece sua derrota, já que não possui mais ninguém sob o seu comando. O fator determinante para a derrota de Fênix foi o fato de Seiya possuir amigos e foi a força dessa amizade que lhe favoreceu no combate contra Ikki, um cavaleiro que renunciou a este sentimento. Shiryu, Shun e Hyoga se levantam. Ikki desaba e Seiya pergunta a ele sobre o que aconteceu na Ilha da Rainha da Morte, o que Fênix se limita a dizer ser uma verdadeira sucursal do inferno, na Terra.


Ikki lembra da época do seu treinamento, quando o seu mestre Guilty matou Esmeralda e despertou a sua ira para se tornar o Cavaleiro de Fênix!
Ikki lembra da época do seu treinamento, quando o seu mestre Guilty matou Esmeralda e despertou a sua ira para se tornar o Cavaleiro de Fênix!

Episódio 15: "O segredo de Fênix"

"Ima Akasu! Ikki no Nazo"

Data original da estreia: 31 de janeiro de 1987; no Brasil: 21 de setembro de 1994

Ikki se recusa a contar os detalhes e ataca Seiya, que reage, acertando um golpe no rosto do cavaleiro de Fênix. Seiya e Shun insistem que Ikki compartilhe seus ressentimentos, o que desencadeia em Fênix reviver os terríveis dias em que sofreu em sua estadia naquela maldita ilha. No flashback de Ikki, somos levados ao duro treinamento a que era submetido o futuro cavaleiro de Fênix, onde seu mestre, Guilty, o Cavaleiro do Diabo, lhe ensinava, além das artes marciais, a odiar a tudo e a todos. Mesmo estando ali há quase 4 anos, Ikki ainda não aprendera totalmente esta lição, o que faz com que seu mestre o castigue ainda mais. No intervalo de um treino e outro, Ikki tem suas feridas tratadas pela filha de seu mestre, Esmeralda, cujos traços o faziam lembrar-se de seu irmão, Shun. Temendo a reação do Cavaleiro do Diabo, Ikki aconselha Esmeralda a parar de ajudá-lo. A jovem responde que ela só tem a Ikki no momento, já que seu pai havia mudado muito depois de sua última visita ao Santuário e a adoção da máscara do Diabo. É chegado o dia em que Ikki terá que lutar pela sua vida e, em caso de sobrevivência, seria honrado com a sagrada armadura de bronze de Fênix, a qual jamais havia sido usada por um cavaleiro, desde os tempos mitológicos.

Começa o combate e Ikki tem que derrotar seu mestre para receber o título de cavaleiro e isto implica em matar seu mestre ou morrer e ser enterrado na ilha. Ikki está hesitante em atacar, fato que irrita seu mestre, que torna dizer que somente o ódio por seus amigos, pela Fundação Graad e principalmente por seu irmão, que fez com que ele fosse obrigado a treinar na Ilha da Rainha da Morte, é que fará com que ele se torne verdadeiramente forte e apto a envergar a poderosa armadura de Fênix. Guilty sugere que Ikki odeie até mesmo a ele, mas isto também não surte efeito, já que sente um grande respeito por seu mestre. Então acontece um fato que muda completamente o destino: Guilty dispara um golpe, que atinge de raspão no rosto de Ikki (e que lhe causa uma cicatriz entre os olhos) e culmina com um golpe certeiro, que atinge o peito de Esmeralda, que observava a tudo, escondida. Ikki se desespera e toma sua amada nos braços. Esmeralda pede a Ikki que perdoe seu pai e siga em frente, como um grande cavaleiro, morrendo a seguir. Guilty desdenha de sua filha, imputando a seu aprendiz e à sua fraqueza, a responsabilidade pela morte de Esmeralda, fato que revolta Ikki, que parece adotar uma postura diferente. O sangue de Ikki parece ferver de ódio por seu mestre, fazendo-o atacar com raiva, com uma série de golpes que culminam com um golpe fatal, que atravessa o coração do Cavaleiro do Diabo e finalmente o derrota. Neste momento Ikki se torna o cavaleiro de Fênix, ancorado por um forte sentimento de ódio contra a sociedade.

O gigante Dócrates surgiu para roubar a Armadura de Ouro de Sagitário!
O gigante Dócrates surgiu para roubar a Armadura de Ouro de Sagitário!

Seiya, Hyoga e Shun tentam convencê-lo a se aliar a eles, mas Ikki novamente rejeita a proposta. Ikki começa a sentir a visão ficar embaraçada. Seiya insiste em ajudar Ikki, que responde que o fato dele ter sido derrotado não significa o fim da luta e insinua que o Santuário é quem está por trás de suas atitudes. Neste momento um terremoto atinge o Vale da Morte e armadura de Sagitário parece que vai cair no penhasco. Porém, cavaleiros trajando armaduras negras aparecem e levam as 8 partes da armadura de ouro. Seiya entende que são cavaleiros negros, mas Ikki avisa que todos os cavaleiros negros foram derrotados, sendo ele o último vivo. Os cavaleiros misteriosos confrontam os Cavaleiros de Bronze. Ikki também cai no penhasco e Shun lhe oferece sua corrente, além de pedir perdão ao irmão pelos fatos do passado. Ikki se rende e finalmente aceita ajuda de seu irmão, sendo tocado pelo sentimento de Shun. Sob a neve, Ikki pede perdão pelo seu passado sangrento. Surge o gigante Dócrates, o qual é reconhecido por Ikki e por Seiya, que se lembra de sua fama como o cavaleiro de maior força física do Santuário. Ikki adverte os cavaleiros para fugirem, pois o poder de Dócrates era imenso. Dócrates ataca com seu Meteoro de Hércules, os quais provocam duas gigantescas crateras, para o espanto de todos. Dócrates pergunta se Ikki havia recuperado a máscara da armadura de ouro. Ikki nega estar com ela, para a seguir entregá-la a Seiya, deixando o gigante cavaleiro furioso com a traição de Fênix (ou seja, Ikki havia roubado a armadura sob as ordens do Santuário).

Antes que Dócrates disparasse outro golpe, Ikki se adianta e lança seu Ave Fênix, destruindo a montanha sob a qual Dócrates estava e aparentemente matando seu oponente. Uma avalanche desce a montanha e carrega os cavaleiros de Dócrates. Os quatro cavaleiros conseguem fugir, porém Ikki é soterrado e morre, para desespero de Shun, que finalmente havia acreditado ter reencontrado seu irmão e que agora poderiam ser felizes. Longe dali, Seiya e os demais fazem o enterro simbólico de Ikki, sob o pé de uma cruz. Seiya promete recuperar as outras 8 partes da armadura de ouro em homenagem a Ikki e Hyoga entrega ao outrora inimigo, sua cruz do norte. Kiki, que ainda estava no Vale da Morte, presencia o funeral.


Shina e Marin, mestra de Seiya, lutam no Santuário
Shina e Marin, mestra de Seiya, lutam no Santuário!

Episódio 16: "O ataque à Fundação"

"Kyodai! Dokuratesu no Moushu"

Data original da estreia: 7 de fevereiro de 1987; no Brasil: 22 de setembro de 1994

Em algum país do leste europeu, a guerra eclode, conforme os desejos do novo mestre. Em outra parte do mundo, um petroleiro é afundado por soldados do Santuário, que juram fidelidade ao mestre. Na Grécia, vemos a execução e tortura de vários opositores ao novo regime implantado. No proscênio de Dionísio, Shina luta com Marin, que não reage. Shina diz que agora que o antigo mestre morreu, os estrangeiros não são mais bem quistos no Santuário. Ares, o novo mestre do Santuário, indaga ao seu conselheiro e comandante-chefe, Gigars, se a armadura de ouro já foi recuperada. Diante da negativa, ele se irrita. Gigars repassa as ordens do mestre ao seu capitão de tropas, Píton, que se incumbe de cobrar Dócrates. De volta ao embate entre amazonas, Shina castiga Marin que, no entanto, é salva por Aiolia, aparentemente um guerreiro muito respeitado entre os soldados presentes.

Shina se retira, enquanto Marin e Aiolia conversam sobre o novo mestre e a nova ordem implementada no Santuário. Na mansão dos Kidos, Saori e os cavaleiros tentam descobrir a identidade do inimigo por trás da tentativa de roubo da armadura. Eles chegam à conclusão que o Santuário é a chave do mistério. Kiki entra na mansão e, após ser mal tratado por Tatsumi, aplica um corretivo no mordomo. Saori retorna ao planetário e torna a conversar com seu avô. Mitsumasa Kido conta a Saori sobre a importância da armadura de ouro, através da história, e conclama para que ela se una aos cavaleiros, pois deles depende o futuro da humanidade.

Seiya encara Dócrates, que acabou raptando a Saori!
Seiya encara Dócrates, que acabou raptando a Saori!

Seiya está em sua casa no cais. Na mansão, Shun promete vingar a morte de Ikki. No Vale da Morte, Dócrates e seus asseclas se erguem dos escombros e partem para a cidade. O dia amanhece e Seiya aparece no orfanato para visitar Mino e as crianças. A mansão Kido é atacada por Dócrates e seus homens, forçando Shun, Hyoga e Shiryu a vestir suas respectivas armaduras. Na praia, Kiki localiza Seiya e Mino, e conta sobre o ataque à Fundação, conduzindo o Cavaleiro de Pégaso para a mansão. Shiryu, Hyoga e Shun estão tendo dificuldade na luta contra Dócrates, que os nocauteia. Saori Kido aparece e se recusa a entregar a máscara da armadura de ouro. Antes que Dócrates a apanhasse, surge Seiya, para a surpresa de todos.

Dócrates e Seiya prometem medir suas forças, mas são interrompidos por sirenes da polícia, previamente chamada por Tatsumi. Dócrates aproveita-se da distração de seus inimigos e sequestra Saori, não sem antes lançar um desafio: para que Seiya comparecesse ao Coliseu onde se deram as batalhas da Guerra Galáctica, de posse da máscara da amadura de ouro, do contrário a vida de Saori correria perigo.


No planetário, os cavaleiros traçam o plano para recuperar Saori e a Armadura de Ouro!
No planetário, os cavaleiros traçam o plano para recuperar Saori e a Armadura de Ouro!

Episódio 17: "Temos que salvar Saori"

"Sukue! Saori no Kiki"

Data original da estreia: 14 de fevereiro de 1987; no Brasil: 23 de setembro de 1994

Dócrates toma Saori e Tatsumi como reféns. Saori diz a Seiya para que não cumpra com as exigências impostas pelo gigante cavaleiro, pois a armadura de ouro é fundamental para a manutenção da paz mundial e, portanto, mais importante do que sua vida. Píton reporta a Gigars que a missão de Dócrates teve progressos, sendo que ele recuperou 8 das 9 partes da armadura de ouro, fato que alegra Ares, que promete recompensar Dócrates, em caso de êxito. Marin ouve a conversa de dois soldados e descobre que Seiya está, no momento, enfrentando Dócrates, deixando-a preocupada. Os cavaleiros se reúnem no planetário da Fundação e decidem entregar a máscara, dando mais valor à vida de Saori que à armadura de ouro. Porém, antes de Seiya partir, Hyoga o interpela e o convence de que devem formular uma estratégia para não serem enganados pelo inimigo. Shiryu se indaga onde Dócrates teria escondido as demais 8 partes roubadas. Kiki, usando seus poderes, formula um palpite de que estariam na pedra com a forma da cabeça de um leão, no Vale da Morte. Está decidido: Seiya, Hyoga e Shun partem para o encontro no Coliseu, ao passo que Shiryu e Kiki se dirigem para o Vale de Morte, a fim de tentar recuperar as demais partes da armadura. Seiya e Shun chegam ao ringue do Coliseu e logo são cercados pelos homens de Dócrates. Tatsumi pergunta sobre as ausências de Cisne e Dragão, insinuando que eles teriam se acovardado.

Dócrates propõe realizar a troca de Saori e Tatsumi pela máscara, simultaneamente, o que Seiya concorda. Seiya cumpre o combinado e entrega a máscara, ao passo que Dócrates age rasteiramente, pois um de seus homens tomou novamente Saori como refém. Três seguidores de Dócrates fogem rapidamente do Coliseu, mas são pegos de surpresa por Hyoga, que os aguardava do lado de fora. Dócrates se põe no caminho de Seiya e pergunta se ele se lembrava de Cássius, gigante o qual ele derrotou para conquistar a armadura de Pégaso. Pois bem, Cássius é o irmão mais novo de Dócrates, que jura se vingar de Seiya, tanto pela orelha amputada, quanto pela vergonha que impôs ao seu irmão. Mas Dócrates não é o único que pretende vingar o irmão. Shun se apresenta e também quer vingar seu irmão, Ikki, supostamente morto por Dócrates. Shun é atacado por três seguidores de Dócrates e afastado do combate contra o líder. Seiya ataca o inimigo com seus Meteoros de Pégaso, mas é contra-atacado pelos Meteoros de Hércules. Ele então se indaga qual seria o ponto fraco de seu gigantesco oponente.

Hyoga utilizou ensinamentos do seu mestre para poder imobilizar o gigante Dócrates!
Hyoga utilizou ensinamentos do seu mestre para poder imobilizar o gigante Dócrates!

Dócrates projeta as garras de aço de sua armadura e planeja decepar a orelha de Seiya, porém é interrompido por Shun, que ataca com sua Corrente de Andrômeda. Como o ataque não surte efeito no gigante, Shun derruba o placar eletrônico contra Dócrates, que é engolido pelos escombros. Mas, para a surpresa do incrédulo cavaleiro de Andrômeda, Dócrates surge aparentemente maior e mais aterrorizador do que antes. Fica a impressão que o cavaleiro se agigantou ainda mais, estando mais para um monstro invencível. Hyoga cumpre sua missão e recupera a máscara da armadura. Seiya ataca o guarda que escoltava Saori e finalmente a resgata. O colossal cavaleiro do Santuário parece não sentir os efeitos da eletricidade emanada pelas correntes de Andrômeda, pois segue puxando Shun pelas próprias. Quando se prepara para desferir o golpe fatal, é atingido no rosto pelo Cisne, que surge triunfante com a máscara dourada na mão. Hyoga aconselha Seiya a tentar o ponto fraco de Dócrates, apostando que este reside na fraqueza das pernas do adversário, comum em pessoas de alta estatura. Hyoga lembra-se de lição aprendida de seu mestre, consistente no congelamento de membros inferiores do oponente e se apresenta para derrotar o rival.

No flashback vemos Hyoga treinando a técnica contra ursos polares. Hyoga dispara o Pó de Diamante para resfriar o campo de batalha e aplica a técnica do Mestre Cristal. Acontece que as mãos do adversário estão livres e Hyoga é duramente castigado com socos nas costas. O cavaleiro de Cisne resiste bravamente aos socos e consegue erguer o enorme corpo de Dócrates. Ele ordena para que Seiya e Shun ataquem rapidamente. Os dois atendem ao pedido e atacam Dócrates com seus respetivos golpes, derrotando o inimigo de vez. Um belo trabalho em conjunto. No Vale da Morte, Shiryu e Kiki chegam atrasados e contemplam o helicóptero que parte com as oito partes da armadura de ouro de Sagitário, para desolação do aprendiz de Mu.


Os Cavaleiros Fantasmas desejam roubar a máscara da Armadura de Sagitário!
Os Cavaleiros Fantasmas desejam roubar a máscara da Armadura de Sagitário!

Episódio 18: "Os Cavaleiros Fantasmas"

"Dai Abare! Karibu no Gousuto Seinto"

Data original da estreia: 21 de fevereiro de 1987; no Brasil: 26 de setembro de 1994

Saori e os cavaleiros estão reunidos e discutem sobre a identidade do inimigo, concluindo que o Santuário está por trás das tentativas de obter a Armadura de Ouro. Na Grécia, Ares é informado sobre a derrota de Dócrates e da perda da máscara da Armadura de Ouro. O mestre resolve dar mais uma chance para Gigars, o qual convoca Shina, que oferece os serviços de sua companheira de treinamentos, Jisty, líder de um grupo de mercenários chamados de Cavaleiros Fantasmas, os quais foram banidos do Santuário pelo antigo mestre há dez anos. Gigars manda uma carta convocando Jisty e prometendo-lhe o perdão do novo mestre do Santuário, caso destruísse os Cavaleiros de Bronze e recuperasse a máscara. Jisty recebe a carta em seu exílio e fica muito satisfeita com a oferta.

Ela convoca então seus cavaleiros fantasmas: Serpente Marinha, Golfinho e Medusa, que logo sequestram um navio de patrulha da guarda costeira e explodem sua casa de máquinas, matando todos a bordo. Em sua mansão, Saori acompanha a notícia do atentado, quando é informada por telefone sobre um petroleiro da fundação, sequestrado no mar do Caribe. Saori relata aos cavaleiros as condições impostas pelos sequestradores, que ameaçam explodir o petroleiro e causar um dano ambiental. Os cavaleiros decidem partir para o local onde se encontra o navio, portando a máscara de ouro.

Os Cavaleiros de Bronze são surpreendidos e atacados por piratas fantasmas!
Os Cavaleiros de Bronze são surpreendidos e atacados por piratas fantasmas!

Seiya e os demais chegam ao petroleiro e são recebidos pelo Golfinho e pela Serpente Marinha. Obedecendo às ordens dos cavaleiros fantasmas, Seiya algema seus aliados com grilhões e passa a ser fustigado pelos cavaleiros de Jisty, já que os golpes do Cavaleiro de Pégaso resvalam nos oponentes, que revelam ter peles escorregadias. Enquanto a luta de Seiya acontece, Shun aproveita a distração dos inimigos e lança suas correntes na direção do terceiro cavaleiro fantasma, que se encontra na casa das máquinas. Ele, Shiryu e Hyoga se livram dos grilhões e partem para ajudar Seiya. Entrementes, Shun ataca o cavaleiro da Medusa. Uma vez livres dos grilhões, os Cavaleiros de Bronze encurralam o Golfinho e a Serpente Marinha, que ameaçam explodir o reator nuclear do navio mas, para sua surpresa, a Medusa é trazida para o deque pelas correntes de Andrômeda.

Um fenômeno sobrenatural acontece: um antigo navio fantasma atraca no petroleiro, que é invadido por uma centena de piratas. Assim como o navio, os piratas são fantasmas e, aproveitando-se da distração de Seiya e dos demais, a Serpente Marinha furtivamente pega a máscara de ouro e foge com seus comparsas. Os vários navios e piratas desaparecem do mesmo modo que surgiram, pois não passavam de uma ilusão provocada por Jisty, a qual lamenta a incompetência de seus subordinados, que imploram perdão de sua mestra.


Os Cavaleiros de Bronze seguem de helicóptero para a Ilha do Espectro!
Os Cavaleiros de Bronze seguem de helicóptero para a Ilha do Espectro!

Episódio 19: "A Ilha do Espectro"

"Seika Shika! Makai-To no Kessen"

Data original da estreia: 28 de fevereiro de 1987; no Brasil: 27 de setembro de 1994

Saori está ansiosa e começa a tocar uma sonata em seu piano. Em seguida, Tatsumi e Saori partem para o mar do Caribe. Ao chegar ao local, Saori se desfaz de suas joias, atirando-as ao mar, para o desespero de Tatsumi, demonstrando seu apreço pela vida dos cavaleiros. Através de informantes, a fundação localiza a Ilha do Espectro, onde Jisty foi exilada. Os cavaleiros partem para ilha e, logo ao se aproximarem, têm seu helicóptero derrubado por um golpe poderoso de Jisty. Enquanto os naufragados cavaleiros nadam em direção da ilha, Shun é atacado pelo cavaleiro de Serpente Marinha. Hyoga mergulha e desfere seu Pó de Diamante, salvando seu amigo. Após entrar em luta corporal com o inimigo, Hyoga congela a superfície da água, fazendo com que a Serpente Marinha se chocasse contra o piso de gelo.

Antes que o cavaleiro fantasma pudesse fugir, Seiya derrota o oponente com seus Meteoros de Pégaso. Logo ao chegarem à ilha, os cavaleiros se deparam com uma parede rochosa e precisam do auxílio das correntes de Andrômeda para escala-la. Durante o percurso são atacados por um enxame de vespas, o qual deixa Hyoga debilitado.

Jisty, a líder dos Cavaleiros Fantasmas, não foi párea para Seiya!
Jisty, a líder dos Cavaleiros Fantasmas, não foi párea para Seiya!

Ao atingirem o topo da muralha, são atacados pelo Golpe do Golfinho, o qual é derrotado por Shiryu. Dada à perda de energia, Hyoga pede a seus amigos que sigam sem ele. Seiya, Shiryu e Shun adentram a Selva da Morte e são atacados por um bando de morcegos-vampiros. Para evitar que seja vampirizado, Shiryu se atira num rio e é arremessado de volta, eletrocutado. Por estar ferido, Shiryu acaba ficando para trás. Seiya e Shun tomam o caminho do rio e, durante o percurso, são abalroados pelo cavaleiro de Medusa. Andrômeda e Medusa duelam, utilizando seus golpes, sendo que ambos se utilizam da eletricidade como elemento. Enquanto os dois mediam forças, Seiya ataca a Medusa com seus Meteoros de Pégaso, derrotando, assim, o último cavaleiro fantasma remanescente. Por convalescer do golpe de um milhão de volts, gerado pelo oponente, Shun pede que Seiya siga e recupere a máscara em nome de todos. Seiya chega ao castelo de Jisty e logo localiza a máscara, que desaparece (era uma ilusão). Surgem várias máscaras douradas.

Seiya desfere seus meteoros contra todas, destruindo as cópias, sendo que apenas a original permanece intacta. Jisty aparece e a recolhe, para a seguir atacar Seiya com seu golpe Garras do Inferno, que muito se assemelha com as Garras de Trovão de Shina. Isso se deve ao fatos de ambas terem sido companheiras de treinamento. Dada a relação, Seiya indaga sua rival se tem ligação com o Santuário. Ela não confirma e ataca novamente com seus golpes ilusórios. Seiya contra-ataca e desmascara Jisty, que reage e desta vez desfere um golpe real, cravando suas garras no pescoço do Pégaso, bem como causando-lhe outros ferimentos. Neste momento, a máscara de ouro golpeia Jisty, partindo sua máscara de amazona. Seiya concentra seu cosmo e ataca Jisty, que está caída no chão. Seiya tenta obter de Jisty o nome por trás de seus atos, porém a amazona morre sem revelar seu mandante. Seiya retorna triunfante do castelo com a máscara dourada em mãos e reencontra seus amigos.


Após o fracasso de Jisty, Shina teve um rápido confronto com Seiya!
Após o fracasso de Jisty, Shina teve um rápido confronto com Seiya!

Episódio 20: "A traição do Mestre Cristal"

"Honki de Tatakae! Shaina no Gyakushu"

Data original da estreia: 7 de março de 1987; no Brasil: 28 de setembro de 1994

O Coliseu da fundação é incendiado criminosamente. No Santuário, o mestre castiga Gigars por falhar novamente, porém lhe concede uma última chance. Marin escuta Gigars passando informações a seu capitão da guarda, Píton, sobre a utilização do Cavaleiro de Cristal para recuperar a máscara de ouro. Temos um flashback da amazona de Águia, pelo qual ela viu a chegada de Cristal ao Santuário. O mestre de Hyoga pretendia se encontrar com o Mestre Ares para uma audiência. Quando finalmente o Mestre do Santuário surge, ele logo dispara seu lendário golpe Satã Imperial, o qual controla a mente do oponente, fazendo com que este passe a obedecer suas ordens. Cristal jura lealdade ao mestre.

De volta ao presente, Shun e Saori partem com a máscara para a casa da montanha, próxima ao Vale da Morte. Seiya, Shiryu e Hyoga decidem partir para encontrar seus mestres e receberem conselhos. Marin e Aiolia conversam, mas são interrompidos por Shina, que desafia Marin. Seiya chega à Atenas, na Grécia e é observado por olheiros a mando de Shina, que coordena um ataque para matar o Cavaleiro de Pégaso. Seiya é encurralado pelos homens de Shina, mas assim como no dia em que recebeu sua armadura, torna a derrota-los. Shina surge na frente de Seiya.

O Mestre Cristal ficou possuído graças ao golpe Satã Imperial do Grande Mestre!
O Mestre Cristal ficou possuído graças ao golpe Satã Imperial do Grande Mestre!

Shina promete vingar Dócrates e Jisty, confirmando sua relação de amizade com a segunda. Seiya veste sua armadura e os dois se enfrentam intensamente. Shina lança seu golpe Venha Cobra e derruba Seiya. Ambos lançam seus golpes mais poderosos, porém Shina leva vantagem e agarra Seiya pelo pescoço e começa a esmagá-lo, sendo porém interrompida por Marin, que acusa sua eterna rival a ter abandonado o Santuário sem autorização. Seiya também é repreendido por sua antiga mestra, que ordena que ela suma do Santuário, que não é mais o seu lugar. Para fingir para Shina que falava sério, Marin passa a espancar Seiya, porém lhe informa, disfarçadamente sobre a hipnose pela qual passou o Cavaleiro de Cristal e para advertir os Cavaleiros de Bronze de que mestre de Hyoga passou a ser um inimigo inesperado. Shina não cai no fingimento de Marin, que manda Seiya embora e o protege de qualquer ataque da amazona de Cobra. Shina promete relatar os fatos ao mestre, mas é debochada por Marin.

Longe dali, na Sibéria, Hyoga se contém e deixa de visitar o túmulo de sua mãe. Ao adentrar à Vila de Kohoutek, Hyoga a descobre completamente abandonada. No caminho de neve, o Cisne localiza seu amigo Jacob desmaiado e o leva até uma cabana, tratando-lhe. Jacob acorda e conta a Hyoga sobre a mudança de comportamento do Mestre Cristal. Hyoga vai até encontro de seu mestre, que o aguarda para mata-lo, seguindo as ordens do Mestre Ares. Cristal golpeia o Cisne, que cai perplexo pela mudança de atitude de seu mestre.


O Mestre Cristal sofre dores na cabeça por causa do golpe Satã Imperial!
O Mestre Cristal sofre dores na cabeça por causa do golpe Satã Imperial!

Episódio 21: "A Pirâmide de Gelo"

"Hijou! Ourora no Taiketsu"

Data original da estreia: 14 de março de 1987; no Brasil: 29 de setembro de 1994

Hyoga se recorda de seu treinamento, quando teve que quebrar uma montanha de gelo e falhou. Seu mestre a quebra com facilidade e explica que os cavaleiros de gelo usam seu cosmo para diminuir o movimento dos átomos de gelo. Até que um dia ele foi capaz de imitar seu mestre e quebrar a rocha de gelo. No presente, a batalha continua e Cristal indaga Hyoga a respeito da localização da máscara de ouro. Para o evitar o combate, Hyoga foge. Ao tentar detê-lo, Cristal passa sofrer dores de cabeça, comuns desde quando ele visitou Ares. Na China, Shiryu encontra o Mestre Ancião, que lhe explica sobre o novo mestre, Ares e o fato dele ser irmão do antigo mestre. Na Sibéria, vemos que os moradores da vila foram capturados e obrigados a trabalhar na construção de uma pirâmide de gelo, símbolo do domínio do Santuário.

Hyoga veste sua armadura e parte para a Pirâmide de Gelo, com o intuito de salvar os habitantes do vilarejo. Seiya encontra Jacob na cabana, que promete leva-lo até a pirâmide, para que o Pégaso pudesse ajudar o Cisne. Nas obras, um soldado do Santuário ameaça atacar uma mulher e sua filha, mas antes que o soldado conseguisse agredi-las, Hyoga aparece e congela o agressor. Outros soldados surgem e atiram contra o Cisne, que os elimina com facilidade. Porém, antes que pudessem partir, são impedidos pelo Cavaleiros de Cristal, que surge no cume da pirâmide.

Hyoga derrota o Mestre Cristal e anula o efeito do Satã Imperial, mas a morte do seu mestre é inevitável!
Hyoga derrota o Mestre Cristal e anula o efeito do Satã Imperial, mas a morte do seu mestre é inevitável!

Hyoga ordena aos habitantes da vila que partam, mas eles são interceptados por Cristal, o qual lança um poder que os impede. Hyoga dispara seu Pó de Damante, o qual anula o poder de seu mestre e permite a fuga de seus amigos e atinge o ombro de Cristal. O mestre de Hyoga reconhece o poder do golpe de Hyoga, mas percebe que seu discípulo não disparou um golpe fatal e o critica por não agir como deveria, diante de um inimigo, no campo de batalha. O mestre do gelo nocauteia o Cisne, que se recusa a lutar para valer, contra aquele que tudo lhe ensinou. Cristal ataca Hyoga com o mesmo golpe que possibilitou o cavaleiro de Cisne a ajudar a derrotar Dócrates. Hyoga tem suas pernas congeladas e é golpeado no rosto diversas vezes. Enquanto os dois cavaleiros duelam, um soldado escondido mira uma arma contra a cabeça de Hyoga e dispara vários tiros, cujas balas são todas interceptadas por Seiya, que acabara de chegar e que põe o soldado para correr. Seiya golpeia as pernas de Hyoga e o liberta do gelo que as cobriam. Seiya concentra seu cosmo, mas é impedido por Hyoga, que afirma que a luta é dele e pede para que seu amigo não interfira. O Cisne e Cristal disparam o Pó de Diamante ao mesmo tempo, só que Hyoga leva a pior e é derrubado. Ao se levantar, Hyoga se sente como um filho que tenha levantado a mão contra o próprio pai.

Cristal volta sentir as dores de cabeça, mas se levanta e concentra seu cosmo. Durante o ataque, Cristal sente uma pontada em seu cérebro e desaba, Hyoga, que nada percebera, dispara seu Pó de Diamante, que atinge seu mestre em cheio. O cavaleiro do gelo recobra sua consciência e se levanta. Ele mira seus punhos contra os dois cavaleiros de bronze e dispara seu Pó de Diamante, o qual atinge a estrutura da Pirâmide de Gelo, que desaba. Cristal vai ao chão, muito ferido. Hyoga toma seu mestre nos braços. Já com sua consciência normalizada, o Mestre Cristal adverte Hyoga para ser mais duro nas batalhas, pois, do contrário, será facilmente derrotado pelo inimigo. Ele quer que seu discípulo aprenda com sua morte, que a esta altura já é inevitável. Cristal então morre nos braços de Hyoga e Seiya se indaga sobre o propósito das intermináveis lutas, envolvendo os cavaleiros e sobre a perda de mais uma vida.


O Cavaleiro de Fogo foi enviado para exterminar os Cavaleiros de Bronze e Saori!
O Cavaleiro de Fogo foi enviado para exterminar os Cavaleiros de Bronze e Saori!

Episódio 22: "O Cavaleiro das Chamas"

"Honou no Fukkatsu! Fujimi no Ikki"

Data original da estreia: 21 de março de 1987; no Brasil: 30 de setembro de 1994

No Santuário, Gigars e Píton conversam sobre o próximo ataque contra os Cavaleiros de Bronze. Na Sibéria, Hyoga enterra seu mestre num caixão de gelo e promete lutar por seus ideais. Gigars leva seu pupilo, o Cavaleiro do Fogo, para a mansão Kido e ordena que ele use seu poder para queimar o edifício. Saori, escondida na casa da montanha, assiste pela TV, a mansão que fora de seu estimado avô, arder em chamas, mas é aconselhada por Shun a não sair do esconderijo. Saori concorda com os argumentos de Shun e decide ficar onde está. Todavia, Tatsumi, sempre imprudente, age sozinho e parte para a mansão, a fim de conseguir salvar alguma lembrança de seu antigo patrão.

No momento em que Tatsumi chega à mansão, Gigars o golpeia e o captura. Seiya e Hyoga partem da Sibéria e Shiryu, da China. Gigars tortura Tatsumi e obtém a confissão do mordomo, que delata o local onde Saori se esconde, junto com a máscara. Gigars e o Cavaleiro do Fogo chegam à casa dos alpes e são recepcionados por Shun, que detém os soldados subordinados ao Cavaleiro do Fogo. O cavaleiro das chamas invoca sua técnica denominada “Pelo Poder de Fogo” contra Shun, que se defende com suas correntes.

Ikki renasceu das cinzas, como uma fênix, e se uniu aos Cavaleiros de Bronze!
Ikki renasceu das cinzas, como uma fênix, e se uniu aos Cavaleiros de Bronze!

Shun consegue se defender bem do golpe do oponente, porém não tem capacidade para contratacar, já que está concentrado também em evitar que a casa de Saori seja atingida pelas chamas do Cavaleiro do Fogo. Enquanto os cavaleiros de Andrômeda e do Fogo duelam, Gigars aproveita para invadir a casa e pegar a máscara de ouro. As chamas começam a sobrepujar as correntes de Andrômeda, encurralando Shun, que passa a ficar fisicamente debilitado. Seiya e Hyoga chegam ao Vale da Morte e se dirigem para o local dos fatos. Shun sucumbe às chamas. Saori concorda em entregar a máscara à Gigars, desde que ele poupasse a vida de Shun. Neste exato momento, um fenômeno acontece, para o espanto de todos. As chamas que haviam consumido Shun e que ardiam sobre as árvores da floresta, assim como sobre a casa, são sugadas por uma rajada de vento, que as dissipa por completo. Uma Fênix surge: é Ikki, que renasceu das cinzas, assim como a ave que lhe empresta o nome. Ikki resgata seu irmão das chamas. Shun desperta e fica perplexo em saber que seu irmão está vivo. Gigars aparenta estar contente em saber que o cavaleiro de Fênix está vivo e ordena que ele roube a máscara da armadura de ouro. Ikki responde que gostaria de rever o mestre, mas dessa vez para matá-lo. Ikki dispara seu Ave Fênix e atinge Gigars, que ameaça Ikki por ter traído o Santuário.

O Cavaleiro do Fogo ataca Ikki com sua técnica de chamas, porém seu golpe é contido e devolvido contra si, já que Fênix também controla o fogo. Ikki lança seu Golpe Fantasma de Fênix, fazendo com que seu oponente tenha um pesadelo acordado. O Cavaleiro do Fogo acredita estar sendo consumido por suas próprias chamas. Diante do choque mental recebido, ele morre e cai no precipício. Gigars foge rapidamente e deserta do Santuário. Shun está muito feliz e se emociona ao ter certeza de que seu irmão está bem. Seiya e Hyoga finalmente chegam e se reconciliam com o velho inimigo, sendo que todos, inclusive Saori, se emocionam com o retorno de Fênix, outrora dado como morto.


Píton ordena que Marin acompanhe os Cavaleiros de Prata na missão de acabar com os Cavaleiros de Bronze!
Píton ordena que Marin acompanhe os Cavaleiros de Prata na missão de acabar com os Cavaleiros de Bronze!

Episódio 23: "O anjo da morte"

"Shiruba Seinto! Hokori Takaki Shikaku"

Data original da estreia: 28 de março de 1987; no Brasil: 3 de outubro de 1994

Píton assume o comando das tropas no lugar de Gigars, que desapareceu. Ele ordena que Marin, ao invés de Shina, acompanhe o Cavaleiro de Prata, em sua missão ao oriente, de acabar com os Cavaleiros de Bronze. Na casa da montanha, Saori e os cavaleiros celebram o retorno de Ikki. Saori conta aos seus cavaleiros a história da armadura de ouro e sua relação com grandes eventos da humanidade. Agora que ficou bem clara a identidade do inimigo, Saori propõe usar a rede de informações da Fundação para colher informações sobre o Santuário e dá um dia de folga aos cavaleiros.

Seiya aproveita para visitar Mino e as crianças do orfanato. Seiya, Mino e Kiki dão uma volta na praia, quando são surpreendidos com a presença de dois Cavaleiros de Prata: tratam-se de Marin de Águia e Misty de Lagarto. Misty dá a Seiya duas opções: ou ele se suicida ou será morto pelas mãos do Cavaleiro de Prata.

Misty de Lagarto é o primeiro Cavaleiro de Prata enviado para acabar com Seiya e os outros!
Misty de Lagarto é o primeiro Cavaleiro de Prata enviado para acabar com Seiya e os outros!

Misty também zomba da origem oriental de Seiya e, sem sequer mover um braço, dispara um golpe que derruba Pégaso no chão, pisando em sua cabeça. Antes de receber o golpe final, Seiya se recupera e recusa as duas opções, dizendo escolher lutar contra o Cavaleiro de Prata. Misty desdenha de Seiya, ressaltando que ele é um Cavaleiro de Prata, ao passo que Seiya não passa de um mero Cavaleiro de Bronze, havendo uma grande diferença de poder e velocidade entre ambos (match 3 contra match 1). Além do mais, Seiya está sem sua armadura. Contudo, Kiki se oferece para traze-la por teletransporte. Seiya veste a armadura e dispara seus Meteoros de Pégaso, que nada fazem contra Misty, que possui uma espécie de barreira invisível que o protege de qualquer dano. Pegando Seiya desprevenido, Marin o ataca e desfere o golpe fatal, bem no coração de seu aprendiz, deixando Kiki perplexo. Os demais cavaleiros, cada qual em suas atividades, sentem a morte de Seiya. Misty parabeniza sua companheira pela coragem e ambos enterram Seiya na praia. Misty quer agora encontrar e matar os outros quatro Cavaleiros de Bronze.

Ele ordena a Marin que o aguarde no ponto de encontro, pois ele iria demorar mais um pouco no local. Após Marin partir, Misty resolve acabar com a farsa. Ele desenterra Seiya de sua cova na areia e o traz a tona, vivo! Como ele desconfiava, o golpe de Marin não passou de uma ilusão para tentar enganá-lo. Misty dispara sua Força Demoníaca e lança Seiya para longe, afundando-o no mar. Seiya se levanta e ouve Misty dizer que o verdadeiro cavaleiro é aquele que vence o oponente sem jamais ser tocado. Misty confessa jamais ter sentido dor ou ter sido atingido por um inimigo, na vida. Seiya promete que, mesmo que perca a luta, ao menos acertará um golpe em Misty e lhe causará danos. Seiya dispara novamente seus Meteoros e percebe novamente a barreira de ar impenetrável que envolve o cavaleiro de Lagarto. Misty pretende matar Seiya e avisa que após isso, encontrará Marin e a punirá, por traição ao Santuário. Misty propõe matar Seiya após uma contagem até 10.


Misty é surpreendido por Seiya e acaba derrotado!
Misty é surpreendido por Seiya e acaba derrotado!

Episódio 24: "O vôo de Pégaso"

"Tobe Pegasasu! Suisei no You ni"

Data original da estreia: 11 de abril de 1987; no Brasil: 4 de outubro de 1994

Ao término da contagem, Misty lança seu Furacão das Trevas, atirando Seiya novamente ao mar. Uma gota do sangue de Seiya cai no pescoço de Misty, deixando-o enojado. Para se limpar da impureza, ele tira sua armadura e sua roupa e entra no mar. Misty começa a admirar a si mesmo, demonstrando seu lado narcisista. Enquanto Misty se banhava, Seiya se levanta do mar e propõe uma última batalha, permitindo que seu oponente se vestisse e vergasse sua armadura, para lutarem nas mesmas condições. Seiya tenta novamente seus Meteoros, mas é o golpe de Misty que surte efeito e joga Seiya, pela terceira vez, ao mar.

Misty se surpreende ao ter sido atingido em seu abdômen, sem perceber. A promessa de Seiya haveria sido cumprida, oferecendo, pela primeira vez, o sentimento de dor a Misty. Seiya se levanta e ataca com um novo golpe, o Cometa de Pégaso, atingindo o adversário bem no estômago. Misty revida com a Força Demoníaca, porém desta vez Seiya consegue detê-lo, para o espanto do Cavaleiro de Prata.

Asterion de Cães de Caça tem o poder de ler a mente dos seus adversários!
Asterion de Cães de Caça tem o poder de ler a mente dos seus adversários!

Enquanto Misty está paralisado, Seiya surge em suas costas e o carrega para o alto, utilizando seu outro golpe, o Turbilhão de Pégaso. Na queda, os dois cavaleiros caem no mar. Nos escombros de sua velha mansão, Saori toca uma sonata de Mozart ao piano, quando é interrompida por Hyoga. Ela pede que o Cisne vá ao auxílio de Pégaso. De volta a praia, uma mancha de sangue tinge o mar azul. Misty é o primeiro a se levantar e se dirige à praia. Ao chegar, ele reconhece que foi vencido e desaba. Seiya também se levanta, só que ileso e vai para seu quarto no cais do porto. Asterion de Cães de Caça e Mouses de Baleia, outros Cavaleiros de Prata, chegam à praia com Marin e encontram o corpo de Misty e se indagam sobre o que houve com ele. Eles também não encontram o corpo de Seiya e resolvem interrogar Marin, que pensa em fugir. Contudo, Asterion, que detém a técnica de leitura de pensamentos, percebe suas intenções. Asterion descreve detalhadamente a estratagema usada por Marin para tentar ludibriar Misty, de modo que ela não nega e parte para o ataque contra Mouses, com seus Meteoros. Porém Asterion auxilia seu companheiro, descrevendo cada passo das intenções de luta da amazona, antes que ela os praticasse.

Mouses a pega pelo braço e a atira para o alto, com sua Força Diabólica. Na queda, ele a atinge com um soco na cabeça. Mouses pretende matá-la, mas Asterion o impede, planejando usá-la como isca para atrair Seiya. Eles a colocam de cabeça para baixo, presa a uma cruz, em mar alto, contando que a maré irá encher e afoga-la, caso Seiya não aparecesse. Asterion está certo de que Seiya virá, pois ouviu rumores no Santuário de que Seiya e Marin pudessem ser irmãos separados na infância. Seiya sente, através do cosmo, que Marin está pedindo ajuda e, juntamente com Kiki, retorna à praia. Seiya chega e de cara derruba Mouses, que levanta e usa o mesmo golpe que derrotou Marin, contra Seiya. Mouses lança Seiya novamente para o alto e fala que o mandará para o Inferno, junto com sua irmã Marin. Ao ouvir isto, Seiya renova seu vigor e contra-ataca com seus Meteoros, que fulminam o cavaleiro de Baleia. Porém, antes que pudesse salvar Marin, Asterion se interpõe em seu caminho.


É revelado que Saori Kido é na verdade a reencarnação da deusa Atena!
É revelado que Saori Kido é na verdade a reencarnação da deusa Atena!

Episódio 25: "A revelação"

"Tatakae! Atena no Moto de"

Data original da estreia: 18 de abril de 1987; no Brasil: 5 de outubro de 1994

Seiya desfere um golpe em Asterion, mas este, utilizando sua técnica de leitura de pensamentos, se esquiva facilmente. Asterion, através de uma ilusão, se multiplica em diversas cópias. Seiya, sem saber qual é o original, desfere seus meteoros contra todos, porém sem sucesso. Em vantagem psicológica, o Cavaleiro de Prata dispara seu golpe Ataque de Milhões de Fantasmas, derrubando seu oponente. Pisando na cabeça de Seiya, Asterion explica que os Cavaleiros de Prata atingem uma velocidade Match 5, muito superior a dos Cavaleiros de Bronze, que sequer passam da velocidade Mach 2, razão pela qual os Cavaleiros de Prata, invariavelmente, vencem uma luta contra um de Bronze. Enquanto Asterion estava prestes a disparar o golpe fatal em Seiya, ele percebe uma cosmo energia poderosa: é Marin, que foi libertada das correntes por Kiki, que estava no local o tempo todo, observando.

A luta entre os dois Cavaleiros de Prata é inevitável, porém, para a surpresa de Asterion, ele não consegue ler os pensamentos de Marin, já que ela os bloqueou por completo. Mesmo assim ele a ataca com o Ataque de Milhões de Fantasmas que, desta vez, é facilmente repelido por sua oponente, que reconhece o Asterion original e o contra-ataca com seu Lampejo da Águia, pondo fim ao rival. Asterion adverte Marin de sua traição ao Santuário e morre a seguir. Hyoga chega à praia e encontra Seiya desmaiado e Kiki. Os três observam uma mensagem deixada por Marin na praia, através da qual ela pede a Seiya que cuide de Atena. No Coliseu da Fundação Graad, Saori se reúne com cinco Cavaleiros de Bronze. Seiya revela que os Cavaleiros de Prata lhe disseram que Marin era sua irmã e o fato dela também ser oriental apenas reforça sua crença de que isso é verdade.

O Cavaleiro de Prata Babel de Centauro acabou reconhecendo Saori Kido como a deusa Atena!
O Cavaleiro de Prata Babel de Centauro desafia os Cavaleiros de Bronze!

Continuando a especular sobre os acontecimentos, o grupo discute a razão de Marin ter escrito para que protegessem Atena, é então que Tatsumi revela um segredo confiado por seu honorável mestre, Mitsumasa Kido, antes de morrer: Saori é a reencarnação da deusa Atena, deusa da guerra e da sabedoria, que é enviada pelos deuses a cada duzentos anos para trazer paz e equilíbrio à humanidade. Mitsumasa contou sobre seu encontro com o Cavaleiro de Sagitário e de como este, antes de morrer, lhe confidenciou a proteção de um bebê, que não era outra se não a deusa Atena, que foi criada pelo milionário japonês como sua neta, Saori Kido, longe do controle do Santuário. Saori se emociona ao descobrir que não era neta legítima de Mitumasa.

Neste momento, todos os cavaleiros sentem uma energia muito poderosa emanando de Saori: é o magnânimo cosmo de Atena! Finalmente todos se dão conta de sua verdadeira missão na Terra, que é a de proteger a verdadeira deusa Atena e derrubar o regime do Santuário, imposto por Ares. Neste momento, eles são interrompidos pela chegada do Cavaleiro de Prata Babel de Centauro, que desdenha do fato que acabara de ser revelado. Babel jura vingança pela morte de Misty, Mouses e Asterion. Hyoga se voluntaria para a luta e é atacado pela Chamas Diabólicas de Babel. A situação fica fora de controle e os Cavaleiros de Bronze, acuados pelas chamas. Neste instante surgem três misteriosos guerreiros trajando diferentes armaduras, no campo de batalha. Quem serão eles?


Os Cavaleiros de Aço surgem para ajudar os Cavaleiros de Bronze!
Os Cavaleiros de Aço surgem para ajudar os Cavaleiros de Bronze!

Episódio 26: "Os Cavaleiros de Aço"

"Teki ka Mitaka ka! Suchiru Seinto"

Data original da estreia: 25 de abril de 1987; no Brasil: 6 de outubro de 1994

Babel segue no ataque. Hyoga se apresenta para lutar, mas tem seu ataque repelido pelo Cavaleiro de Prata, para a seguir tombar na tentativa de proteger Saori e seus amigos. A luta entre Hyoga e Babel continua, sendo que o Cavaleiro de Cisne está prestes a ser derrotado, os 3 cavaleiros misteriosos partem para cima de Babel e, com o golpe Furacão de Aço, repelem todas as chamas de Babel. Eles se apresentam como sendo os Cavaleiros de Aço. Todavia, tanto Babel quanto os Cavaleiros de Bronze parecem nunca terem ouvido falar desta ordem de guerreiros. Eles são Ushô, da Armadura do Água, Daichi, da Armadura da Terra e Shô, da Armadura do Céu.

Neste momento Hyoga aproveita para se recuperar, dispara seu Pó de Diamante e finalmente derrota Babel com o Trovão Aurora. Saori surge e Babel sente uma poderosa cosmo-energia emanando dela. Atena segura a mão do Cavaleiro de Prata, que a reconhece como tal, para a seguir morrer. Hyoga percebe que os Cavaleiros de Aço sumiram. Ikki desconfia das intenções destes novos cavaleiros, suspeitando de representarem uma terceira força, interessada na Armadura de Ouro.

Os Cavaleiros de Aço surgem para ajudar os Cavaleiros de Bronze!
Algol de Perseu é o próximo Cavaleiro de Prata a entrar no caminho de Seiya e dos outros!

No Santuário, o Grande Mestre é informado sobre o sumiço de Marin e sobre a falha dos Cavaleiros de Prata. Porém o mestre dá mais uma oportunidade para Píton, que escolhe Shina para dar cabo de Seiya e dos demais Cavaleiros de Bronze. Neste momento soa o alarme informando a fuga de três desertores. No caminho eles são interceptados por Aiolia que, ao invés de puni-los, lhes concede o perdão e os manda retornar ao Santuário. Porém antes que os desertores retornassem ao Santuário, surgem Shina e o também o Cavaleiro de Prata Algol de Perseu. Os desertores pedem piedade a Algol, que finge perdoá-los, para a seguir transformar todos em pedra, com um misterioso objeto escondido em suas costas. Aiolia fica indignado com a atitude de Algol.

Shina convida Algol a acompanha-la em sua missão e aproveita para dizer a Aiolia que eles vão transformar também Marin em pedra. Saori monta um quartel general nos subterrâneos da Fundação. Seiya, Shiryu e Shun partem para o Santuário, a fim de confrontar o mestre. Ikki e Hyoga ficam no Japão. Próximo à Grécia, o avião da Fundação é interceptado por um poder estranho, que o atrai para uma ilha, onde Shina, Algol e Spartan (que está controlando o avião), os aguardavam. O piloto é obrigado a fazer um pouso forçado. O embate é inevitável.


Shun foi transformado em pedra ao olhar diretamente para o Escudo da Medusa de Algol!
Shun foi transformado em pedra ao olhar diretamente para o Escudo da Medusa de Algol!

Episódio 27: "O Escudo da Medusa"

"Seiya ga Ishi ni! Medusa no Tate"

Data original da estreia: 2 de maio de 1987; no Brasil: 7 de outubro de 1994

Seiya, Shun e Shiryu resgatam a tripulação do avião, que explode após a queda. Surgem três Cavaleiros de Prata: Shina de Cobra, Algol de Perseu e Spartan, que foi quem provocou a queda do avião, através de seus poderes telecinéticos. Após a partida da tripulação, Shina promete vingar as derrotas de Cássius e Jisty. Shina decide que lutará com Seiya, deixando Shun a cargo de Algol e Shiryu a de Spartan. As três lutas acontecem ao mesmo tempo, sendo que os Cavaleiros de Prata levam vantagem. A única luta equilibrada é a de Shina contra Seiya. Seiya dispara atinge Shina no estômago com seus meteoros, deslocando-a.

Shina conta a Seiya que após o último encontro do Cavaleiro de Pégaso com sua mestra, no Oriente, ela desapareceu, pois não retornou ao Santuário. Após ser dominado por Shina, Seiya contra-ataca, pegando a amazona por trás e disparando o Turbilhão de Pégaso. Na queda, apenas Shina fica ferida.

Shiryu utiliza o seu Escudo do Dragão para não virar pedra, mas acaba comprometendo a sua luta!
Shiryu utiliza o seu Escudo do Dragão para não virar pedra, mas acaba comprometendo a sua luta!

Spartan e Algol percebem que Shina está em desvantagem. Algol tenta se desvencilhar de Shun, que o ataca com sua corrente. Contudo, a Corrente de Andrômeda é paralisada por um poder estranho, que emana das costas do Cavaleiro de Perseu. Algol revela o que tem em suas costas: dois pontos se iluminam e Shun é misteriosamente transformado em pedra. No Oriente, Saori, Tatsumi, Hyoga e Ikki analisam as imagens dos Cavaleiros de Aço e tentam descobrir sua origem, no instante em que são comunicados do desaparecimento do avião, no mar Mediterrâneo. Seiya e Shiryu vão até Shun petrificado. Algol retira um objeto de suas costas e revela tratar-se do Escudo da Medusa. Ele conta do mito grego que trata da luta entre Perseu e a Medusa, monstro feminino com cabelos de serpentes e dentes de javali e que transformava em pedra a todos que a olhavam fixamente nos olhos. Perseu a derrotou e colocou sua cabeça em seu escudo, para usá-la contra seus inimigos. Ikki e Hyoga partem para o aeroporto. Algol se utiliza do Escudo da Medusa e transforma também Seiya em pedra. Apenas Shiryu, que conhecia a lenda da Medusa através do Mestre Ancião, mantém-se íntegro, pois se protegeu com seu Escudo do Dragão.

Algol respeita Shiryu por ser discípulo do Mestre Ancião e o aceita como oponente. Ikki e Hyoga decolam em outro avião, em direção dos demais cavaleiros. Shiryu dispara seu Cólera do Dragão, mas o golpe não surte efeito, já que ele está concentrado também em não ver o Escudo da Medusa. Spartan agarra Shiryu e manda Algol exibir o escudo para Shiryu que, contudo, consegue se desvencilhar do Cavaleiro de Prata, que é quem realmente enxerga o artefato e acaba transformado involuntariamente em pedra. Com Shina fora de combate e todos os demais transformados em pedra, restam em batalha apenas Shiryu e Algol, que castiga o Cavaleiro de Dragão, o qual apenas se defende e resiste, se protegendo dos chutes de Algol e dos efeitos do Escudo da Medusa com seu Escudo do Dragão.


Daichi e os outros Cavaleiros de Aço surgiram para ajudar Shiryu!
Daichi e os outros Cavaleiros de Aço surgiram para ajudar Shiryu!

Episódio 28: "O golpe de misericórdia do Dragão"

"Doragon! Sutemi no Ichigeki"

Data original da estreia: 9 de maio de 1987; no Brasil: 10 de outubro de 1994

Considerando que Shiryu apenas se defende, Algol aproveita para castigá-lo. Neste momento Shiryu se recorda do mito de Perseu e da Medusa, pelo qual o herói grego venceu a Górgona utilizando-se do escudo que ganhara de Atena, ao ver o reflexo daquela ao invés de encará-la diretamente e cortando sua cabeça. Ele resolve adotar a mesma tática para atacar Algol. Acontece que o Cavaleiro de Prata não cai na armadilha, pois também conhecia a lenda e ataca Shiryu com sua Górgona Demoníaca. Shiryu muda a estratégia. Ele venda seus olhos com uma faixa, mas ao receber o golpe de Algol, a venda se rompe e o braço direito, no qual porta o Escudo do Dragão, é transformado em pedra pelo poder da Medusa. Com seu escudo transformado em pedra, Shiryu encontra-se desprotegido. Algol ataca novamente e posiciona o escudo para transformar Shiryu em pedra de vez.

Contudo é impedido pelo ataque dos Cavaleiros de Aço, que surgem inesperadamente: Daichi, Shô e Ushô! Algol enfrenta os Cavaleiros de Aço. Shô anula o poder da Medusa, aspirando a energia do escudo. Algol ataca os três cavaleiros com uma ilusão e parece levar vantagem no confronto. Para salvar os seus amigos e derrotar Algol, Shiryu toma uma decisão drástica: ele fura seus próprios olhos, com o propósito de evitar de ver o poder do Escudo da Medusa. Algol não acredita na atitude de Shiryu e começa a espancá-lo. Mesmo cego, Shiryu tem uma visão através do cosmo de Atena e passa a enxergar os movimentos do inimigo.

Shiryu acabou se cegando para poder vencer o Cavaleiro de Prata Algol de Perseu!
Shiryu acabou se cegando para poder vencer o Cavaleiro de Prata Algol de Perseu!

Algol ataca Shiryu, que contra-ataca com o Cólera do Dragão, atravessando o Escudo da Medusa e atingindo em cheio o peito Cavaleiro de Perseu, para enfim, derrotá-lo. Antes de morrer, Algol reconhece a coragem de Shiryu. Os Cavaleiros de Aço amparam Shiryu, enquanto Seiya e Shun começam a se transformar, deixando de ser pedras. Spartan também retorna ao normal e descobre que Algol está morto. Ele ataca a todos com seus poderes telecinéticos, mas Ushô, que assim como o Cavaleiro de Prata, detêm poderes sonares, típicos de animais marinhos, neutraliza o poder de Spartan, que toma Shina em seus braços e desaparece. Seiya, recuperado, descobre que Shiryu está cego. Shun e Seiya agradecem Shiryu pelo seu sacrifício. Seiya indaga os Cavaleiros de Aço se são aliados ou inimigos. Eles não respondem à pergunta. Apenas dizem que para encontrarem respostas, os Cavaleiros de Bronze deveriam se informar junto ao Dr. Asamori, do Laboratório de Ciências Graad, braço da Fundação Kido, para, a seguir, partirem misteriosamente, mais uma vez. Shiryu está debilitado e necessita de tratamento urgente. Ikki e Hyoga chegam à ilha.

De volta ao Japão, Saori, Seiya, Ikki e Hyoga vão ao Laboratório Graad e lá encontram os Cavaleiros de Aço treinando. Eles explicam sobre a natureza de suas armaduras, que são mecânicas e não dependem da explosão do cosmo para serem utilizadas. O Dr. Asamori aparece e revela sobre o projeto secreto criado pelo Sr. Kido. Há dez anos, Mitsumasa Kido confiou a um recém formado cientista o desenvolvimento de um projeto de novos cavaleiros e de armaduras mecânicas, com o objetivo de auxiliarem os Cavaleiros de Bronze no futuro. Esse era o Projeto dos Cavaleiros de Aço, o qual não foi interrompido mesmo com a morte do avô adotivo de Saori. Não longe dali, Shiryu entra em procedimento cirúrgico e as notícias não são nada boas: de acordo com o chefe da equipe médica, não foi possível restaurar a visão do Dragão, que nunca mais voltará a enxergar. Seiya se desespera.


Shina pede mais uma chance de matar Seiya, mas Píton tem outros planos!
Shina pede mais uma chance de matar Seiya, mas Píton tem outros planos!

Episódio 29: "O sequestro de Saori"

"Yukai! Saori o Osou Karasu Gundan"

Data original da estreia: 16 de maio de 1987; no Brasil: 11 de outubro de 1994

Shiryu e Shunrei se preparam para deixar o hospital e retornar para Rozan, na China, para tratar seus olhos. Saori, Seiya, Hyoga, Shun, Ikki e os cavaleiros lhes fazem uma visita e desejam a pronta recuperação do Dragão. No Santuário, tendo em vista o sucesso no abatimento de um dos Cavaleiros de Bronze, no caso o Dragão, o Mestre Ares resolve dar um voto de confiança para Píton, o qual desenvolve a estratégia de sequestrar Saori Kido, com o objetivo de eliminar o núcleo da união entre os cavaleiros bronze. Shina pede mais uma chance para eliminar Seiya, mas tem seu pedido negado, pois Píton já enviara o Cavaleiro de Prata Jamian de Corvo. Todavia, ela resolve partir por conta própria.

No Japão, Saori está reunida com seus cavaleiros, aos quais ela exibe imagens do Santuário. No momento em que a câmera se aproxima do recinto, as imagens começam a falhar. Seiya e Ikki se desentendem e o Cavaleiro de Fênix resolve abandonar o grupo, prometendo não se aliar ao inimigo, passando a agir como um lobo solitário.

O Cavaleiro de Prata Jamian utilizou os seus corvos para sequestrar Saori Kido!
O Cavaleiro de Prata Jamian utilizou os seus corvos para sequestrar Saori Kido!

Ikki parte pensando consigo mesmo que o melhor é a separação, com o propósito de confundir o Santuário. Saori vai até o Coliseu, e lamenta com seu avô, a partida de Fênix. Neste momento, ela é cercada por uma revoada de corvos, sendo presa por meio de fios e carrega pelas aves através do céu noturno. Seiya, Shun e Hyoga chegam tarde e partem em busca da Deusa. Longe dali, o Cavaleiro de Prata Jamian, revela-se ser o domador dos corvos, os quais lhes entregam Saori, inconsciente. Enquanto Hyoga e Shun se ocupam com os homens de Jamian, Seiya chega até Saori e inicia o combate com o Cavaleiro de Prata.

Após troca de golpes entre ambos, Seiya é atingido pela Pluma Negra, do oponente, sendo sufocado pelas penas dos corvos que grudam em seu corpo. Após elevar seu cosmo, Seiya o explode e se livra das plumas, contra-atacando Jamian, o qual assovia e manda seus corvos levarem Saori até o Santuário. Seiya se desespera ao ver Saori se afastando de seu alcance.


Seiya fica encurralado e se joga de um penhasco carregando Saori no colo
Seiya fica encurralado e se joga de um penhasco carregando Saori no colo!

Episódio 30: "O cosmo flamejante do amor"

"Moe Agare! Ai no Kosumo"

Data original da estreia: 23 de maio de 1987; no Brasil: 12 de outubro de 1994

Seiya ataca os corvos, rompendo as cordas que carregavam Saori, fazendo com que ela despenque do céu, em queda livre. Seiya tenta agarrá-la, mas quebra seu braço direito na aterrisagem. Surge novamente Jamian, que os ameaça. Para piorar a situação, Shina de Ofiúco também aparece. Os dois Cavaleiros de Prata encurralam Seiya, que tem Saori desacordada em seus braços, entre um rochedo e um penhasco. Saori recobra os sentidos no momento de maior tensão.

Seiya lhe faz uma proposta que pode colocar suas vidas em risco. Saori prontamente aceita e coloca sua vida nas mãos de Seiya, que salta do penhasco, para perplexidade de Shina e Jamian. Os dois, após discutirem e trocarem ofensas, concluem ser melhor deixar para o dia seguinte, com amanhecer, para buscarem Seiya e Saori.

Seiya emana o seu cosmo, fazendo os corvos de Jamian não o obedecerem mais!
Seiya emana o seu cosmo, fazendo os corvos de Jamian não o obedecerem mais!

Amanhece. Enquanto Jamian é acordado por seus corvos, Shina se adianta e inicia as buscas. Saori acorda num campo de flores e percebe que sobreviveu à queda e que não possui ferimentos. Ela se levanta e vai ao encontro de Seiya, que ainda está desacordado nas pedras, agradecendo-o por ter lhe salvo a vida, bem como promete que agora será ela quem o protegerá. No momento em que ia beijar seu protetor, ela é interrompida por Shina, que movida por vingança e ciúmes, impede a consumação do ato. Jamian também aparece e lança seus corvos contra Saori, que emana o poderoso cosmo de Atena. Shina reconhece a Deusa, todavia Jamian desacredita, enquanto seus corvos se posicionam ao lado da Deusa e depois, o atacam.

Surgem Hyoga e Shun, que detém o golpe de Jamian com sua corrente. Vendo que sua oportunidade iria passar, Shina parte para cima de Seiya, mas também é contida por Shun. Jamian entra em colapso mental ao constatar que não controla mais os corvos e morre, ao cair sozinho do penhasco, após receber a Corrente de Andrômeda. Shina enfrenta Hyoga com suas Garras do Trovão, mas também cai do penhasco ao receber o Trovão Aurora. Sua sobrevivência passa a ser uma incógnita. Enquanto Saori e seus cavaleiros se preparam para partir com Seiya, surgem dois novos inimigos das sombras.


O Cavaleiro de Prata Dante de Cérbero enfrenta o Ikki de Fênix!
O Cavaleiro de Prata Dante de Cérbero enfrenta o Ikki de Fênix!

Episódio 31: "A fronteira entre a vida e a morte"

"Genma! Seishi no Deddorain"

Data original da estreia: 30 de maio de 1987; no Brasil: 13 de outubro de 1994

Os inimigos se revelam como Cavaleiros de Prata: Dante de Cérbero e Capella de Auriga. Enquanto Shun enfrenta Dante, Hyoga e Capella duelam. Após congelar os discos de seu oponente, Hyoga recebe um diretamente em suas costas. Dante prende os dois Cavaleiros de Bronze, com suas correntes, e os atira penhasco abaixo. Os dois pretendem matar Seiya e levar Saori ao Santuário. Neste momento surge Ikki, a Ave Fênix, que demarca uma linha fronteiriça no chão e adverte os dois Cavaleiros de Prata que, se a cruzassem, perderiam suas vidas.

Capella desdenha da ameaça e, ao cruzar a linha, recebe o Golpe Fantasma de Fênix, caindo desmaiado. Dante prende o braço de Ikki com suas correntes e ameaça o Cavaleiro de Fênix, no sentido de que se Ikki atravessar a linha, será ele quem perderá a vida, e atira suas bolas de ferro (manguais) contra o Cavaleiro de Bronze.

Capella de Auriga é violentamente atingido pelo seu próprio disco!
Capella de Auriga é violentamente atingido pelo seu próprio disco!

Fênix atravessa a linha e indaga o que Dante fará. O Cavaleiro de Cérbero o ataca, em vão, sendo nocauteado por Ikki, que pretende partir levando Seiya e Saori. Capella se levanta e atira seus discos contra o Cavaleiro de Bronze, cortando sua cabeça. O corpo de Fênix, sem cabeça, anda em direção de Capella, que atira outro disco, cortando o braço de Ikki. Contudo, tudo isso não passou de uma ilusão provocada pelo Golpe Fantasma de Fênix. Os discos atirados pelo Cavaleiro de Auriga retornam contra ele e cortam seus braços. Para seu desespero, isto é uma realidade. Assim, o último disco disparado por si, retorna e o atinge em cheio, levando-o à morte. Dante se recupera e novamente prende o braço de Ikki, com suas correntes.

Enquanto isso, Shun e Hyoga retornam do penhasco. Ikki arrebenta a corrente de Dante e fala para Shun concluir sua luta contra o Cavaleiro de Prata, partindo do campo de batalha, não sem antes reiterar para Saori que não gosta de agir em grupo. Shun e Dante retomam a luta, com suas correntes, mas desta vez o Cavaleiro de Andrômeda prevalece, derrotando o oponente, empurrando-o penhasco abaixo.


Ikki vai até a Ilha da Rainha da Morte e é interceptado por três Cavaleiros Negros!
Ikki vai até a Ilha da Rainha da Morte e é interceptado por três Cavaleiros Negros!

Episódio 32: "A explosão da Ilha da Rainha da Morte"

"Dai Bakuhatsu! Desu Kwin To"

Data original da estreia: 6 de junho de 1987; no Brasil: 14 de outubro de 1994

Seiya é internado no hospital, devido aos seus ferimentos. Ikki retorna à Ilha da Rainha da Morte, pela primeira vez, desde que conquistou sua Armadura de Fênix, com o propósito de se redimir de seus atos anteriores, derrotando os Cavaleiros Negros que hoje respondem ao novo líder da ilha, Jango. Ao chegar à ilha, mais uma vez ele se recorda de seu treinamento e de sua amada Esmeralda. Neste momento, ele é interceptado por três Cavaleiros Negros e os derrota.

No Santuário, o Grande Mestre conversa com Píton e sugere a utilidade em usar os Cavaleiros Negros para atingirem o objetivo de abater mais um Cavaleiro de Bronze, no caso o Fênix. Seiya acorda no hospital e, após ouvir a história da boca de Shun, decide ajudar Ikki, em retribuição à ajuda que recebera. Contra a recomendação de Saori, ele parte em auxílio de Fênix.

Jango é vencido por Ikki de Fênix antes da Ilha da Rainha da Morte afundar!
Jango é vencido por Ikki de Fênix antes da Ilha da Rainha da Morte afundar!

Na ilha da Rainha da Morte, Ikki chega até o túmulo de Esmeralda e lhe deixa uma flor, que é destruída por Jango, o novo chefe dos Cavaleiros Negros. Jango explica a Ikki que era ele quem deveria ser o Cavaleiro de Fênix e que este só ganhou a armadura diante de sua ausência. Surgem ao lado de Jango, Ritahoa de Fênix Negro e mais três cavaleiros negros. Fênix, sem sua armadura, recebe o Golpe Fantasma do Fênix Negro e só retorna ao normal, após o espírito de Esmeralda encorajá-lo, assim como ao ouvir as vozes de seus amigos. Seiya, recuperado, Shun e Hyoga, usando suas armaduras, aparecem. Ikki recobra a consciência e volta a sentir os efeitos do Espírito Diabólico. Contudo ele consegue se desvencilhar de sua contraparte negra, veste sua armadura sagrada e derrota o Fênix Negro com seu Ave Fênix. Os demais Cavaleiros Negros atacam Seiya, Hyoga e Shun com suas Garras das Trevas, mas são vencidos pelos Cavaleiros de Bronze.

Ikki é atacado pelas Chamas do Inferno de Jango, mas contra-ataca com o verdadeiro Golpe Fantasma de Fênix, que faz com que seu oponente tenha uma ilusão de ser engolido por lavas incandescentes e morra. Muito longe dali, no Santuário, o Mestre Ares lança uma energia que atinge o núcleo da Ilha da Rainha Morte que, aliada aos cosmos, ressentimentos e energias negativas depositadas pelas pessoas que ali morreram, causem um colapso na mesma, que sofre um terremoto e a erupção do vulcão lá existente. Diante disto, a ilha afunda completamente, até ser engolida pelo Oceano Pacífico Sul, com os cavaleiros de bronze. Contudo, Saori, manifestando seu cosmo de Atena, consegue envolver seus cavaleiros da esperança, salvando-os da morte.


Shunrei cuida de Shiryu nos Cinco Picos Antigos de Rozan!
Shunrei cuida de Shiryu nos Cinco Picos Antigos de Rozan!

Episódio 33: "As lágrimas do Dragão cego"

"Ryiko Gekitotsu! Hikari naki Doragon no Namida"

Data original da estreia: 13 de junho de 1987; no Brasil: 17 de outubro de 1994

Shunrei cuida de Shiryu nos Cinco Picos Antigos de Rozan. O Cavaleiro de Dragão sofre, constantemente, de pesadelos com Algol de Perseu, desde o dia em que ficou cego. Nem os remédios caseiros feitos por Shunrei são capazes de melhorar o quadro de Shiryu. No Japão, mais uma vez Ikki e Seiya se desentendem em razão de Shiryu. Para Ikki, o Cavaleiro de Dragão não terá condições de retornar e ajudar seus companheiros. Seiya decide procurar Mu, em Jamiel, a fim de encontrar uma cura para seu amigo.

Na China, Shunrei se banha na cachoeira, porém é pega por uma correnteza e começa a se afogar. Shiryu, ainda se adaptando à sua nova condição, não consegue ajudá-la, pois não pode enxergá-la. De repente surge Ohko, antigo discípulo do Mestre Ancião e aspirante à Armadura de Dragão, que resgata Shunrei do afogamento.

Ohko é o antigo companheiro de treinamento de Shiryu!
Ohko é o antigo companheiro de treinamento de Shiryu!

Shiryu e Ohko se enfrentam, sendo que o segundo prevalece, ferindo gravemente o Dragão com seu Furacão do Tigre. Ohko e Shiryu relembram seus tempos de treinamento sob a tutela do Mestre Ancião. Enquanto Ohko era um discípulo problemático, que arranjava constantemente brigas na cidade, abaixo das montanhas, Shiryu era um aluno dedicado e que respeitava os mandamentos de seu mestre. Percebendo o caráter de Ohko, como muito tempo vinha observando, o Mestre Ancião decide expulsá-lo dos Cinco Picos Antigos. Antes de partir, Ohko é interceptado por Shiryu, momento em que ele revela que um dia retornaria para vingar-se de Shiryu, bem como tomar a Armadura de Dragão. Após ter sido expulso por seu mestre, Ohko andou por vários lugares do mundo, a fim de aprimorar suas técnicas e agora resolveu retornar para cumprir sua promessa.

No presente, Shunrei acorda e pede desesperadamente para Ohko poupar a vida Shiryu, revelando que ele está cego. Ohko que não sabia desta condição, parte do campo de batalha dizendo que Shiryu não era o mesmo que ele conhecia, pois sua cosmo-energia havia perdido o brilho. Shunrei retorna com Shiryu para cuidar de seus novos ferimentos, mas contrariando sua irmã de criação, ele resolve treinar para recuperar a sua autoestima, para, enfim, poder desafiar novamente seu antigo rival.


Ohko tem uma lembrança da época do seu treinamento com o Mestre Ancião!
Ohko tem uma lembrança da época do seu treinamento com o Mestre Ancião!

Episódio 34: "Adeus companheiro, descanse em paz"

"Saraba Tomo yo! Yasuraka ni Nemure"

Data original da estreia: 20 de junho de 1987; no Brasil: 18 de outubro de 1994

Ohko inverte o fluxo do rio, para obter alimento. À noite, ele monta acampamento e, enquanto jantava, é surpreendido com uma visita do Mestre Ancião. Ele se recorda de uma passagem de seu treinamento com o mestre. O Mestre Ancião mostra para seus jovens discípulos ser possível inverter o fluxo de um rio, dando uma pequena demonstração de seu poder para seus perplexos alunos, ocasião em que os ensina a não deixar o poder subir à cabeça. Para variar, Ohko desdenha do ensinamento. No presente, Ohko e Mestre conversam, sendo que o velho cavaleiro torna a dizer que seu antigo pupilo ainda não apendera a lição e o motivo pelo qual o havia expulsado.

Ohko se revolta e parte para cima de seu antigo mestre, mas é contido pelo poderoso cosmo emanado por este, que parte logo a seguir. No dia seguinte, Shiryu devolve a Armadura de Dragão a seu velho mentor e afirma que irá confrontar Ohko e que, se fosse vitorioso e digno, retornará para buscá-la. O Mestre o adverte que ele deve primeiro descobrir o que o motiva a lutar. Em Jamiel, Seiya atravessa o caminho do Túmulo das Armaduras Sagradas.

Shiryu provou que poderia voltar a defender Atena, mesmo cego, ao vencer Ohko!
Shiryu provou que poderia voltar a defender Atena, mesmo cego, ao vencer Ohko!

Shiryu e Ohko iniciam a batalha sob a observação do Mestre Ancião. Ohko venda seus olhos, para lutar sob as mesmas condições. Em meio ao combate os dois caem da cachoeira. Shiryu recobra os sentidos e é atacado por seu oponente, que o levanta pelo pescoço. Shiryu revida, quebrando o braço de seu rival. Ohko ignora o ferimento e ataca com o Furacão do Tigre, mas é contido pelo Cólera do Dragão, que parece surtir efeito. Depois, Shiryu invoca novamente o seu golpe e desta vez prevalece, derrotando seu antigo companheiro. Ohko fica gravemente ferido. O Mestre Ancião se revela e parabeniza Shiryu por ter descoberto o seu propósito de lutar por seus amigos, bem como perdoa Ohko, readmitindo-o como seu discípulo. Contudo é tarde demais, já que Ohko falece. Shiryu enterra seu antigo companheiro e pede sua proteção.

Em Jamiel, Seiya chega ao Castelo de Mu e encontra apenas Kiki, que não sabe do paradeiro de seu mestre. Ambos queriam a ajuda de Mu, apostando que o ferreiro saberia como devolver a visão ao Cavaleiro de Dragão. O Mestre Ancião também desaparece. Entrementes, a máscara e o restante da Armadura de Ouro de Sagitário, que eram guardadas, respectivamente, por Saori e o Mestre Ares, se unem e afundam num lago, no Japão.


Seiya e Kiki partem em busca da Água da Vida para ajudar Shiryu!
Seiya e Kiki partem em busca da Água da Vida para ajudar Shiryu!

Episódio 35: "A esperança de Seiya"

"Kesshi Iki! Hirake Doragon no Me yo"

Data original da estreia: 27 de junho de 1987; no Brasil: 19 de outubro de 1994

Tanto Saori Kido, quanto o Mestre Ares, buscam o paradeiro da Armadura de Ouro. Ushô e Daichi não conseguem localizar a armadura, assim como Píton, que informa o envio do Cavaleiro de Prata Aracne de Tarântula para Jamiel, na Índia, a fim de indagar Mu a respeito do paradeiro da mesma. Na China, Shiryu campina as plantações de arroz e, com a chegada de Shunrei, pergunta sobre a localização do Mestre Ancião, que continua desaparecido.

Em Jamiel, Kiki revela a Seiya a existência da Água da Vida, a qual poderia devolver a visão de Shiryu. Os dois partem então para Jandara, uma montanha próxima à Jamiel, que possui uma fonte desta água milagrosa. Os poderes telecinéticos de Kiki não funcionam, devido a uma aura que preenche o local. Seiya começa a escalar a montanha e sofre muita dificuldade, diante de obstáculos que surgem no caminho.

Aracne de Tarântula tentou impedir que Seiya voltasse com a Água da Vida!
Aracne de Tarântula tentou impedir que Seiya voltasse com a Água da Vida!

Seiya atinge o topo de Jandara e lá encontra o Ninho das Águias. Ao ser atacado, ele as golpeia, para a seguir desculpar-se. As águias permitem que ele chegue à fonte da Água da Vida e encha seu odre. Kiki, que aguardava Seiya, no pé da montanha, é interpelado pelo Cavaleiro de Prata de Tarântula. Mas, antes que este atacasse o discípulo de Mu, Seiya surge e protege Kiki. Após receber alguns golpes, Seiya é preso pela Teia de Tarântula, disparada por Aracne e começa a ter seu cosmo sugado. Surge Shô, Cavaleiro de Aço, que logo absorve a energia de Aracne, através das turbinas de sua armadura para, logo a seguir, devolver o golpe contra o Cavaleiro de Prata.

É a deixa para Seiya recuperar seu cosmo e, vestindo sua Armadura de Bronze e com seus Meteoros de Pégaso, derrotar o inimigo, que cai do penhasco. Shô conta a Seiya sobre o desaparecimento da máscara de ouro e da necessidade de retornarem ao Japão. Sendo assim, Seiya pede a Kiki que leve a Água da Vida para Shiryu, na China.


Milo de Escorpião, um Cavaleiro de Ouro, é convocado pelo Mestre Ares!
Milo de Escorpião, um Cavaleiro de Ouro, é convocado pelo Mestre Ares!

Episódio 36: "As doze Armaduras de Ouro"

"Odoroki! Jyuni tai ni Gourudo Kurosu"

Data original da estreia: 4 de julho de 1987; no Brasil: 20 de outubro de 1994

Seiya é internado no hospital mais uma vez. No Santuário, o Grande Mestre recebe a notícia da falha de mais um Cavaleiro de Prata. Ele então convoca um Cavaleiro de Ouro, com o propósito de punir os Cavaleiros de Bronze. Assim, Milo de Escorpião vai até a presença do Grande Mestre. Inicialmente Milo se recusa a cumprir a missão, pois entende que esta não é uma tarefa condizente com seu status de Cavaleiro de Ouro. Todavia, após ouvir o relato do Grande Mestre, dando conta da traição de Ikki de Fênix, além da falha de outros cavaleiros enviados pelo Santuário, inclusive os de Prata, bem como a respeito da existência de dois Cavaleiro de Ouro que se recusam a se curvar a Ares: o Cavaleiro de Libra, que vive nas montanhas antigas na China e o de Cavaleiro de Áries, que mora na fronteira da China com a Índia, o Cavaleiro de Escorpião reconsidera sua posição.

No Japão, Seiya foge do hospital e tenta escapar de Minu, enquanto é observado por Shina, obstinada em se vingar. Sorrateiramente, Shina entra no quarto onde Seiya está hospitalizado e o ataca. Seiya que estava amarrado à cama por Minu, foge pela janela, mas é seguido por sua atacante. Shina intercepta Seiya, que a indaga o motivo de tanto dela o perseguir.

Durante o seu treinamento, Shina acabou tendo o rosto visto pelo jovem Seiya!
Durante o seu treinamento, Shina acabou tendo o rosto visto pelo jovem Seiya!

Shina relembra um dia, há cinco anos atrás, quando ela encontrou Seiya pela primeira vez. Enquanto ela treinava com outras aspirantes a amazona e, num momento de descanso, ela amparou um coelho, que era perseguido por Seiya. Inadvertidamente Seiya entrou no local de treinamento das amazonas, o que era proibido aos homens, e flagrou Shina sem sua máscara pela primeira vez. Shina inicialmente tentou atacá-lo, mas estava ferida no braço. Seiya se compadeceu dela e cuidou de seu ferimento. Nesse momento, Shina sentiu o calor do cosmo de Seiya e percebeu que ele houvera tocado seu coração. De volta ao presente, ela revela a existência da regra de que toda mulher que decide se juntar ao exército de Atena, deve usar uma máscara para ocultar sua feminilidade e defender a deusa junto aos demais cavaleiros. Caso um homem um dia veja o seu rosto, ela é obrigada a amá-lo ou a matá-lo. Considerando a hipótese de que Seiya jamais poderia amá-la, ela decidiu que deveria destruí-lo. O Cavaleiro de Aço Daichi informa seu companheiro Shô que a armadura também desapareceu do Santuário. No recinto sagrado dos cavaleiros, Milo de Escorpião prepara-se para partir. Contudo é interrompido por Aiolia, outro Cavaleiro de Ouro.

Aiolia pede ao Mestre que o mande no lugar de Milo, ameaçando o Cavaleiro de Escorpião. O Mestre Ares aprova e determina que Aiolia cumpra a missão de recuperar a Armadura de Sagitário, assim como que mate Seiya e os demais Cavaleiros de Bronze. Contudo, ouvindo a sugestão de Milo, o mestre decide acompanhar de perto Aiolia, para que este não o traia, assim como fez o seu irmão, Aiolos, no passado. Aiolia parte para o oriente e jura que irá limpar o nome de seu irmão, tido como traidor. Shina se frustra pois Seiya não quer lutar com ela e cai em lágrimas.


Seiya se viu totalmente indefeso diante do imenso poder de Aiolia de Leão, um Cavaleiro de Ouro!
Seiya se viu totalmente indefeso diante do imenso poder de Aiolia de Leão, um Cavaleiro de Ouro!

Episódio 37: "A decisão da Armadura de Sagitário"

"Kamen ga Sakebu! Ai ka Shi ka"

Data original da estreia: 11 de julho de 1987; no Brasil: 21 de outubro de 1994

Shina tenta atingir Seiya inutilmente, uma vez que o Cavaleiro de Pégaso desvia de todos os golpes. Neste momento a luta entre os dois é interrompida pela chegada de um gigantesco e poderoso cosmo dourado, que atrai ambos através de um campo gravitacional. Esse cosmo se revela pertencente ao Cavaleiro de Ouro Aiolia de Leão, que revela sua missão. Shina implora que Aiolia a deixe eliminar Seiya, mas as ordens que recebeu são claras e não comporta exceções. Seiya se recorda que Aiolia é o irmão do antigo Cavaleiro de Ouro de Sagitário, Aiolos. Aiolia confirma e se recorda de seu treinamento, sendo que seu mestre era seu próprio irmão. Ele lembra também do momento em que seu irmão foi obrigado a fugir do Santuário e de como ele sofreu ao ser acusado de ser irmão de um suposto traidor. A partir desse momento ele passou a odiar seu irmão e jurou treinar arduamente até se tornar mais forte do que ele, como forma de limpar o nome de sua família. De volta ao presente, Shina ataca Aiolia, para impedir a morte de Seiya, mas é golpeada com um simples golpe desferido pelo dedo de Aiolia. Com o mesmo dedo, Aiolia atira Seiya para longe. Seiya reage e resolve atacar com seus Meteoros de Pégaso, em vão, já que seus golpes sequer chegam a ameaçar o Cavaleiro de Ouro.

Aiolia revela a enorme diferença de poder entre os Cavaleiros de Ouro para com os Cavaleiros de Bronze e de Prata. Ele explica que os Cavaleiros de Bronze podem atingir a velocidade do som, isto é, até Mach 1, ao passo que os Cavaleiros de Prata superam essa barreira, atingido velocidades próximas de Mach 2 ou 3. Contudo os Cavaleiros de Ouro são muito superiores, uma vez que conseguem se movimentar na velocidade da luz, o que torna possível dar sete volta e meia na Terra, em apenas um segundo, deixando Seiya perplexo! Aiolia ataca Seiya, mas, antes que Seiya seja atingido em cheio pelo golpe, Shina se interpõe no caminho e acaba atingida nas costas, sendo gravemente ferida.

Três Cavaleiros de Prata surgem para confrontar Seiya: Sírius, Algethi e Dio!
Três Cavaleiros de Prata surgem para confrontar Seiya: Sírius, Algethi e Dio!

Shina está nos braços de Seiya e confessa que o ama, mas que não se acha digna desse amor. Seiya pensa que ela morreu e se revolta contra Aiolia, dando-lhe um soco no rosco. Aiolia, que permitiu-se ser golpeado, pede desculpas a Seiya e avisa que deveria ter detido seu golpe, mas que realmente não a viu passar na sua frente. Aiolia revela possuir não só poder para machucar as pessoas, como também para curá-las. Deste modo ele transfere seu cosmo para Shina e impede que ela morra. Logo a seguir, ele a toma em seus braços e avisa que partirá hoje em respeito à Shina, mas que se não houver uma trégua entre os Cavaleiros de Bronze e o Santuário, um dia, inevitavelmente eles terão que se enfrentar, novamente. Antes que Aiolia partisse, no entanto, três Cavaleiros de Prata surgem e revelam que foram enviados para certificar ao Mestre Ares que Aiolia cumpriria sua missão: Sírius de Cão Maior, Algethi de Hércules e Dio de Mosca. Saori sente uma cosmo-energia e decide segui-la.

Vendo que Aiolia não mataria Seiya, eles resolvem dar cabo da vida do Cavaleiro de Pégaso, que é primeiramente atingido pelo Poder Supremo de Hércules de Algethi. Dio de Mosca intercepta Seiya no ar e ataca com seu Vôo Mortal de Mosca. Sírius também quer se vingar das mortes dos demais Cavaleiros de Prata e ataca com seu Grande Punho Esmagador. Os três decidem jogar Seiya para o alto, de modo que o mais veloz entre eles, acabe com a vida do Pégaso. Neste momento, Seiya que está despojado de sua Armadura de Bronze é envolvido por um cosmo dourado: é a Armadura de Ouro de Sagitário, reencarnada sob uma nova forma (alada) e que se acopla ao corpo de Seiya. Vergando a Armadura de Ouro de Sagitário pela primeira vez, Seiya derrota os três Cavaleiros de Prata com facilidade.


Seiya veste a Armadura de Sagitário e enfrenta Aiolia de Leão!
Seiya veste a Armadura de Sagitário e enfrenta Aiolia de Leão!

Episódio 38: "Ataquem Cavaleiros de Ouro!"

"Gekitotsu! Gourudo Seinto"

Data original da estreia: 18 de julho de 1987; no Brasil: 24 de outubro de 1994

Aiolia percebe que não poderá retornar ao Santuário, após ver ser Seiya vestindo a Armadura de Sagitário. Ele deixa Shina encostada numa árvore e golpeia Seiya com sua Cápsula do Poder. Contudo, Seiya salta bem alto e desvia do golpe do Cavaleiro de Ouro. Ele então dispara seus Meteoros de Pégaso, que agora estão mais velozes, graças ao poder da Armadura de Sagitário, e finalmente consegue derrubar o Cavaleiro de Leão. Aiolia está surpreso, mas se levanta e torna a atacar Seiya, que tomba. Surgem Shun e Hyoga, que atacam, mas não conseguem atingir o Cavaleiro de Ouro, que se defende com uma barreira invisível, para logo a seguir abater os dois Cavaleiros de Bronze.

Antes Aiolia matasse Seiya, surge Saori Kido, a qual lhe explica que ele estava lutando do lado errado, pois o Mestre Ares não estaria ao lado de Atena, nem ao lado da justiça. Aiolia titubeia e afirma acreditar que o Mestre é o exemplo da justiça e acusa Saori e os Cavaleiros de Bronze de lutarem contra Atena e o Santuário. Saori explica que ela fora salva por Aiolos, há treze anos, das garras de Ares e que ela é a reencarnação da deusa Atena. Aiolia sente o gigantesco cosmo de Atena que envolve Saiori.

Aiolia reconhece Saori como Atena e retorna ao Santuário carregando Shina no colo!
Aiolia reconhece Saori como Atena e retorna ao Santuário carregando Shina no colo!

Saori conta sua história para Aiolia. Ela revela que há treze anos, Ares, que ainda não era Mestre, tentou matá-la, uma vez que ela era a reencarnação da deusa Atena, enviada pelos deuses a cada 200 anos. Porém, ela foi salva por Aiolos de Sagitário, que fugiu do Santuário, carregando-a em seu colo. Ares, ardilosamente, espalhou no Santuário que fora Aiolos quem, na realidade, tentara assassiná-la. Aiolia parece acreditar no que ouve, mas exige provas, para ter certeza. Ele pede para lançar seu golpe contra Saori, acreditando que se ela fosse de fato Atena, conteria o seu poder. Do contrário, se ela estivesse mentindo, infelizmente, pagaria com sua vida. Seiya acha isso um absurdo, por mais que Aiolia precise descobrir a verdade. Saori consente e Aiolia dispara sua Cápsula do Poder. Seiya se interpõe na frente de Atena e detém o golpe de seu oponente com a mão. A energia contida na Cápsula do Poder ainda está ativa e capaz de decepar o braço de Seiya.

Neste momento, Aiolia percebe a presença de seu irmão Aiolos, que fala diretamente com seu cosmo. Aiolos dá uma lição de moral em seu irmão mais novo, indagando como Aiolia foi capaz de levantar suas mãos contra Atena. A energia contida na mão de Seiya é lançada contra Aiolia, que é derrubado. Aiolia se levanta e percebe que seu irmão quem o derrubou, através de Seiya e reconhece seu erro. A Armadura de Sagitário deixa o corpo de Seiya e torna a ser um objeto. Aiolia se ajoelha perante Saori e a reconhece como a verdadeira deusa Atena, jurando-lhe lealdade e afirmando que lutará sempre pela justiça, devotando sua vida em penitência. Em seguida, ele parte em definitivo, levando Shina consigo. Como uma bússola, a Armadura de Sagitário aponta na direção do Santuário, indicando o caminho par Saori e seus cavaleiros seguirem.


Máscara da Morte de Câncer foi até os Cinco Picos Antigos de Rozan para matar o Mestre Ancião!
Máscara da Morte de Câncer foi até os Cinco Picos Antigos de Rozan para matar o Mestre Ancião!

Episódio 39: "Shiryu contra o Máscara da Morte"

"Kousoku! Mahha o Koeru Kyouken"

Data original da estreia: 25 de julho de 1987; no Brasil: 25 de outubro de 1994

Kiki chega a Rozan e entrega a Água da Vida à Shiryu. Contudo, esta não se mostra eficaz, como esperado, de modo que o Dragão permanece cego. Mas isto não muda o humor de Shiryu, que está decidido a retornar aos seus companheiros. O Mestre Ancião também retorna aos Cinco Picos e explica que se ausentou para meditar por um tempo. Ele conta a Shiryu sobre Ares, momento em que surge um poderosa cosmo-energia. Ela revela ser de Máscara da Morte, Cavaleiro de Ouro de Câncer. Máscara da Morte anuncia que fora enviado pelo Mestre do Santuário com o objetivo de acabar com a vida do velho mentor e o ataca.

Shiryu se interpõe no caminho, para defender seu mestre. Os Cavaleiros de Câncer e de Dragão iniciam um duelo. De pronto, Shiryu percebe a diferença de poder entre ambos, una vez que que o Cavaleiro de Ouro se movimenta numa velocidade bem acima da sua. Ainda assim, ele ataca o oponente, mas é contido por seu rival, que utiliza apenas um dedo.

Mu revela ser o Cavaleiro de Ouro de Áries e surge para ajudar Shiryu e o Mestre Ancião!
Mu revela ser o Cavaleiro de Ouro de Áries e surge para ajudar Shiryu e o Mestre Ancião!

Máscara da Morte gira Shiryu com seu dedo e o atira para o alto, para golpeá-lo no ar. O impacto do golpe faz com que Shiryu caia na cachoeira. Dando Shiryu como morto, o Cavaleiro de Câncer surge atrás do Mestre Ancião, pronto para matá-lo. Ele explica que está ali para punir o Cavaleiro de Libra, entregando o segredo do velho estre, uma vez que ele teria traído o Santuário. O mestre explica que não é ele o traidor, mas sim Ares, que tentara matar Atena anos atrás. O dois Cavaleiros de Ouro divergem quanto ao conceito de justiça, sendo que o Máscara da Morte acredita na justiça do mais forte, isto é, do vencedor, ao passo que o Mestre Ancião defende que a justiça não muda sua natureza, sendo ela incompatível com a maldade, exemplificando seu ponto de vista na história, com diversos impérios injustos, mas poderosos, tendo caído e desaparecido do fluxo dos acontecimentos. No fundo da cachoeira, Shiryu encontra a Armadura de Dragão. Vestindo sua armadura ele reaviva e expande o seu cosmo e se ergue em um redemoinho d’água. Ele investe contra o Cavaleiro de Câncer com seu Cólera do Dragão, fazendo o Cavaleiro de Ouro retroceder. O Máscara da Morte contra-ataca e explica seu golpe, descrevendo a existência do Conglomerado de Presépio, na constelação de Câncer, chamado de Sekishiki, na China, que nada mais é que o fogo-fátuo emanado dos cadáveres que se elevam e entram no buraco da morte através deste ponto no céu. Mas antes que pudesse concluir e desferir seu golpe, ele é interrompido por outro cosmo dourado.

O dono desta cosmo-energia é Mu de Jamiel, que aparece trajando a Armadura de Áries, outro Cavaleiro de Ouro, para a surpresa de seu aprendiz Kiki. Diante da presença de dois Cavaleiros de Ouro, o Cavaleiro de Câncer prudentemente se retira, não sem antes desafiar o Cavaleiro de Dragão a procurá-lo no Santuário, a fim de concluírem sua luta, e desaparece na cascata, da mesma forma que chegara. O Mestre Ancião agradece a ajuda do bom amigo Mu e explica e desculpa-se com Shiryu por nunca ter-lhe contado a respeito de ser o Cavaleiro de Libra. O mestre também elogia seu discípulo ao dizer que este amadureceu, a ponto de não o considerá-lo mais como aluno, mas sim companheiros, prontos para lutar por Atena e pela justiça. Emocionando, Shiryu parte com o objetivo de retornar à luta ao lado de Seiya e seus amigos.


June de Camaleão tenta impedir que Shun viaje para o Santuário!
June de Camaleão tenta impedir que Shun viaje para o Santuário!

Episódio 40: "A Partida"

"Ikuzo! Oretachi no Tabidachi"

Data original da estreia: 1 de agosto de 1987; no Brasil: 26 de outubro de 1994

Saori, Seiya, Shun e Hyoga estão no orfanato Filhos das Estrelas e observam as crianças jogando futebol. Isto traz boas recordações a todos, dos tempos em que eram crianças e viviam juntos, onde as preocupações não existiam. Seiya então chama Shun e Hyoga para jogarem bola com os garotos, em nome dos velhos tempos. Após isso, Saori, Shun e Hyoga partem, para que Seiya possa ter mais tempo com seus amigos, no orfanato. Seiya e Minu conversam no cais do porto e relembram do dia em que Seiya partiu para a Grécia, em que ambos não conseguiram se despedir. Ela está muito preocupada com a segurança de Seiya, já que no dia seguinte ele partirá ao Santuário e deverá enfrentar os Cavaleiros de Ouro, que são muito mais poderosos do que ele.

Ela pede a Seiya que prometa voltar para ela, o que ele consente. Quando os dois estavam perto de se beijar, Makoto, Akira e Tatsuya, que estavam escondidos em cima de uma árvore, caem e impedem que isto aconteça. Amanhece e chega finalmente o dia dos Cavaleiros de Bronze partirem para a Grécia. Shun, carregando sua armadura, sente a presença de um cosmo familiar, quando é abordado por uma amazona.

Leda e Spika atacam Shun com a Corrente Nebulosa Dupla!
Leda e Spika atacam Shun com a Corrente Nebulosa Dupla!

Ela é June de Camaleão, Amazona de Bronze que treinou com Shun, na Ilha de Andrômeda. June conta que a Ilha de Andrômeda foi destruída por um único Cavaleiro de Ouro, enviado pelo Santuário: Milo de Escorpião. Milo tomou o controle da ilha e matou a todos, com poucas exceções, assassinando inclusive o mestre de ambos, o Cavaleiro de Prata Albion de Cefeu. Shun lamenta o ocorrido, mas para o desagrado de June, ele partirá para desafiar o Santuário. A amazona, que nutre sentimentos por ele, o ataca com seu Chicote de Camaleão, com o objetivo de fazê-lo desistir desta insanidade. Shun explica que ele tem um compromisso com seus companheiros e derruba sua amiga, assim como sua máscara, revelando seu rosto. Shun a toma em seus braços e June implora que ele desista da ideia. Neste momento ambos são surpreendidos com a chegada dos também cavaleiros originários da Ilha de Andrômeda e colegas de treinamento sob a tutela de Albion: Leda e Spica.

Os dois culpam Shun pela destruição da ilha, uma vez que ele foi declarado inimigo do Santuário e que, devido ao fato de que um dos traidores do Santuário ser oriundo da ilha, fez com que todos fossem punidos. Eles pretendem derrotar Shun e levá-lo ao Santuário, a fim de se redimirem perante a este. Leda e Spica unem seus golpes e atacam Shun com a Corrente Nebulosa Dupla, sufocando o Cavaleiro de Andrômeda com sua principal e usual arma de ataque e defesa, imobilizando-o por completo. Seria um triste fim para o Cavaleiro de Andrômeda, que morreria de maneira análoga à princesa de mesmo nome, que representa sua constelação protetora.


Aiolia de Leão confronta o Mestre Ares no seu retorno ao Santuário!
Aiolia de Leão confronta o Mestre Ares no seu retorno ao Santuário!

Episódio 41: "A crise de Atena"

"Sankuchuari Daikessen! Atena Saidai no Kiki"

Data original da estreia: 8 de agosto de 1987; no Brasil: 27 de outubro de 1994

Shun está preso pelas correntes de Leda e Spica e pensa em se entregar, porém o cosmo de Ikki fala com ele e o encoraja a reagir e a lutar. No aeroporto, prontos para embarcar, Seiya e os demais aguardam Shun. Os Cavaleiros de Aço se propõem a procurá-lo, mas Saori pede que tenham paciência, pois sabe que Shun virá. Shun explode seu cosmo e derrota seus antigos companheiros, toma June em seus braços e parte para o aeroporto, onde estão Saori e os demais. Atena e seus cavaleiros finalmente partem para a Grécia. Durante o vôo, eles especulam sobre a identidade de Ares. Hyoga acredita que o antigo mestre, aquele que entregou a armadura para Seiya e Ares sejam a mesma pessoa, possuindo duas faces. Seiya diz ser isto impossível, pois conhecendo o antigo mestre, ele acredita que jamais poderia Ares e ele serem a mesma pessoa.

Saori especula que talvez ele seja um dos Cavaleiros de Ouro e, dentre todos os signos do Zodíaco, apenas Gêmeos se encaixaria na hipótese de uma pessoa com faces antagônicas. No Santuário, Aiolia derrota soldados sentinelas e entra na Sala do Mestre. Ele requer uma audiência com Atena, mas tem seu pedido negado por Ares, pois somente ele, na condição de mestre, estaria autorizado a falar com a deusa. Aiolia então acusa Ares de haver conspirado contra Atena, estando ciente de todos os crimes cometidos por ele há treze anos.

Na chegada ao Santuário, Saori é atingida por uma flecha do Cavaleiro de Prata Tremy de Sagita!
Na chegada ao Santuário, Saori é atingida por uma flecha do Cavaleiro de Prata Tremy de Sagita!

O Grande Mestre percebe que Aiolia sabe toda a verdade, sendo inútil manter o seu plano. Deste modo ele ataca e, com seu golpe, derruba o Cavaleiro de Ouro de Leão, que logo se recompõe. Vendo o poder de Ares, Aiolia concluiu que ele se movimenta na velocidade da luz, assim como os Cavaleiros de Ouro. Ares volta a investir contra Aiolia, mas desta vez o Leão se defende e lança um contragolpe. Os golpes de ambos se chocam e mostram um total equilíbrio de forças. O duelo é, no entanto, interrompido pela chegada de outro Cavaleiro de Ouro: Shaka de Virgem. Shaka adverte Aiolia que lutar contra o mestre é o mesmo que levantar os punhos contra Atena. Ares ordena que Shaka destrua Aiolia. Os dois cavaleiros se atacam mutuamente, mas seus golpes, que se anulam, dada a semelhança entre seus poderes. Fica claro que se a luta persistir desta maneira, inevitavelmente eles cairão na famosa Guerra de 1000 dias, característica de um embate entre dois cavaleiros dourados. Sob a observação do Mestre Ares, Shaka tira qualquer hesitação de sua mente e ataca Aiolia com sua Rendição Divina, sendo que o oponente revida. Perto dali, o avião de Saori Kido aterrissa no local onde Seiya venceu a luta contra o gigante Cássius e foi consagrado com a Armadura de Pégaso, pelo antigo mestre. Ao chegarem ao Santuário, Saori e seus cavaleiros são recepcionados por um guia, vestido com uma túnica e com uma máscara. O indivíduo avisa que o mestre os estava aguardando e que conduziria os recém chegados até ele. Saori explica aos cavaleiros que enviara uma carta ao mestre informando-o da sua chegada iminente.

No caminho, aparece Shiryu, para a satisfação de Seiya e dos demais. Em seguida o misterioso guia os conduz até a escadaria que dá acesso à primeira Casa do Zodíaco, Áries. Ele explica que para chegarem até o Templo onde reside o Grande Mestre seria necessário que os Cavaleiros de Bronze atravessassem as Doze Casas do Zodíaco, de Áries a Peixes, mas que isso seria impossível, pois jamais ninguém conseguiu atravessá-las à força, desde os tempos mitológicos. O condutor revela-se ser o Cavaleiro de Prata Tremy de Sagita e ataca o grupo com suas Flechas Fantasmas. Seiya percebe que as flechas não passavam de uma ilusão e derrota Tremy facilmente com seus Meteoros de Pégaso. O Cavaleiro de Prata, muito ferido, revela que cumpriu sua missão, que era a de abater Saori Kido. Os Cavaleiros de Bronze se desesperam ao verem que sua deusa está gravemente ferida, pois foi atingida por uma flecha dourada, que ao contrário das demais é, definitivamente, real.


As Armaduras de Bronze foram totalmente reparadas pelo Mu de Áries!
Mu é o guardião da primeira casa zodiacal: Áries!

Episódio 42: "Cosmo final"

"Kyukyoku no Kosumo! Sebun Senshizu"

Data original da estreia: 15 de agosto de 1987; no Brasil: 28 de outubro de 1994

Saori está ferida com a flecha dourada fincada em seu peito. Neste momento ela tem uma visão de seu avô, Mitsumasa Kido. Ela também tem uma recordação de sua infância, em certa ocasião em que ela queria obrigar Seiya a ser seu cavalo, para ela o cavalgar, na frente dos demais órfãos recolhidos por seu avô. Seiya recusa a se prestar a tão humilhante papel. Jabu empurra Seiya e se oferece para ser o cavalo da senhorita, que lhe monta e se diverte. Mitsumasa chega, a mimada menina vai correndo lhe abraçar. Todavia sua feição é severa e ele a recrimina, apontando para Jabu, com os joelhos esfolados e consolado pelos outros garotos. O velho Sr. Kido dá uma lição em sua neta adotiva, mostrando a dificuldade dos órfãos nesta vida.

De volta ao presente, ela entende o fardo que carrega por ser a reencarnação de Atena. Tremy de Sagita, um pouco antes de morrer, esclarece que apenas o Grande Mestre tem a capacidade de remover a flecha sem que ela morra e que os cavaleiros possuem doze horas para trazê-lo, apresentando o Relógio de Fogo Zodiacal, com doze chamas, de Áries a Peixes. Os cavaleiros se apressam e sobem a escadaria em direção da primeira casa: Áries, deixando Saori para trás. Ao chegarem na primeira casa, uma pedra é arremessada contra os cavaleiros: o guardião da casa se revela ser Mu de Áries.

As Armaduras de Bronze foram totalmente reparadas pelo Mu de Áries!
As Armaduras de Bronze foram totalmente reparadas pelo Mu de Áries!

Para a surpresa dos cavaleiros, Mu parece se opor à missão deles. Shiryu está decepcionado com ele, a quem considera um amigo, pois o mesmo jurara lutar por Atena, nos Cinco Picos Antigos. O Dragão avisa seus companheiros que ele enfrentará seu oponente e ataca o Cavaleiro de Áries, que se defende do golpe de Shiryu com apenas um dedo para, a seguir, jogá-lo longe com o poder seu cosmo. Com a força do impacto do golpe de Mu, o indestrutível escudo do Dragão é estraçalhado, para a perplexidade de todos. Mu explica que as armaduras dos Cavaleiros de Bronze estão todas com rachaduras invisíveis a olho nu, o que explica a facilidade com que quebrou o escudo de Shiryu. Kiki, o aprendiz de Mu é acionado e, com seus poderes extrassensoriais, mostra as rachaduras mencionadas por seu mestre. Kiki sugere a Seiya e aos cavaleiros que peçam a Mu, o ferreiro, que conserte suas armaduras. Seiya pede e Mu consente em restaurá-las, mas adverte que necessitará de uma hora para isto. O fogo de Áries se extingue. Passada a hora requisitada pelo ferreiro de Jamiel, os cavaleiros recebem suas novas armaduras que, embora mantenham a mesma aparência, mostram-se muito mais resistentes e poderosas.

Mu aconselha os Cavaleiros de Bronze, recorçando a diferença de poder deles para com os Cavaleiros de Ouro, mas também que eles não devem se subestimar em relação ao material das armaduras, sendo possível a um Cavaleiro de Bronze, no campo de batalha, superar o poder até de um Cavaleiro de Ouro, desde que faça queimar seu cosmo até o 7º sentido, uma habilidade que vai além dos conhecidos 5 sentidos comuns e do 6º sentido, isto é, a intuição. Seiya e seus companheiros absorvem o ensinamento recebido e, munidos de suas novas armaduras, partem com a confiança renovada, em direção da segunda casa. Mu e Kiki descem os degraus a fim de guardarem Atena, que jazia desprotegida, nos pés da escadaria que termina na primeira casa. Subindo a escadaria, os cavaleiros atingem a segunda casa, Touro. Na porta da casa, as correntes de Shun, estranhamente, não detectam a presença de nenhum inimigo. Ao tentarem entrar forçadamente no templo, os cavaleiros são repelidos por um cosmo poderoso, que cria uma parede invisível que os derruba. O guardião enfim se revela. É Aldebaran de Touro, que informa que não permitirá a passagem dos cavaleiros por sua casa.


Seiya lembra dos ensinamentos de Marin sobre a técnica de Iai!
Seiya lembra dos ensinamentos de Marin sobre a técnica de Iai!

Episódio 43: "Batalha na Casa de Touro"

"Biggu Ban! Kingyukyu no Batoru"

Data original da estreia: 22 de agosto de 1987; no Brasil: 31 de outubro de 1994

Seiya pede a seus companheiros que sigam para a próxima casa, que ele enfrentará o Cavaleiro de Touro. Shiryu, Hyoga e Shun se apressam, mas são abatidos por um ataque de Aldebaran e ficam fora de combate. Seiya insiste na luta e ataca com seus Meteoros de Pégaso, que sequer atingem o oponente, que, de braços cruzados, repele todos os meteoros. Aldebaran castiga Seiya, o arremessando diversas vezes no ar e no chão. Aldebaran percebe que Seiya está usando uma armadura restaurada por Mu e que em razão disso, o Cavaleiro de Pégaso ainda não morrera. Seiya se pergunta como poderá vencer um oponente tão forte e, analisando a postura defensiva de Aldebaran, acredita que poderia fazê-lo usando a técnica de Iai, oriunda da esgrima japonesa. Aldebaran derruba Seiya novamente no chão, e com seu pé, afunda o cavaleiro bem ao fundo da superfície.

Seiya perde seus cinco sentidos e, neste estado, ouve a voz de Atena, falando diretamente com seu cosmo, lembrando-o de seu compromisso de salvá-la. Marin também aparece no subconsciente de Seiya, despertando a memória de seu treinamento com sua mestra, exatamente do dia em que ela lhe ensinou a técnica de Iai, consistente em transformar a espada de um oponente em uma espada morta, isto é, no exato intervalo entre o desembainhar e o reembainhar do sabre, momento de maior fragilidade do espadachim inimigo.

Aldebaran de Touro trava uma feroz batalha contra o Seiya de Pégaso!
Aldebaran de Touro trava uma feroz batalha contra o Seiya de Pégaso!

Ainda dentro de seu flashback, Seiya se recorda de haver provocado o erro de Marin, de como ele a derrubou e tomou-lhe a espada com as mãos nuas. De volta ao tempo atual, Seiya se levanta, reascendendo o seu cosmo. Ele pretende utilizar-se da técnica anti-Iai contra Aldebaran. Primeiramente, ele consegue tirar o Cavaleiro de Touro de sua postura defensiva e impenetrável e o arremessa contra a parede, obrigando-o a partir para o ataque. Ele avisa que derrotará o Cavaleiro de Ouro e que cortará o chifre de seu elmo. Aldebaran desdenha da possibilidade, dizendo que se Seiya conseguir tal feito, se renderá a ele. Aldebaran ataca com seu Grande Chifre. Seiya é derrubado mais uma vez, mas desta vez, ele viu claramente os movimentos de Albebaran e torna a levantar.

Aldebaran ataca o Pégaso novamente com seu Grande Chifre, arremessando seu oponente para longe. Seiya não desiste e torna a levantar, expandido ainda mais o seu cosmo. Aldebaran dispara seu Grande Chifre. Desta vez Seiya detém o golpe, mas é derrubado. Aldebaran percebe que Seiya está se movimentando proximamente à velocidade da luz e que pode estar despertando o 7º sentido. Seiya explica que converteu o Grande Chifre de Aldebaran numa espada morta e que desta vez o derrotará.


Os Cavaleiros de Bronze superam Aldebaran e chegam na Casa de Gêmeos!
Os Cavaleiros de Bronze superam Aldebaran e chegam na Casa de Gêmeos!

Episódio 44: "Gêmeos, o labirinto de luz e sombra"

"Soujikyu! Hikari to Yami no Meikyu"

Data original da estreia: 29 de agosto de 1987; no Brasil: 1 de novembro de 1994

Shiryu, Shun e Hyoga despertam, na porta da Casa de Touro e sentem que o cosmo de Seiya está se elevando. Aldebaran dispara seu golpe, mas Seiya, desta vez, detém o ataque do Touro, com as mãos nuas. O impacto do Grande Chifre arremessa ambos os cavaleiros para longe. Aldebaran se levanta e percebe que Seiya sumiu, assim como aprendeu a esconder seu cosmo. Seiya surge de surpresa, do alto e, com um golpe certeiro, arranca o chifre dourado do Touro. Aldebaran está perplexo, mas admite sua derrota, permitindo a passagem de Seiya por sua casa. Ele se dá conta de que Seiya atingiu o 7º sentido. Shiryu, Shun e Hyoga aparecem, mas Aldebaran afirma que apenas deu permissão de passagem à Seiya. Shiryu pede que o amigo avance à casa seguinte, Gêmeos, pois eles serão capazes de segui-lo em breve. Seiya parte, mas avisa seus amigos a respeito da técnica do anti-Iai. De início, Aldebaran mantém sua postura defensiva inabalável. Shun ataca com suas correntes, obrigando o Cavaleiro de Touro a desfazer a postura. Shiryu e Hyoga aproveitam a deixa e atacam com seus Cólera do Dragão e Trovão Aurora, simultaneamente, congelando os enormes braços de Aldebaran.

O Cavaleiro de Ouro avisa aos três Cavaleiros de Bronze que, diferentemente de Seiya, que havia despertado o 7º sentido, eles o derrotaram por terem agido conjuntamente e, que se quiserem derrotar os demais Cavaleiros de Ouro, deverão seguir os passos trilhados por Seiya. Querendo ver até onde chegariam esses jovens e por ter sido a primeira vez que lhe congelaram as mãos (além de ter sido a primeira vez que lhe quebram um chifre), Aldebaran também abre passagem aos demais, que seguem adiante para alcançar Seiya, que atinge a Casa de Gêmeos.

O misterioso Cavaleiro de Gêmeos surge diante dos Cavaleiros de Bronze!
O misterioso Cavaleiro de Gêmeos surge diante dos Cavaleiros de Bronze!

Seiya entra na Casa de Gêmeos e sente uma estranha energia dualística que se move na forma de luz e sombra. Shiryu, Hyoga e Shun chegam até a entrada da casa e sentem a aproximação de alguém, que acreditam ser o guardião da casa. Contudo, é Seiya, que pensava ter encontrado a saída. Ele não entende como isso é possível e percebe que esteve todo o tempo perdido dentro de um labirinto. Ele propõe a seus amigos que eles atravessem juntos e todos entram na Casa de Gêmeos. Os quatro Cavaleiros de Bronze começam a sentir os mesmos efeitos que Seiya sentira e, embora a Corrente de Andrômeda não tenha sentido o perigo, da mesma forma que na Casa de Touro, os defensores de Atena sentem a presença sinistra do Cavaleiro de Gêmeos. Na Casa de Touro, Aldebaran recebe a visita de seu velho amigo, Mu. Aldebaran confessa a Mu que foi derrotado por Seiya por este ter atingido o 7º sentido e que permitiu a passagem dos Cavaleiros de Bronze por ter sentido sinceridade na causa que eles alegam defender. Todavia ele argumenta que o Grande Mestre é uma boa pessoa, tanto quanto o mestre anterior. Mu não compartilha da mesma ideia e alega suspeitar que o mestre atual não é quem aparenta, seguindo a suspeita de que ele matou seus criados, por supostamente terem visto seu rosto e sua verdadeira identidade.

Neste momento, os dois Cavaleiros de Ouro, que acreditavam que a Casa de Gêmeos estava vazia, pois há muito tempo não era guardada por nenhum cavaleiro, sentem a presença do Cavaleiro de Ouro de Gêmeos pela primeira vez. Eles concluem que o cosmo dele é terrível e que Seiya e os demais terão muitas dificuldades. Os Cavaleiros de Bronze encontram uma luz que poderia indicar o fim de túnel e, ao sair da Casa de Gêmeos, deparam-se novamente com a entrada. Para piorar ainda mais as coisas, eles percebem que a Casa de Gêmeos havia se duplicado. Hyoga propõe que eles se separem em grupos e invadam as Casas de Gêmeos. Ele iria com Shun para a casa da esquerda, ao passo que Seiya e Shiryu deveriam seguir para a da direita. Pois bem, todos concordam e agem desta forma. Hyoga e Shun sentem que algo está diferente e desta vez não existe mais o labirinto e presença das energias opostas. Contudo, desta vez eles dão de frente com o próprio Cavaleiro de Ouro de Gêmeos.


Shiryu, por estar cego, consegue se livrar facilmente da ilusão de Gêmeos!
Shiryu, por estar cego, consegue se livrar facilmente da ilusão de Gêmeos!

Episódio 45: "Enviados para uma Outra Dimensão"

"Kyoufu! I Jigen e no Hyouryu"

Data original da estreia: 5 de setembro de 1987; no Brasil: 2 de novembro de 1994

Um soldado do Santuário tenta entrar na Sala do Mestre para reportar a passagem dos Cavaleiros de Bronze pela Casa de Touro, mas é impedido por seus iguais, pois o mestre está em meditação, tendo proibido a entrada de qualquer pessoa. Na Casa de Gêmeos, as correntes de Shun passam a reagir à presença do inimigo, porém sem detectar sua real localização. Inobstante a isso, Hyoga ataca o Cavaleiro de Ouro de Gêmeos com seu Pó de Diamante, inutilmente, uma vez que o seu golpe se volta contra si, derrubando-o juntamente com Shun. Não conformado com isso, ele torna a atacar com mais intensidade, utilizando seu Trovão Aurora. Contudo, o resultado é o mesmo. Shun tenta advertir o Cisne que não adianta atacar, pois o inimigo parece estar em outro lugar e que possivelmente tudo não passa de uma ilusão. Na Casa de Gêmeos localizada à direita, Seiya e Shiryu também estão de frente com o Cavaleiro de Gêmeos.

Seiya descreve a Shiryu que o Cavaleiro de Gêmeos possui um elmo, com duas faces antagônicas. O Pégaso, assim como o Cisne, tenta atacar de imediato, porém Shiryu o detém, explicando que não sente a presença do inimigo. O Cavaleiro de Dragão, que não pode enxergar, mas utilizando seu cosmo, consegue visualizar a saída da Casa de Gêmeos, bem atrás do suposto inimigo. Ele pega Seiya pela mão e força o Cavaleiro de Pégaso a seguí-lo, sem hesitação, contra vontade deste e força a passagem, correndo na direção do inimigo.

Hyoga e Shun não tem a mesma sorte que Seiya e Shiryu e acabam lutando contra a ilusão do Gêmeos!
Hyoga e Shun não tem a mesma sorte que Seiya e Shiryu e acabam lutando contra a ilusão do Gêmeos!

Shiryu e Seiya conseguem atravessar a Casa de Gêmeos. Shiryu explica ao amigo que tanto o labirinto de Gêmeos quanto o próprio Cavaleiro de Ouro não passavam de uma ilusão de ótica provada por alguém poderoso e que Seiya fora enganado exatamente por acreditar naquilo que seus olhos enxergavam. Embora preocupados com Hyoga e Shun, Seiya e Shiryu decidem seguir para a casa seguinte, a de Câncer. Sentado em seu trono, o Mestre Ares admite que errou, uma vez que as ilusões provocadas por ele jamais surtiriam efeitos contra Shiryu, que não enxerga, precisando de outra estratégia para abater Shun e Hyoga. Na Casa de Gêmeos, Hyoga está inconsciente. O Cavaleiro de Gêmeos passa a conversar com Shun, que arma sua defesa com suas correntes, na forma da nebulosa de Andrômeda. Ignorando a corrente elétrica gerada por Shun, o Cavaleiro de Gêmeos, ou melhor, sua armadura, passa por cima das correntes sem sofrer dano algum.

Deste modo, ele dispara seu golpe Outra Dimensão, arremessando os Cavaleiros de Bronze para uma entrada dimensional. Shun dispara suas correntes, prendendo-se a dois pilares da casa zodiacal, mas Hyoga não tem a mesma sorte e, para desespero de Shun, desaparece no espaço. Shun permanece na Casa de Gêmeos, mas é novamente atacado pelo golpe Outra Dimensão. Ele novamente prende suas correntes nos pilares, mas desta vez o Cavaleiro de Gêmeos arrebenta uma delas e está prestes a partir a outra, única coisa que o mantém ligado a este mundo.


Hyoga de Cisne acaba vagando em Outra Dimensão após cair no golpe do Gêmeos!
Hyoga de Cisne acaba vagando em Outra Dimensão após cair no golpe do Gêmeos!

Episódio 46: "A Corrente Nebulosa de Andrômeda ataca desta vez"

"Hoero! Kobo Ittai no Nebyura Chen"

Data original da estreia: 12 de setembro de 1987; no Brasil: 3 de novembro de 1994

Agindo a distância, o mestre rompe a corrente remanescente de Shun, que está prestes a ser sugado pela Outra Dimensão. Contudo Ares é interrompido em sua meditação por um poderoso cosmo. O mestre está surpreso com tamanho poder e começa a investigar mentalmente os possíveis suspeitos de terem lhe atacado. Após eliminar os possíveis inimigos, ele sente que o cosmo partiu de dentro de um vulcão, localizado na Ilha do Canhão, próxima ao Santuário.

Ele vê a aura da Ave Fênix e conclui que foi obra de Ikki. Shun desperta, ainda na Casa de Gêmeos, e agora pode ver claramente a saída. Ikki fala diretamente com o cosmo do irmão e se despede, pois volta ao seu estado de repouso, pois está neste vulcão para curar as feridas de seu corpo e armadura.

Na Casa de Gêmeos, Shun se preocupa com Hyoga, que deve estar perdido na Outra Dimensão e hesita em aproveitar a chance de atravessar a casa. Ares percebe que Fênix voltou a dormir e torna a assumir o controle da situação, aproveitando a indecisão de Andrômeda. Assim, as ilusões da Casa de Gêmeos e do próprio Cavaleiro de Ouro retornam, bloqueando novamente a saída. De sua sala, o mestre, controlando a Armadura de Gêmeos, lança novamente sua Outra Dimensão. Desta vez Shun está perdido, pois suas correntes estão quebradas e seu irmão não pode mais ajudá-lo. Este parece ser o seu fim.

Shun de Andrômeda acaba enfrentando a ilusão de Gêmeos criada pelo Mestre Ares!
Shun de Andrômeda acaba enfrentando a ilusão de Gêmeos criada pelo Mestre Ares!

Seiya e Shiryu sentem que o cosmo de Shun está quase desaparecendo, mas lembrando-se da promessa que fizeram de que ao menos um deles atravessaria as Doze Casas, eles continuam em direção à quarta casa, Câncer. Shun está bem próximo de ser engolido pela Outra Dimensão, mas ele se lembra de que prometera a Ikki que seguiria sempre em frente. Atena, que está convalescente, fala diretamente com o cosmo de Shun, despertando seu cavaleiro. Shun, revigorado, expande seu cosmo. Com seu poder, ele restaura suas correntes, para espanto do Cavaleiro de Gêmeos. Andrômeda explica que possui duas correntes com diferentes funções e que quanto mais alto é seu cosmo, mais as duas se distinguem. A da esquerda, esférica, serve para a defesa, ao passo que a da direita, pontiaguda, se presta ao ataque. Shun explode o seu cosmo até o 7º sentido e ataca o oponente com um novo golpe, chamado Onda Relâmpago. Deste modo, a corrente de ataque de Shun transpõe o elmo da Armadura de Gêmeos e, atravessando dimensões, surge no teto da Sala do Mestre, atacando diretamente Ares, removendo-lhe o elmo e a máscara, revelando sua face, ainda que na penumbra.

Ares houve uma voz que lhe fala para reconhecer sua derrota e permitir a passagem do Cavaleiro de Andrômeda. Ainda que discorde de seu interlocutor, Ares consente e permite que Shun saia de Gêmeos. As correntes retornam de sua jornada dimensional trazem consigo o rosário do mestre, dando uma pista sobre sua identidade. Shun percebe que as ilusões acabaram de maneira definitiva e torna a visualizar a saída da terceira casa. A Armadura de Gêmeos se reorganiza e surge montada na forma de seu objeto. Ele se pergunta se Hyoga está bem, mas como está preso pela promessa que fez a Atena, avança para alcançar Seiya e Shiryu. Entrementes, Hyoga finalmente desperta do que conclui ser um pesadelo eterno e percebe estar em uma das 12 Casas do Zodíaco. Surge em sua frente um Cavaleiro de Ouro que lhe reconhece como discípulo do Cavaleiro de Cristal.


Hyoga é confrontado na Casa de Libra pelo mestre do seu mestre, Camus de Aquário!
Hyoga é confrontado na Casa de Libra pelo mestre do seu mestre, Camus de Aquário!

Episódio 47: "O corajoso Hyoga descansa em paz"

"Saraba Hyoga! Yusha yo Nemure"

Data original da estreia: 19 de setembro de 1987; no Brasil: 4 de novembro de 1994

Hyoga reconhece o Cavaleiro de Ouro: é Camus de Aquário, que fora mestre de seu mestre, o Cavaleiro de Cristal. Cisne indaga Camus se eles estariam na Casa de Aquário, mas este conta que ela está quatro casas à frente, já que eles se encontram na sétima casa, a de Libra. Hyoga reconhece que Libra deveria ser protegida pelo mestre de Shiryu, não entendendo o motivo pelo qual Camus está ali. Hyoga confessa a Camus que foi ele quem matou o Mestre Cristal, após este, hipnotizado por Ares, haver obrigado os moradores da Vila Kohoutek a construir uma Pirâmide de Gelo na Sibéria. Para a surpresa de Cisne, Camus não liga para informação. O Cavaleiro de Aquário chega, inclusive, a insultar o Cavaleiro de Cristal, afirmando que ele foi derrotado por Hyoga por que seria um fraco, para a inconformidade do Cavaleiro de Bronze. Usando seu ar gélido, Camus golpeia e derruba Hyoga diversas vezes.

Camus então exibe a imagem do navio onde a mãe de Hyoga repousa, no Mar da Sibéria, e fala para o Cavaleiro de Bronze se despedir dela. Hyoga não entende o que Camus quer dizer, mas o mestre de seu mestre lança um golpe que percorre uma longa distância e atinge em cheio a embarcação, afundando-a ainda mais, para as profundezas de um abismo. Esta evidente que, nesta profundidade, Hyoga nunca mais poderá ver o rosto de sua mãe. Hyoga sente o baque e não entende as razões das atitudes do Cavaleiro de Aquário, de primeiro insultar o seu Mestre Cristal e agora o de afundar o navio de sua mãe.

Hyoga acabou preso em um esquife de gelo eterno!
Hyoga acabou preso em um esquife de gelo eterno!

Camus argumenta com Hyoga que para ser um cavaleiro de verdade, é necessário abandonar todos os sentimentos, pois estes atrapalham no campo de batalha. E os sentimentos dele para com sua mãe são sua maior fraqueza e que isto o levará inevitavelmente à derrota. Ainda mais que seus atuais inimigos são os Cavaleiros de Ouro, os quais possuem um cosmo muito superior ao dele. Hyoga ataca o mestre de seu mestre com seu Pó de Diamante, mas Camus detém o golpe com apenas uma mão e lembra o Cavaleiro de Cisne que foi ele, através do Cavaleiro de Cristal, quem lhe ensinou esta técnica. O Cavaleiro de Ouro afirma que ar frio disparado por Hyoga era muito fraco, não passando de uma Poeira de Diamante. Camus novamente derruba Hyoga com uma rajada de vento congelante. Hyoga se levanta e ataca Camus com seu golpe mais poderoso: O Trovão Aurora. O resultado é o mesmo, o golpe congelante de Hyoga não causa o maior dano no Cavaleiro Dourado. Camus então lança o seu golpe mais poderoso: a Execução Aurora, com qual derrota o Cavaleiro de Cisne. Hyoga está no caminho da morte e corre em direção de sua mãe. Ela tenta impedi-lo, em vão, de trilhar este caminho. Atena também fala diretamente com o cosmo de seu cavaleiro, tentando animá-lo.

Hyoga pede perdão à Saori, ao Cavaleiro de Cristal e a seus companheiros, entregando-se a derrota e a possibilidade de ficar eternamente com sua mãe. Hyoga se despede e seu cosmo desaparece. Shun, Seiya e Shiryu sentem o apagar do cosmo de seu companheiro. Camus se desculpa com o Cavaleiro de Cristal por ter tirado a vida de seu pupilo, mas afirma que isto era necessário, pois Hyoga não tinha condições de seguir em frente, já que seria morto em condições bem piores, nas mãos de outro Cavaleiro de Ouro. Reconhecendo Hyoga também como seu discípulo, ele sepulta o Cavaleiro de Cisne em um Esquife de Gelo, tão duro e frio, incapaz de ser destruído por ninguém, mesmo por um Cavaleiro de Ouro.


Máscara da Morte reencontra Shiryu na Casa de Câncer!
Máscara da Morte reencontra Shiryu na Casa de Câncer!

Episódio 48: "O Dragão volta do Mundo dos Mortos"

"Doragon! Yomigaere Shi no Kuni kara"

Data original da estreia: 26 de setembro de 1987; no Brasil: 7 de novembro de 1994

Seiya e Shiryu estão a caminho da quarta casa, a de Câncer, e percebem que o Relógio de Fogo marca que faltam 9 horas para a flecha se enterrar no peito de Atena. Shiryu está preocupado que as horas estão se esvaindo rapidamente, ao passo que Seiya o convence a manter um pensamento positivo, no sentido de que eles ainda possuem tempo e a oportunidade de salvar Atena. Shiryu pede a Seiya que siga para a próxima casa, a de Leão, enquanto ele enfrenta o guardião de Câncer. Ao entrarem na casa, os dois cavaleiros sentem uma aura sinistra e um cheiro pútrido da morte.

De repente Shiryu pisa em algo e pede para Seiya, que possui o sentido da visão intacto, para que confirme o que é. Seiya, aterrorizado, afirma que Shiryu está pisando na cabeça de um homem e pior, que várias cabeças mortas estão espalhadas no chão, nas paredes e até no teto, deixando Shiryu atemorizado. Surge Máscara da Morte de Câncer. Shiryu reconhece a voz do Cavaleiro de Ouro e, de pronto, monta-se em guarda.

Shiryu é enviado para o mundo dos mortos pelo golpe Ondas dos Inferno e volta a enxergar!
Shiryu é enviado para o mundo dos mortos pelo golpe Ondas dos Inferno e volta a enxergar!

Seiya repara que as cabeças não são apenas de adultos, mas também de crianças, o que revolta ainda mais os Cavaleiros de Bronze. Máscara da Morte explica que todas as cabeças que decoram sua casa são de suas vítimas, que foram mortas em suas batalhas, ainda que algumas não intencionalmente. Ele afirma que estas cabeças eram medalhas e que demonstravam o seu poder, justificando o seu apelido de Máscara da Morte. O Cavaleiro de Ouro alega também que em uma guerra, os exércitos não se preocupam com as vítimas, fazendo uma analogia com o ato de soltar uma bomba. Seiya e Shiryu estão cada vez mais revoltados com o Cavaleiro de Câncer. Ambos querem lutar contra o Máscara da Morte, mas Shiryu relembra Seiya que haviam combinado que Seiya seguiria para Leão. Além do mais, ele precisava terminar a luta que começara contra o Máscara da Morte, nos Cinco Picos Antigos. Seiya concorda e, para seguir em frente, ataca Máscara da Morte com seus meteoros, para distrai-lo. Antes que o Cavaleiro de Ouro pudesse reagir, o Dragão se interpõe no caminho, permitindo que Seiya saísse da Casa de Câncer. Shiryu se recorda que em Rozan fora salvo por Mu e que Máscara da Morte o havia desafiado a terminar sua luta, caso se encontrassem no Santuário. O Cavaleiro de Ouro lança seu Mergulho dos Espíritos e envia Shiryu para a camada intermediária existente entre o mundo dos vivos e dos mortos. Shiryu desperta em Sekishiki, e percebe que está enxergando.

De repente, ele percebe um grupo de pessoas seguindo em fila, para uma mesma direção. Entre as pessoas ele reconhece seu amigo Hyoga e tenta falar com o Cisne. Mas isto é em vão, já que Hyoga não responde e parece incomunicável. Shiryu vai em sua direção, mas é interrompido por Saori. A representação de Atena fala com Shiryu e explica que se ele seguir este caminho encontrará a passagem para o mundo dos mortos e, que uma vez caindo neste buraco, nunca mais poderá retornar. Ela ordena que ele volte ao mundo dos vivos. A alma de Shiryu retorna a seu corpo e ele desperta, com o espírito de luta renovado. Confiante, ele dispara seu Cólera de Dragão, mas seu golpe é contido pelo Cavaleiro de Ouro com uma só mão, que devolve o golpe contra o Dragão, arremessando-o no chão. O Cavaleiro de Câncer explica que um mesmo golpe não funciona contra um Cavaleiro de Ouro, sendo que Shiryu já havia usado este golpe na luta entre ambos, nos Cinco Picos Antigos. Máscara da Morte lança seu golpe Ondas do Inferno contra Shiryu, que se vê envolvido pelas almas que o fazem subir até o céu. Na cachoeira de Rozan, Shunrei vê uma estrela cadente se dirigindo à constelação de Dragão e sente que ele está em perigo. Ela, então, começa a rezar por seu amado, sendo que sua voz é ouvida na camada dos espíritos, onde se encontra alma de Shiryu.


A reza de Shunrei surte efeito sobre Máscara da Morte de Câncer!
A reza de Shunrei surte efeito sobre Máscara da Morte de Câncer!

Episódio 49: "Shunrei reza por Shiryu"

"Ai! Shunrei no Inori"

Data original da estreia: 10 de outubro de 1987; no Brasil: 8 de novembro de 1994

O Cavaleiro de Bronze de Dragão desperta novamente na camada intermediária dos espíritos e percebe que voltou a enxergar. Tanto Shiryu, na camada dos espíritos, quanto o Máscara da Morte, na Casa de Câncer, sentem a oração de Shunrei, em Rozan. Shiryu se recorda do dia em que chegou aos Cinco Picos Antigos para ser treinado pelo Mestre Ancião, mesma ocasião em que conheceu Shunrei, outra órfã, assim como ele, que fora deixada nas montanhas e criada como neta, pelo velho mestre.

Shiryu também se recorda de outros momentos de sua vida, em que Shunrei sempre estava ao seu lado, lhe dando apoio emocional. Vendo que Shiryu teimava em não se dar por vencido, o Máscara da Morte resolve ir até Sekishiki, a fim de acabar pessoalmente com a vida de Shiryu de uma vez por todas.

O Cavaleiro de Câncer enfrenta a fúria de Shiryu no Yomotosu!
O Cavaleiro de Câncer enfrenta a fúria de Shiryu no Yomotosu!

O Cavaleiro de Câncer surge atrás de Shiryu e explica que o levará pessoalmente até o Yomotsu Hirasaka, a ladeira do mundo dos mortos. Shiryu não entende como o Máscara da Morte pode estar no Sekishiki, mas Câncer explica que foi ele mesmo quem criou esta camada intermediária espiritual. Ele leva Shiryu até o ponto mais alto deste lugar e explica que este é o destino de todos os zumbis que habitam o Sekishiki. Isto é, todos os mortos-vivos seguem nesta direção, com o propósito de cair no buraco que liga diretamente esta camada espiritual com o mundo dos mortos e que, qualquer pessoa que caia neste poço, jamais retorna à vida, inclusive o próprio Máscara da Morte não é exceção. O Cavaleiro de Câncer desiste da ideia de jogar Shiryu do alto, achando mais interessante arrastá-lo pelos cabelos, para que o Dragão saboreasse cada momento antes de morrer em definitivo. No cume do Yomotsu, Máscara da Morte ergue Shiryu com uma mão e está prestes a atirá-lo no abismo da morte, quando torna a sentir a oração de Shunrei, pela vida de Shiryu. A reza de Shunrei começa a incomodá-lo muito, deixando-o irritado.

Ele começa a investigar a origem desta energia e descobre que está vindo da Cachoeira de Rozan. O Cavaleiro de Câncer lança seu poder telepático contra Shunrei e a arremessa para o fundo da cascata. O Mestre Ancião sente o ataque contra Shunrei. Shiryu também visualiza a desalmada atitude de Máscara da Morte e começa a arder de raiva. O cosmo dele queima a mão de seu oponente. Shiryu está possuído por um ódio mortal por Máscara da Morte, por este ser um assassino, inclusive de crianças, e por ter ferido seu bem mais precioso: Shunrei. O Cavaleiro de Dragão começa a espancar o Cavaleiro de Ouro com todas as suas forças, lançando-o para todos os lados. Shiryu agora só deseja uma coisa: exterminar o Cavaleiro de Câncer.


Shiryu queima o seu cosmo até o sétimo sentido para vencer o Máscara da Morte!
Shiryu queima o seu cosmo até o sétimo sentido para vencer o Máscara da Morte!

Episódio 50: "Levante-se Dragão"

"Nobore Ryu! Shiryu Okori no Kosumo"

Data original da estreia: 17 de outubro de 1987; no Brasil: 9 de novembro de 1994

Shiryu continua surrando Máscara da Morte que, no entanto, desdenha da raiva de Shiryu. O Cavaleiro de Bronze dispara seu Cólera do Dragão, que novamente é contido com apenas uma mão, pelo Cavaleiro de Ouro, que reitera que o mesmo golpe não funciona duas vezes contra um cavaleiro. Câncer avisa que a Armadura de Ouro o protege. Shiryu dispara várias vezes seu golpe, em vão, já que todos os golpes atravessam e não atingem mais o adversário, que golpeia o Cavaleiro de Bronze na direção do Yomostsu. Shiryu se agarra, com a ponta dos dedos, no abismo da morte e, por pouco, não é sugado pelo Yomotsu. Máscara da Morte pisa na mão de Shiryu repetidas vezes, para forçar a queda e consequente morte do Dragão. Enquanto o Cavaleiro de Ouro se preparava para dar a espezinhada derradeira em Shiryu, vários mortos-vivos se agarram ao seu corpo, impedindo-o. Resta evidente que as pessoas inocentes mortas por Máscara da Morte querem se vingar. Ele ri da situação, já que os zumbis não possuem força alguma para investirem contra ele. Para ajudá-los a encontrarem o caminho da morte mais rápido, ele os golpeia e os lança para o fundo do poço da morte, de maneira bem cruel. Agora, livre dos zumbis, ele se vira para acabar de vez com Shiryu e torna a pisoteá-lo. Os dois se recordam da conversa anterior, com o Mestre Ancião, a respeito do bem e do mal.

O espírito de Saori aparece novamente para Shiryu e explica que ele não deve hesitar, quando estiver lutando em nome da justiça. Desta vez o Cavaleiro de Dragão reage e consegue se levantar, bem como golpear a perna do oponente, desferindo um golpe com a faca da mão. A perna esquerda da Armadura de Ouro de Câncer deixa o corpo de Máscara da Morte, permitindo Shiryu atingi-lo em cheio, quebrando a perna do Cavaleiro de Ouro. Shiryu explica que as Armaduras de Ouro apenas devem ser usadas por cavaleiros dignos e que lutam pela justiça. Ele então desfere um soco contra o rival e o fato volta a se repetir, eis que a armadura que protege o braço de Câncer, também se desprende do cavaleiro e permite que o golpe quebre o braço direito de Máscara da Morte, que não entende o porquê disto estar acontecendo.

Após vencer o Cavaleiro de Ouro de Câncer, Shiryu volta a enxergar de forma definitiva!
Após vencer o Cavaleiro de Ouro de Câncer, Shiryu volta a enxergar de forma definitiva!

A Armadura de Câncer abandona totalmente do corpo de Máscara da Morte e se reorganiza na forma de seu objeto. Shiryu explica que as armaduras possuem vontade própria e que a armadura não mais reconhece Máscara da Morte como seu digno usuário. Porém, como ele é orgulhoso, ele se recusa a enfrentar um oponente em disparidade de armas. Assim, ele retira sua própria Armadura de Dragão, para então lutar nas mesmas condições que o adversário. Máscara da Morte debocha da atitude de Shiryu e prepara-se para lançar suas Ondas do Inferno, advertindo que se usá-la aqui, na própria boca do inferno, terá seus efeitos aumentados, sendo que a alma do Dragão seria partida em diversos pedaços e se espalharia em inúmeras dimensões. Shiryu eleva seu cosmo ao máximo até atingir o 7º sentido e dispara mais uma vez o Cólera do Dragão, desta vez aumentado em 10 vezes. O golpe de Shiryu prevalece e lança Máscara da Morte para as profundezas do Yomotsu, de modo que nunca mais se salvará. A alma de Shiryu se transforma em fogo-fátuo e vagueia no mundo dos espíritos.

Shun chega à Casa de Câncer e vê a alma de Shiryu retornando a seu corpo. Shiryu desperta e, embora não perceba, volta a enxergar. O Mestre Ancião conversa diretamente com o cosmo de seu pupilo e o tranquiliza ao dizer que salvou Shunrei do afogamento na cachoeira. Shun cumprimenta seu amigo e nota que ele está enxergando novamente. O mestre explica que o Dragão tornou a enxergar graças ao fato de haver explodido seu cosmo até atingir o 7º sentido, aliado também à Água da Vida trazida por Seiya, que arriscou sua vida e à Shunrei, que rezou noite e dia pelo seu regresso com vida. Shiryu é grato a todos e, junto a Shun, parte em direção à próxima casa, a de Leão.


Seiya não entende porque Aiolia quer atacá-lo!
Seiya não entende porque Aiolia quer atacá-lo!

Episódio 51: "Por que Leão tenta matar Seiya?"

"Naze da! Kiba o Muita Ougon no Shishi"

Data original da estreia: 24 de outubro de 1987; no Brasil: 10 de novembro de 1994

Seiya chega na quinta casa, a de Leão e lá encontra o seu guardião, Aiolia. O Cavaleiro de Pégaso fica feliz em ver Aiolia, a quem nutre um respeito de longa data, ainda mais após que o Cavaleiro de Leão tornou-se um aliado, após jurar lealdade à verdadeira Atena. Porém Aiolia age estranhamente e revela que não permitirá a passagem de Seiya, para a surpresa do Pégaso. Aiolia então ataca Seiya, sem hesitar, com sua Cápsula do Poder, arremessando o oponente para longe. Aiolia lança outro golpe, desta vez destruindo uma coluna, revelando dois soldados espiões de Ares. Aiolia os manda embora, ameaçando-os de morte e diz para Mestre Ares não se preocupar, pois ele daria cabo da vida de Seiya, que conclui (ou torce) que o Cavaleiro de Ouro esteja querendo enganar o Mestre. Aiolia, mais uma vez, dispara seu golpe, danificando ainda mais o Pégaso. Entrementes, não muito longe dali, uma pessoa encapuzada invade o Santuário. O invasor logo é abordado por soldados, os quais possuem ordem para matar todos que se aproximam do recinto, sem autorização. O invasor derrota todos os soldados.

Contudo, o líder da legião, antes de morrer, retira a capa e o capuz do invasor, revelando sua identidade: é Marin de Águia, que se apressa em fugir, ante o surgimento de uma tropa ainda maior. Durante a fuga, Marin se recorda da conversa que teve com June de Camaleão, hospitalizada no Japão. A Amazona de Bronze lhe contou que Shun e os demais cavaleiros se dirigiram ao Santuário, a fim de lutarem contra os Cavaleiros de Ouro. Seiya se levanta e tenta argumentar que se ele demorar a atravessar as Doze Casas, Atena morrerá, pois foi atingida por uma flecha dourada. O Cavaleiro de Ouro de Leão entra em choque com a informação, sentindo fortes dores em seu cérebro. Mas logo retoma a postura contrária aos interesses de Seiya, que percebe que terá que enfrentar o Cavaleiro de Leão.

Marin de Águia vai ao Santuário para ajudar Seiya, mas acaba sofrendo nas mãos do gigante Jaki!
Marin de Águia vai ao Santuário para ajudar Seiya, mas acaba sofrendo nas mãos do gigante Jaki!

Seiya recebe o golpe de Aiolia mais uma vez, caindo de cabeça no chão. Ele se dá conta de que os golpes do Cavaleiro Dourado são emitidos na velocidade da luz e que, por isso, não é capaz de enxergá-los. E conclui que na luta anterior contra seu oponente, no oriente, ele teve êxito apenas pela ajuda que recebeu da Armadura de Ouro de Sagitário. Enquanto isso, Marin é interpelada pelo gigante Jaki, um aspirante a cavaleiro, conhecido no Santuário por seu comportamento violento. Jaki revela que fora enviado pelo Mestre Ares para matá-la, com a promessa de ser condecorado cavaleiro. Mas ele já não tem mais esse objetivo, sendo que sua animação se devia ao fato de poder matar alguém, algo que não faz há anos, ainda mais alguém superior, como uma Amazona de Prata. O gigante conta à amazona que ela não pode fazer nada, pois neste momento Seiya está na Casa de Leão e seu oponente é Aiolia, o Cavaleiro de Ouro mais poderoso e que ele jurara lealdade ao Mestre Ares. Marin desacredita das palavras de seu inimigo, pois conhece bem Aiolia há anos, conhecendo o caloroso cosmo dele e sua cordialidade, como quando aconselhou o pequeno Seiya a não se importar com a discriminação que sofria por ser japonês, tendo-lhe dito que a nacionalidade pouco deve importar para auferir a qualidade de um cavaleiro.

Jaki arremessa Marin no precipício, mas ela se agarra no penhasco com as mãos. O gigante começa a pisar nas suas mãos, com o intuito de derrubá-la, mas desiste, para pegá-la pelo pulso e esmagá-la com seus enormes braços, a fim de fazê-la sofrer. Marin não vê outra alternativa e se joga no precipício, levando consigo Jaki. Durante a queda ela envia seu cosmo para Seiya, que duela com Aiolia, ajudando-o a elevar seu poder. Aiolia dispara seu ataque novamente contra Seiya que, com a ajuda recebida de Marin, consegue, pela primeira vez, visualizar o golpe do Cavaleiro de Ouro de Leão: ele vê claramente inúmeros traços de luz, os quais passa a desviar. Ele contra-ataca e, com um chute, atinge o rosto de Aiolia.


Seiya se fere gravimente durante a luta contra Aiolia de Leão!
Seiya se fere gravimente durante a luta contra Aiolia de Leão!

Episódio 52: "O golpe satânico de Ares"

"Aresu! Dentsetsu no Mao Ken"

Data original da estreia: 31 de outubro de 1987; no Brasil: 11 de novembro de 1994

Aiolia é derrubado pela primeira vez por Seiya. Entretanto, quando se levanta, seu olhar está modificado. Seus olhos estão vermelhos, revelando um puro ódio. Aiolia ataca Seiya, que foge, mas em seguida é abatido pelo Cavaleiro de Ouro. O golpe de Aiolia quebra a perna direita do Cavaleiro de Pégaso. Na Vila de Rodório, próximo ao Santuário, Shina está sendo cuidada por seu pupilo, Cássius, desde que esta foi entregue por Aiolia, antes deste ir tirar satisfações com o Mestre Ares. Aiolia continua torturando Seiya com seus golpes.

Cássius chega na habitação em que está cuidando de Shina e a ouve chamar por Seiya, em seus delírios. Cássius se enfurece com isto e observa a Casa de Leão, deduzindo que ele morreria nas mãos de Aiolia. Na quinta casa, Seiya tenta atacar com seus Meteoros de Pégaso, mas Aiolia os contém com uma mão. Seiya novamente tomba diante à Cápsula do Poder do Cavaleiro de Leão, enquanto sente muitas dores na perna atingida anteriormente por Aiolia.

Cássius fica aflito ao ver que Shina sofre ao saber que Seiya está lutando contra Aiolia!
Cássius fica aflito ao ver que Shina sofre ao saber que Seiya está lutando contra Aiolia!

Cássius vai até a cidade e fica sabendo através dos soldados do Santuário que Seiya chegara até a quinta casa, de Leão. Shina acorda e agradece os cuidados de Cássius e lhe indaga se algo aconteceu no Santuário. De início, Cássius nega, para depois confessar que os Cavaleiros de Bronze invadiram o Santuário e que Seiya estaria na Casa de Leão. Shina se tranquiliza, pois sabe que Aiolia jamais faria mal a Seiya, principalmente após o último encontro, em que ele reconheceu Saori Kido como Atena. Mas depois ela se preocupa, pois na próxima casa Seiya encontrará Shaka de Virgem, considerado o cavaleiro mais próximo de deus. Cássius lhe diz que Seiya não passará pela Casa de Leão e que lá será o seu túmulo. Shina pressiona Cássius a dizer a verdade. Ela lhe explica que Aiolia matará Seiya, pois está sob o controle do Mestre Ares, que o golpeou com golpe Satã Imperial, técnica lendária que controla a mente do adversário. Cássius conta que após Aiolia lhe entregar Shina, ele se dirigiu à Sala do Mestre, a fim de confrontá-lo, mas que lá encontrou o também Cavaleiro de Ouro Shaka de Virgem e que ambos duelaram. A batalha entre ambos era totalmente equilibrada e após dispararem seus golpes, ambos foram derrubados. Aiolia se levantou primeiro, mas foi pego de maneira desprevenida por Ares, que o atacou à traição.

Ares manteve parcialmente a consciência de Aiolia e o advertiu que se fosse acertado pelo inimigo, seria como um gatilho e ele despertaria com um verdadeiro demônio, sedento de sangue. Ele apenas se livraria do poder satânico se matasse o inimigo, sendo que certamente seria um dos Cavaleiros de Bronze que pretendiam invadir o Santuário e que quando despertasse do transe, e visse o corpo, sofreria com o remorso do homicídio. Ciente deste fato, Shina resolve partir, mas é detida por Cássius, que a nocauteia com um golpe no estômago. Cássius odeia Seiya com todas as suas forças, pois acredita que este lhe tomou tudo na vida, como a sua orelha esquerda e a Armadura de Pégaso, mas, sobretudo, aquilo que mais prezava: o amor de Shina. De volta à Casa de Leão, Aiolia avança contra Seiya para matá-lo.


Cássius chega na Casa de Leão, confronta Seiya, mas no fundo ele está disposto a ajudar o Pégaso!
Cássius chega na Casa de Leão, confronta Seiya, mas no fundo ele está disposto a ajudar o Pégaso!

Episódio 53: "Cássius morre por Amor"

"Otoko da! Kashiosu Ai ni Shisu"

Data original da estreia: 7 de novembro de 1987; no Brasil: 1 de maio de 1995

Aiolia continua castigando Seiya com sua Cápsula do Poder. Shiryu e Shun se apressam a alcançar o companheiro mas, no caminho, são interpelados pelo gigante Cássius, que se apresenta como o rival de Seiya pela Armadura de Pégaso. Shun e Shiryu não tem tempo a perder e avançam, mas Cássius golpeia os dois Cavaleiros de Bronze, enfraquecidos após as batalhas contra os Cavaleiros de Gêmeos e de Câncer, nocauteando ambos. O pupilo de Shina segue em frente, à Casa de Leão. Dentro do templo, Aiolia tortura Seiya, sopeando a perna quebrada de Pégaso. Em seguida ele dispara mais uma vez seu golpe à velocidade da luz, direto no peito do oponente, fazendo-o voar para longe.

O Cavaleiro de Leão lança sua Cápsula do Poder, mas desta vez ele diminui sua velocidade, para que Seiya pudesse acompanhá-la. Mas de nada adianta, já que ele torna a aumentar a velocidade, de modo que Seiya torna a não enxergar os golpes. Aiolia explica á Seiya que quanto ele atira seus meteoros, o Cavaleiro de Bronze consegue aplicar apenas 100 socos por segundo, ao passo que ele, na posição de Cavaleiro de Ouro, dispara 100 milhões de socos por segundo, para concluir ser impossível comparar seus poderes. Aiolia dispara seu golpe mais poderoso: o Relâmpago de Plasma, novamente levando Seiya a nocaute.

Cássius se sacrifica, em nome do amor que sente pela Shina, para Seiya não morrer diante de Aiolia!
Cássius se sacrifica, em nome do amor que sente pela Shina, para Seiya não morrer diante de Aiolia!

Seiya cai de cabeça. Neste contexto surge Cássius, pedindo para Aiolia que deixasse a vida de Seiya para que ele a tomasse, pois precisava se vingar da perda da Armadura de Pégaso e de sua orelha. Aiolia assente, concordando que Cássius tinha esse direito, porém o discípulo de Shina investe contra o Cavaleiro de Ouro, com um soco. Aiolia, segura o soco com uma mão, quebrando a mão de Cássius, que envolve Aiolia com os braços e tenta esmagá-lo. Cássius manda Seiya fugir dali e lhe explica que Aiolia está sendo controlado pelo golpe satânico do Mestre. Agora o comportamento estranho do Cavaleiro de Leão faz sentido para Seiya. Aiolia começa a golpear os ombros de Cássius com as facas das mãos, castigando-o bastante. Cássius manda Seiya ir embora mais uma vez e explica que faz isto por Shina, a quem ama. Mas é tarde demais, com uma joelhada na boca do estômago do gigante, Aiolia o derruba, para a seguir abrir um buraco na barriga de Cássius, que cai, gravemente ferido. Aiolia pede para Cássius não interferir em sua luta com Seiya, pois não tinha nada contra o pupilo de Shina. Diante da insistência do soldado, o Cavaleiro de Ouro planeja matar os dois oponentes. Aiolia dispara novamente seu Relâmpago de Plasma contra ambos, mas Cássius, com seu corpanzil, se coloca na frente de Seiya, protegendo-o.

Cássius recebe o poder total do Leão e desaba no chão. Vendo o sacrifício de Cássius por ele, Seiya expande seu cosmo e, recebendo a energia enviada por Atena, eleva-o até o 7º sentido, deste modo, finalmente ele consegue visualizar os feixes de luz lançados por Aiolia, demonstrando estar no mesmo nível do Cavaleiro de Ouro. O Cavaleiro de Pégaso dispara seus meteoros e, desta vez consegue derrubar Aiolia. Seiya vai até Cássius e tenta reanimar o seu agora amigo, que está muito ferido e agradece seu sacrifício. Cássius clama por Shina, mas morre em seguida, nos braços de Seiya. Aiolia se levanta e presencia a morte de Cássius, retomando sua consciência, mas já não há mais nada que se possa fazer. Shiryu e Shun entram na Casa de Leão e junto de Seiya, acompanham o velório do gigante. Aiolia retira sua capa de Cavaleiro de Ouro e cobre o corpo de Cássius, em sinal de respeito, bem como lhe pede perdão e jura vingar sua morte.


Ikki enfrenta, ao mesmo tempo, os Cavaleiros Shiva de Pavão e Ágora de Lótus!
Ikki enfrenta, ao mesmo tempo, os Cavaleiros Shiva de Pavão e Ágora de Lótus!

Episódio 54: "Ikki, a Ave Fênix sem asas"

"Ikki! Tsubasa o Mogareta Fushicho"

Data original da estreia: 14 de novembro de 1987; no Brasil: 2 de maio de 1995

Seiya, Shiryu e Shun devem partir para a sexta casa, a de Virgem, mas o Pégaso ainda sente sua perna, quebrada na luta contra Aiolia. Assim como fizera certa vez, com Shina, Aiolia usa seus dons de cura e extingue a dor de Seiya. Porém ele adverte os Cavaleiros de Bronze para tomarem cuidado com o próximo oponente, Shaka de Vigem, considerado o cavaleiro mais próximo do poder de um Deus. Ele explica que os Cavaleiros de Bronze não podem permitir que Shaka abra os olhos, pois quando o faz, todos os seres à sua volta, morrem. Os três cavaleiros seguem adiante. Não muito longe do Santuário, Ikki, que tratava de seus ferimentos no vulcão da Ilha Canhão, finalmente desperta e está disposto a seguir o Santuário, a fim de ajudar seus companheiros. Enquanto isso, na vila localizada no sopé do vulcão, soldados do Santuário torturam o velho ancião da aldeia e sua neta, a fim de entreguem a localização do Cavaleiro de Fênix.

Antes que os asseclas de Ares ferissem ainda mais os dois, Ikki, surge e os elimina, mas antes de morrer, um deles revela que os verdadeiros assassinos ainda iriam aparecer e que sua missão era apenas localizar Fênix. Em seguida surgem os assassinos mencionados: são os Cavaleiros de Prata Shiva de Pavão e Agóra de Lótus, discípulos e emissários do Cavaleiro Ouro Shaka de Virgem, com a missão de eliminar o Cavaleiro de Fênix. Enquanto Ágora passa a meditar, Shiva parte para cima de Ikki.

De repente, Ikki de Fênix se vê presente na palma de mão de Buda!
De repente, Ikki de Fênix se vê presente na palma de mão de Buda!

Fênix dispara um soco contra o oponente, mas percebe que uma barreira o impede de atingi-lo. Shiva desfere chutes e socos, e leva Ikki a nocaute. Enquanto Ikki está caído, o aldeão morre, para desespero de sua neta, Helen, que implora a Shiva que traga seu avô de volta à vida. Shiva, por sua vez, sem demonstrar compaixão alguma, joga a garota no desfiladeiro. Esta atitude deixa Ikki enfurecido, de modo que usa seu Golpe Fantasma contra o inimigo. Shiva, em sua ilusão, se imagina atacado por várias serpentes e fica calado. Ikki conclui que sua mente foi dilacerada mas, para sua surpresa, o Cavaleiro de Pavão debocha de seu golpe, esclarecendo que os discípulos de Shaka, seguindo os ensinamentos de seu mestre, aprendem a não sentirem medo algum, sendo que o Golpe Fantasma de Fênix não poderia lhe faze mal algum.

Agora ele está decidido em acabar com Fênix, que tenta atacar, mas sente que seu corpo está paralisado. Shiva então lança seu golpe dos Mil Braços, castigando o Cavaleiro de Bronze, que cai perto da ravina. Ikki avista Helen, que lhe pede socorro. O Cavaleiro de Lótus, vendo que seu companheiro Shiva estava demorando a cumprir a missão, interrompe sua meditação e surge no campo de batalha. Ágora invoca seu golpe, enquanto Ikki torna a sentir que seu corpo não responde aos seus comandos. A visão do espectador se torna mais ampla e percebemos que todos estão na palma da mão de Buda.


Shaka acabou atrapalhando Ikki na luta contra os seus discípulos!
Shaka acabou atrapalhando Ikki na luta contra os seus discípulos!

Episódio 55: "A súplica de Atena"

"Yujo no Kizuna! Atena no Sakebi"

Data original da estreia: 21 de novembro de 1987; no Brasil: 3 de maio de 1995

Ikki se encontra paralisado novamente e é atacado pela Explosão de Lótus de Ágora, que o arremessa para o cume da ravina, deixando-o inconsciente. No caminho da Casa de Virgem, Shun sente que seu irmão está em apuros, mas segue em frente com Seiya e Shiryu. Atena, que está em estado de letargia, tenta falar com seu cavaleiro, mas percebe que seu cosmo está sendo bloqueado por alguma força estranha. Ikki ouve a voz de Helen e sente a mão da menina tocar a sua. Ele desperta e, antes que a garota caísse desfiladeiro abaixo, segura-lhe pela mão e a resgata. Shiva e Ágora ressurgem e ofendem o Cavaleiro de Fênix e a menina, sendo que Ikki devolve o insulto aos Cavaleiros de Prata e a seu mestre. Shiva se enfurece, enquanto Ágora recorda que Ikki costumava ser um cavaleiro sanguinário e que matou muita gente em seu percurso.

Ikki não nega a verdade de que tomou parte de inúmeras batalhas, mas afirma que hoje luta para proteger as pessoas que acreditaram nele. Shiva e Ágora saltam e Ikki os segue, deixando Helen em local protegido. Ao se reencontrar com seus inimigos, Ikki torna a sentir seu corpo imobilizado. Shiva e Ágora atacam com seus golpes dos Mil Braços e Explosão de Lótus, respectivamente e lançam Fênix para o alto. Os dois passam a socar o Cavaleiro de Bronze no peito e nas costas, enquanto se é possível observar a presença de Shaka por trás de seus emissários, enquanto Helen reza pelo retorno seguro do cavaleiro.

Ikki finalmente consegue derrotar os discípulos de Shaka e parte para o Santuário!
Ikki finalmente consegue derrotar os discípulos de Shaka e parte para o Santuário!

Na entrada da Casa de Virgem, Shun percebe que não consegue falar com seu irmão, pois um cosmo poderoso o impede. Os Cavaleiros de Prata rendem Fênix e se preparam para acabar com ele. Ikki não pode reagir, pois suas asas foram retiradas, ou seja, ele não pode se mexer. No instante crucial, Shaka, que estava meditando em sua casa e controlando Ikki, é interrompido por Atena, que aparece ao Cavaleiro de Fênix e lhe diz que o está aguardando, para lutar ao lado dos demais Cavaleiros de Bronze. Ikki, sentido ter total controle sobre seu corpo, reage e finalmente repele o ataque de seus adversários. Shiva usa seu golpe dos Mil Braços, mas desta vez Ikki se defende de todos eles. Ágora pede que seu comparsa se afaste, pois daria cabo de Fênix com sua Explosão de Lótus, mas Ikki novamente prevalece, pois um golpe não funciona duas vezes contra um cavaleiro. Fênix se esquiva e fere o pulso do oponente.

Ágora e Shiva então atacam em conjunto, conseguem imobilizar e suspender Fênix com anéis energéticos e projetá-lo em queda livre ao chão. Porém, com o fim da influência de Shaka, Ikki ouve as vozes de Atena e de seu irmão. Fênix se livra das amarras e toma conta da situação. Finalmente ele consegue utilizar seu golpe Ave Fênix e derrota seus antagonistas. Ele então resgata Hélen e parte para o Santuário, o qual avista de longe. Seiya, Shiryu e Shun chegam à sexta casa, de Virgem, guardada por Shaka, que os está esperando em posição de meditação, sobre uma flor de lótus.


Seiya, Shiryu e Shun chegam finalmente na Casa de Virgem!
Seiya, Shiryu e Shun chegam finalmente na Casa de Virgem!

Episódio 56: "Shaka, o cavaleiro mais próximo de deus"

"Shaka! Mottomo Kami ni Chikai Otoko"

Data original da estreia: 28 de novembro de 1987; no Brasil: 4 de maio de 1995

Ao entrar na Casa de Virgem, os Cavaleiros de Bronze se deparam com uma ilusão do Jardim do Éden, criada por Shaka, onde o meio-ambiente existe em perfeita harmonia. Ao longe, eles sentem o cosmo de Shaka, sereno e aparentemente pacífico. Seguindo a energia emanada pelo Cavaleiro de Ouro, eles chegam até onde Shaka se encontra meditando, em alerta, na posição de Lótus. Seiya se precipita e logo parte ao ataque, mas Shaka, sem mexer nenhum músculo, arremessa o Cavaleiro de Pégaso para longe. Shaka sai de sua posição de defesa e queda-se em pé. Shiryu ataca com seu Cólera do Dragão, mas seu golpe é contido pelo Cavaleiro de Virgem com apenas uma mão, através de uma cápsula de energia que, afasta o punho de Dragão. Shaka ameaça destruir por completo o punho de Shiryu, mas apenas o arremessa para longe. Shun, por sua vez, ataca com sua Corrente de Andrômeda. Porém a corrente pontiaguda é paralisada pelo cosmo de Shaka, da mesma forma que ocorrera anteriormente com Shun, na luta com o Cavaleiro de Gêmeos. Shaka pronuncia apenas a palavra Kahn, mantra relacionado à imobilidade divina, fazendo com que a Corrente de Andrômeda se volte contra Shun, envolvendo seu corpo e o enforque.

Shaka ameaça dizer mais uma palavra, para que a cabeça de Shun rolasse no chão. Ele, no entanto, levanta o corpo de Shun também o arremessa para longe. O Cavaleiro de Ouro expande seu cosmo com o mantra Ohm (o início e o fim) e invoca sua Rendição Divina. Várias imagens do imaginário hinduísta surgem atrás dele e então ele dispara o golpe. Os três Cavaleiros de Bronze são nocauteados imediatamente. Shun começa a recobrar a consciência, mas Shaka, demonstrando ter aversão à piedade, sentimento típico dos deuses, está determinado a matar o Cavaleiro de Andrômeda. Com um golpe de mão de lança ele investe contra o rosto do Cavaleiro de Bronze, mas é interrompido por algum objeto arremessado, que corta a sua mão: é uma pena da Armadura de Fênix.

Ikki de Fênix chega na Casa de Virgem e confronta Shaka!
Ikki de Fênix chega na Casa de Virgem e confronta Shaka!

Ikki chega ao campo de batalha e promete vingar seus companheiros, feridos por Shaka que, por sua vez, pretende punir o Cavaleiro de Fênix por havê-lo ferido. As gotas de sangue que escorrem das mãos de Shaka formam um rio de sangue em volta de Ikki, que pensa ser isto uma ilusão. Shaka revela que não é uma ilusão, mas a pura realidade, bastando o Cavaleiro de Fênix abrir seus olhos, para constatar. O Cavaleiro de Ouro promete tirar Fênix desta situação caso ele se arrependa do que fez e o venere como um deus. Ikki se recusa a fazê-lo e, com o calor de seu cosmo, faz a poça de sangue evaporar por completo. Ignorando o feito, Shaka revela a Ikki que fora o seu poder emanado à distância, que o imobilizara durante a batalha da Ilha do Canhão, contra seus discípulos Ágora e Shiva, fazendo todo o sentido para o Cavaleiro de Fênix. Shaka revela sua natureza, aduzindo ser a reencarnação do próprio Buda Shakyamuni. Fênix sente seu cosmo ser anulado e seu corpo novamente paralisado, como na batalha da Ilha do Canhão. Shaka lança seu Ciclo das Seis Existências (Sei San Sara) contra Ikki.

Enquanto Ikki, inconsciente, trafega entre os mundos do pós-morte, Shaka explica cada um deles: o primeiro mundo é o inferno, onde sofrem as almas; o segundo é o mundo dos espíritos famintos, onde ficam com o estômago inflamado e buscam comer carne podre; o terceiro é o mundo das bestas, onde o mais forte devora o mais fraco; o quarto mundo é Asura, o mundo das batalhas, onde os condenados são obrigados a lutar todos os dias; o quinto mundo é dos seres-humanos, o mundo em que vivemos, onde as emoções prevalecem, trazendo tristezas e alegrias, na mesma proporção, há instabilidade, efemeridade e transitoriedade; o sexto e último mundo é o paraíso ou mundo do Devas: contudo, é preciso que se diga tratar-se do mundo mais perigoso, pois com apenas um pensamento, é possível cair no inferno, no mundo dos espíritos famintos ou das bestas. Ikki jaz, inconsciente, aos pés de Shaka, que lhe indaga em que mundo caiu.


Shaka é considerado o Cavaleiro mais próximo de Deus!
Shaka é considerado o Cavaleiro mais próximo de Deus!

Episódio 57: "Shaka abre os olhos"

"Mu no Kyoufu! Me o Aketa Shaka"

Data original da estreia: 5 de dezembro de 1987; no Brasil: 8 de maio de 1995

Shaka conclui que Ikki deve ter caído no inferno ou no mundo dos Asuras. Começa a chover intensamente no Santuário. Ares, em suas termas das câmaras internas, fala consigo mesmo. Ele deposita muita confiança em Shaka, acreditando firmemente em sua vitória, mas um estrondo o faz ficar receoso. Mu e Kiki protegem Atena da chuva. De volta à casa de Virgem, Ikki se levanta e, sem dar tempo de reação ao inimigo, dispara seu Golpe Fantasma de Fênix, acertando Shaka em cheio. Shaka está repleto de espanto e indaga como Ikki conseguiu sobreviver ao Sei San Sara. Ikki explica que já voltara do inferno várias vezes e que nem os Asuras puderam o deter. Ikki diz a Shaka que agora é hora dele escolher um dos seis mundos para cair, pois está sob o domínio de seu Golpe Fantasma. Shaka ri e dá ombros, explicando que os seis mundos são apenas para os tolos e não para ele. O Cavaleiro de Virgem resolve ser misericordioso e permite que Ikki fuja, mas este se recusa, pois tinha que proteger seus amigos, a quem considera seus irmãos. Uma vez que ainda havia resquício do Ciclo das Seis Existências em volta de Ikki, Shaka atrai Fênix, que se sente absorvido ao profundo interior da alma de Shaka.

Ikki desperta na Margem da Penitência, local onde as crianças que morrem prematuramente se dirigem, com o propósito de construírem pequenas estátuas de pedra, em homenagem a seus pais. Shaka chama a atenção de Fênix, e lhe indaga quem seria a criança que se dirigia a eles: é o próprio Ikki, aos quatro anos de idade, carregando Shun, ainda bebê, em seus braços. Ikki acredita ser uma ilusão provocada por Shaka, mas para o seu desespero, esta é uma lembrança escondida em seu inconsciente, mas desobstruída por Shaka. Foi o primeiro encontro de Ikki com seu algoz. Naquela oportunidade, Shaka tentou convencer o pequeno Ikki a se livrar do seu irmão, que lhe causava sofrimento e representava um peso em sua vida, prometendo-lhe salvação apenas a ele. Ikki perseverou, acreditando que encontrará uma saída de luz, no final de seu caminho de espinhos.

Shaka de Virgem retira os sentidos de Ikki, um a um!
Shaka de Virgem retira os sentidos de Ikki, um a um!

De volta ao presente, Shaka reduz a Armadura de Fênix às cinzas e em seguida lança novamente o Sei San Sara, retorcendo o corpo de Ikki. Porém, desta vez Ikki consegue escapar do sofrimento e foge uma distância segura do poderoso Cavaleiro de Ouro. Ele pensa percorrer um trilhão de quilômetros no universo, mas quando se dá conta está na palma de mão de Buda. Shaka desdenha de Fênix, afirmando que ele não passa de um macaco na mão de Buda, sendo que não tem como o Cavaleiro de Bronze escapar dele. Ikki desiste de fugir para atacar Shaka de frente. O Cavaleiro de Ouro propõe que Ikki seja novamente apanhado pelo fogo do inferno. Porém, desta vez Ikki ressurge, com sua armadura renascida das cinzas. Shaka fica surpreso, mas reconhece que ouviu falar desta propriedade única da Armadura de Fênix, capacidade esta ausente mesmo nas Armaduras de Ouro. Revigorado, Ikki ataca com seu Ave Fênix, mas seu golpe mais poderoso é contido por Shaka, utilizando apenas uma mão. Shaka reconhece que foi um erro tentar levar Fênix ao inferno, local que este conhece muito bem. Portanto, ele decide apresentar a Fênix a maior sabedoria de Virgem: o golpe Tesouro do Céu. A Casa de Virgem é preenchida por diversas encarnações de Budas.

Shaka explica que o Tesouro do Céu é o mundo da perfeita harmonia, sendo a suprema arte que une ataque e defesa num só. Shaka finalmente abre os olhos e afirma que tirará os cinco sentidos do irmão de Shun. Primeiro ele retira a Armadura de Fênix, fazendo-a ser absorvida para uma Outra Dimensão. Ikki tem seu corpo novamente paralisado e retorcido por Shaka, que explica que retirou-lhe o primeiro sentido, o do tato, por completo. Shaka prossegue, privando Ikki de seu segundo sentido, o olfato. Ikki indaga Shaka o motivo dele, que possui um poder próximo ao de um Deus, apoiar o Mestre, mesmo sabendo que ele representa o mal. Ele também pergunta se Shaka era um cavaleiro digno de usar uma Armadura de Ouro. Para que Ikki se calasse e parasse de fazer questionamentos, Shaka o priva de seu terceiro sentido, o do paladar, de modo que mais volte a falar. Em seguida Shaka prossegue, retirando-lhe o quarto sentido, o da visão, privando-o dos olhos que não perderam o espírito de luta. Ikki percebe que não pode morrer agora, pois sabe que se perder a luta, sua causa estará perdida, pois Shaka fatalmente sacrificará os cavaleiros remanescentes. Antes de retirar o quinto sentido de Ikki, a audição, Shaka lhe responde que não se opõe ao Mestre por acreditar que ele representa a justiça, sendo que não existe maldade ou justiça perfeita. Ikki finalmente perde a audição e cai no infinito, clamando por Atena.


Shaka de Virgem aplica o Tesouro do Céu em Ikki!
Shaka de Virgem aplica o Tesouro do Céu em Ikki!

Episódio 58: "Ikki morre corajosamente por amizade"

"Souretsu! Yujo ni Chitta Ikki"

Data original da estreia: 12 de dezembro de 1987; no Brasil: 9 de maio de 1995

Ikki perdeu seus cinco sentidos, encontrando-se em estado vegetativo. A chama de Virgem se extingue no Relógio de Fogo, denotando que metade do tempo para que os cavaleiros trouxessem o Mestre se esgotou. Saori, através de seu cosmo, fala diretamente com seu cavaleiro, lembrando que Ikki é Fênix, a ave imortal. Na Casa de Virgem, Ikki tem uma lembrança de uma partida de futebol quando ele e os demais órfãos eram crianças. Neste jogo, Jabu, Ichi e outros garotos batem em Shun, culpando-o pela derrota. Ikki vai tirar satisfação, mas é atormentado pela turma. Shun se levanta e suplica por Ikki, que está lá, como sempre, para defendê-lo. Mas estranhamente Shun passa reto por seu irmão, sem enxergá-lo, para desespero de Ikki no passado e no presente.

Desta vez Shaka tem a convicção que o Ciclo das Seis Existências poderá finalmente apanhar Fênix, que está indefeso. Como está chovendo, começa a gotejar na Casa de Virgem, de modo que Shun desperta. Antes que Shaka disparasse seu golpe, Shun o intercepta com sua corrente, imobilizando a mão do Cavaleiro de Ouro esse dispõe ao combate. Ikki, através de seu cosmo, se comunica com seu irmão e lhe pede para se afastar, pois ele acabaria com Shaka. Fênix eleva seu cosmo criando uma barreira energética que envolve seu corpo. O cosmo de Ikki se expande mais e mais e começa a destruir a Casa de Virgem, bem como estimula Seiya e Shiryu a acordarem. A figura do ódio representada pelo Deus-Guardião que protege Ikki, surge atrás de si.

Ikki se sacrifica para poder vencer Shaka de Virgem!
Ikki se sacrifica para poder vencer Shaka de Virgem!

Seiya e Shiryu reparam que Shaka abriu os olhos. Shaka percebe que Ikki mantém resistência por seu cérebro estar intacto. É a mente de Ikki que está manifestando tamanho poder. Então ele dispara seu Tesouro do Céu, a fim de privar Fênix de seu sexto sentido, o da intuição. Ikki desaba no chão, caindo num vazio profundo. Quase nada lhe restou, de modo que apenas seu coração permanece em funcionamento. Shun se apresenta novamente para duelar com Shaka, mas a voz interior de Ikki o impede, novamente. O corpo de Ikki desparece. Ikki desperta o cosmo final, aquele vai além dos seis sentidos: assim como Seiya, Shun e Shiryu, anteriormente, ele atinge o 7º sentido, envolvendo o cosmo de Shaka. A chuva que recaia sobre o Santuário vai embora e o sol torna a predominar. O cosmo de Ikki forma colunas de energia que rodeiam o Cavaleiro de Virgem. Um destes pilares energéticos emanados por Fênix atinge em cheio o Cavaleiro de Ouro, que desta vez é quem se encontra imobilizado.

O corpo de Ikki desaparece e ressurge atrás de Shaka. Ikki o segura e lhe explica que descobriu o motivo de Shaka sempre manter seus olhos fechados, privando-se de um de seus sentidos: era com o fim de armazenar e aumentar o seu cosmo. Ele revela que permitiu que Shaka lhe retirasse seus seis sentidos propositalmente, exatamente para reproduzir a estratégia e, assim, despertar seu 7º sentido. Shaka pede para Ikki desistir de seu objetivo, do contrário, ambos seriam destruídos. Ikki não hesita e conduz Shaka e a si mesmo a obliterarem, enquanto a Casa de Virgem vem abaixo. Após o desaparecimento de ambos os cavaleiros, a Armadura de Virgem surge, remontada na forma de seu objeto, espelhando o sentimento de dor de Shun, diante da morte de seu querido irmão. Seiya e Shiryu entendem que precisam seguir em direção à Casa de Libra e deixam Shun se despedir de Ikki. A voz interior do Cavaleiro de Fênix fala diretamente com Andrômeda, pedindo-lhe força e coragem para seguir lutando por Atena e se despede. Shun, orgulhando-se de ter tido Ikki como irmão, jura seguir em frente e pede para Ikki guiar seus passos. Ele parte e se une a Seiya e Shiryu. Ikki promete que se um dia renascerem nesta Terra, tornariam a ser irmãos.


Seiya tenta destruir o Esquife de Gelo que prende Hyoga!
Seiya tenta destruir o Esquife de Gelo que prende Hyoga!

Episódio 59: "Hyoga volta a vida"

"Yomigaere Hakuchou! Iki to Shi to Ai to"

Data original da estreia: 19 de dezembro de 1987; no Brasil: 10 de maio de 1995

Aiolia leva Cássius para enterrá-lo próximo da casa em que este vivia com Shina, quando sente o choque e o desaparecimento de dois poderosos cosmos. Ele conclui que um deles era o de Shaka de Virgem e o outro, de um dos Cavaleiros de Bronze. O Cavaleiro de Ouro lamenta o derramamento de sangue que esta guerra no Santuário está provocando e pede mais uma vez perdão a Cássius. Shina aparece e se desespera ao descobrir que seu pupilo morreu para salvar Seiya em seu lugar.

Aiolia explica tudo o que aconteceu e confessa sua culpa pela morte de Cássius. Shina chora sobre o cadáver de seu discípulo e relembra de toda a dedicação dele para com ela. Ela pede perdão a Cássius por não poder corresponder a este amor que ele nutria por ela, pois admite amar Seiya. Shina se levanta e Aiolia percebe que sua intenção é partir para as Doze Casas para lutar contra os Cavaleiros de Ouro. Ele então a golpeia no estômago, de modo a impedi-la de seguir em seu propósito. Aiolia deixa Shina em sua casa e enterra Cássius numa ribanceira próxima da moradia, de modo que ele possa tomar conta de Shina de onde quer que ele esteja. Seiya, Shiryu e Shun chegam à Casa de Libra e concluem que será fácil passarem por ela, pois o Mestre Ancião não faria nada para impedi-los.

Ao entrarem na casa, eles se deparam com Hyoga, congelado no Esquife de Gelo. Shiryu conta que isto só poderia ser obra de uma pessoa: o Cavaleiro de Aquário, que fora mestre do Cavaleiro de Cristal e, por consequência, mestre de Hyoga. Os três cavaleiros sentem que o coração de Hyoga ainda está batendo, embora seu cosmo esteja muito fraco.

A Armadura de Ouro de Libra surge para ajudar Shiryu libertar Hyoga!
A Armadura de Ouro de Libra surge para ajudar Shiryu libertar Hyoga!

Seiya acredita que ainda é possível salvar a vida de Hyoga, pois ele está em estado de animação suspensa. Ele acredita que, com seus Meteoros de Pégaso, será capaz de destruir o caixão de gelo. Todavia, seus golpes não fazem sequer um arranhão na obra de Camus, frustrando-o. Shiryu conta a Seiya que o Mestre Ancião lhe revelara que se o ataúde de gelo é produzido por Camus, nem mesmo os Cavaleiros de Ouro são capazes de destruí-lo, sendo inútil qualquer tentativa deles neste sentido. Neste momento, da superfície surge a urna da Armadura de Libra, que fora enviada pelo próprio Mestre Ancião.

A urna se abre e revela a armadura em sua forma de objeto. Shiryu se recorda que seu mestre também lhe contara a respeito de sua própria Armadura de Ouro, possuindo propriedades especiais. Partes da armadura se desprendem e se dirigem à Shiryu: são doze armas, distribuídas em pares. Shiryu empunha cada par de armas, no total de seis: os nunchakus (barras-duplas), os dangpas (tridentes), as katanas (espadas), os sansetsukons (barras-triplas), as tonfas (bastões) e os dunpais (escudos). O poder das armas corta o ar e reluz como se fossem estrelas. Shiryu lembra que os cavaleiros, em defesa de Atena, devem, em regra, lutar sempre desprovidos do uso de armas. Todavia, Armas de Libra são uma exceção, pois podem ser utilizadas pelos doze Cavaleiros de Ouro, cabendo ao Cavaleiro de Libra, o mais sábio dentre todos, decidir a pertinência de seu uso, valendo-se de sua balança que julga tanto o bem quanto o mal.

Shiryu escolhe a espada de Libra e pede permissão de seu mestre para usá-la. Ele então desfere um golpe certeiro contra o bloco de gelo, partindo-o em dois e, em seguida, estraçalhando-o. Os fragmentos de gelo se evaporam, fascinando a todos. A chama de Libra se extingue. Contudo, embora Hyoga esteja livre do esquife, seu corpo continua sob a influência do frio e seu coração está fraco. Shun se oferece para ajudar o amigo e fala para Seiya e Shiryu seguirem para a oitava casa, a de Escorpião. Shun deita Hyoga e, maximizando seu cosmo, tenta aquecer e trazer o Cisne de volta à vida.


Shun, utilizando o seu cosmo, se sacrifica para salvar o Hyoga!
Shun, utilizando o seu cosmo, se sacrifica para salvar o Hyoga!

Episódio 60: "O renascer de Hyoga"

"Hyoga Fukkatsu! Kono Inochi Kakete"

Data original da estreia: 26 de dezembro de 1987; no Brasil: 11 de maio de 1995

Shun continua aquecendo Hyoga com seu cosmo, enquanto se recorda de seu treinamento, especialmente da luta que teve com seu antigo companheiro de treino, Leda, na disputa pela Armadura de Andrômeda. Desde aqueles tempos, Shun já manifestava um cosmo poderoso, embora já não gostasse de ferir os outros, preferindo manter seu temperamento pacífico. De volta ao presente, Shun se desculpa com Ikki por não poder cumprir sua promessa de continuar lutando, pois preferia arriscar a sua vida para salvar avida de um amigo, no caso Hyoga, ao invés de tirar a vida de um inimigo. Seiya e Shiryu chegam à oitava casa, a de Escorpião.

Ambos os cavaleiros sentem o cosmo elevado de Shun. Shiryu conta a Seiya uma parábola transmitida por seu mestre, a respeito de um viajante que caiu desmaiado na floresta. Em seu auxílio surgiram três animais, um urso, que lhe ofereceu um peixe, uma raposa, que lhe ofereceu uvas e uma lebre, que nada tendo a ofertar, ofereceu sua própria vida para o alimentar. Eles concluem que, neste exato momento, Shun estava sacrificando sua própria vida, para salvar a de Hyoga, exatamente como a princesa Andrômeda, que foi sacrificada para salvar seu povo.

Na Casa de Libra, Shun explode seu cosmo ao máximo, para quebrar os efeitos do ar frio de Camus. Seiya e Shiryu sentem esta explosão e, temendo por Shun, resolvem voltar à casa anterior para acudir o amigo. Todavia eles são impedidos por Milo de Escorpião, que os indaga o motivo de estarem fugindo. Eles se recordam que este foi o Cavaleiro de Ouro que destruiu, sozinho, a Ilha de Andrômeda. Milo então lança um golpe psíquico que paralisa ambos os Cavaleiros de Bronze.

Seiya consegue derrubar o elmo de Milo, o Cavaleiro de Ouro de Escorpião!
Seiya consegue derrubar o elmo de Milo, o Cavaleiro de Ouro de Escorpião!

Shiryu recupera os movimentos e pede para Seiya seguir em frente. Ele ataca o oponente com seu Cólera do Dragão, mas sequer atinge o Cavaleiro Dourado. Ele tenta novamente, desta vez Milo recebe o golpe diretamente, mas contém o golpe com as mãos, devolvendo-o contra o Cavaleiro de Dragão. Seiya, confiante por ter atingido o 7º sentido nas lutas anteriores, lança seu Cometa de Pégaso e consegue atingir o rosto de Milo e arrancar-lhe o elmo.

Este, contudo, consegue manter-se em pé e admite ser a primeira vez que fora atingido por um inimigo, na vida. Seiya ataca novamente, mas Milo contra-ataca e nocauteia o Cavaleiro de Pégaso. O Cavaleiro de Escorpião parabeniza os cavaleiros por terem chegado tão longe, quanto a Oitava Casa. Vendo a dificuldade em derrotar o inimigo, agindo individualmente, Shiryu e Seiya resolvem unir seus poderes e disparam seus Cólera do Dragão e Meteoros de Pégaso. Milo aciona seu ferrão do escorpião e os contra-golpeia com sua Agulha Escarlate, inoculando seu veneno em cada um dos Cavaleiros de Bronze. Ambos sentem o temor da morte e a paralisia, típicos das presas de um escorpião.

O Cavaleiro de Escorpião pretende aplicar a segunda dose e garante que a nova picada será fatal para ambos, mas é interrompido pela chegada de alguém: é Hyoga de Cisne, carregando o corpo de Shun. Milo está surpreso, pois confiara que Hyoga jamais sairia do esquife de gelo criado por Camus. Hyoga agradece a Shun, por ter lhe doado a sua vida de aquecido seu coração congelado. Seiya e Shiryu temem que Shun esteja morto, mas Hyoga lhes assegura que não e que os quatro chegarão juntos à Sala do Mestre. Hyoga ordenas que Seiya e Shiryu se levantem.


Milo dispara as suas Agulhas Escarlates contra Hyoga!
Milo dispara as suas Agulhas Escarlates contra Hyoga!

Episódio 61: "Renda-se ou morrerá!"

"Koufuku ka Shi ka! Kono Tsubasa aru Kagiri"

Data original da estreia: 9 de janeiro de 1988; no Brasil: 15 de maio de 1995

Milo lança sua Restrição contra Hyoga, o mesmo golpe com que paralisou Seiya e Shiryu. Todavia, o golpe não funciona contra Hyoga, que está com seu cosmo mais intacto do que de seus amigos, cansados das batalhas anteriores. Hyoga revida com seu Círculo de Gelo, imobilizando o Cavaleiro de Ouro com seus cristais. O Cavaleiro de Cisne entrega Shun aos cuidados de Seiya e manda ele e Shiryu seguirem para a próxima casa. Hyoga se recorda dos esforços de Seiya e Shiryu em lhe salvarem do Esquife de Gelo e pedem para confiarem nele. Na entrada das Doze Casas, Tatsumi aparece e chega até onde Mu e Kiki guardavam Saori.

Em seguida, surge uma horda de soldados do Santuário, que encurralam o mordomo dos Kidos. Mu ordena Kiki e ambos se teletransportam dali, para a Casa de Áries, deixando Atena indefesa. Os soldados atacam Tatsumi, que revida com sua espada de bambu, derrotando vários deles. Porém, ele é cercado e dominado por seus atacantes. Um dos soldados se aproxima de Saori e está prestes a finalizar com sua vida, com um golpe de lança. Kiki se revolta com seu mestre, pois havia avisado do risco de abandoná-la daquele jeito. Mas antes que o soldado conseguisse feri-la, é impedido por um terceiro: é Jabu de Unicórnio. E ele não está só.

Os outros Cavaleiros de Bronze aparecem e se apresentam: Ichi de Hidra, Ban de Leão Menor, Geki de Urso e Nachi de Lobo. Os cinco Cavaleiros de Bronze atacam com seus golpes: Galope do Unicórnio, Garras de Hidra, Bombardeio do Leão, Abraço do Urso e Uivo Mortal, derrotando facilmente os soldados, que estavam em maioria, bem como dominando a situação. Ao invés de agradecer a ajuda, Tatsumi, agindo como sempre, os critica por haverem sumido após o término da Guerra Galáctica. Nachi explica que não haviam sumido, mas sim retornado aos seus locais de treinamento, com a permissão da senhorita Saori, a fim de concluírem seus treinamentos com seus respectivos mestres. Jabu promete a Seiya que ele e seus companheiros protegerão Atena, até que o Cavaleiro de Pégaso e os demais tragam o mestre, para retirar a flecha do peito de Saori e pede que se apressem.

Hyoga é atingido por 14 agulhas de Milo e a próxima será Antares!
Hyoga é atingido por 14 agulhas de Milo e a próxima será Antares!

Milo se livra facilmente do golpe de contenção de Hyoga e desdenha de seu poder. Hyoga responde que seu objetivo não era impedir os movimentos de Milo por completo, apenas pelo tempo suficiente para que Seiya, Shiryu e Shun pudessem seguir para a casa seguinte, a de Sagitário. Milo coloca seu elmo, outrora extraído por Seiya, para novamente lançar sua Restrição contra Hyoga, mas novamente sem sucesso. Ele percebe que Hyoga emana um ar frio que o envolve e o protege. Ele o reconhece por ser discípulo do denominado mago da água e gelo, Camus de Aquário, e do falecido Cavaleiro de Cristal, distinguindo-os como excelentes cavaleiros.

O Cavaleiro de Escorpião ataca com sua Agulha Escarlate e Cisne com seu Pó de Diamante. Hyoga congela o corpo de Milo, mas o Cavaleiro de Ouro, com seu cosmo ardente, se descongela com facilidade. Hyoga sente uma pontada no peito e repara ter sido atingido por uma fina agulha, a qual fez um pequeno buraco em sua armadura: ele foi inoculado pelo ferrão do Escorpião. Milo explica que a constelação de Escorpião possui quinze estrelas e cada estrela representa uma agulha, e que após aplicar as 15 agulhas contra um oponente, sua morte é certa. Porém, seus adversários costumam suportar apenas 5 ou 6 agulhas antes de morrer ou suplicar por suas vidas. Milo vai golpeando e inoculando suas agulhas uma a uma em Hyoga, que tenta contra-atacar com seu Pó de Diamante, sem sucesso.

Para a surpresa de Milo, Hyoga até que resiste bem, obrigando-lhe a aplicar 14 agulhas. Todavia este parece ser o limite e Milo dá duas opções ao convalescente Cavaleiro de Bronze: Renda-se ou Morra. Hyoga despreza ambas as hipóteses e escolhe continuar lutando. Milo então avisa que irá disparar Antares, a estrela localizada no coração da constelação de Escorpião, sendo este seu golpe mais poderoso e fatal. De repente, o jogo vira e Milo percebe que teve seus dois pés congelados pelo Cavaleiro de Cisne. Hyoga se levanta e revela que não aplicara seu Pó de Diamante em vão. Ele então golpeia o Cavaleiro de Ouro com seu ataque mais poderoso: o Trovão Aurora, golpeando Milo no rosto, arrancando seu elmo e o lançando o Cavaleiro de Ouro para bem alto.


Camus observa, da sua casa, a luta de Hyoga em Escorpião!
Camus observa, da sua casa, a luta de Hyoga em Escorpião!

Episódio 62: "Hyoga, o guerreiro corajoso"

Susume Hyoga! Hokori Takaki Yusha"

Data original da estreia: 16 de janeiro de 1988; no Brasil: 16 de maio de 1995

O elmo de Escorpião cai sob os pés de Hyoga e ele acredita que venceu a luta. Porém Milo surge do alto, mostrando-se estar intacto. O Cavaleiro de Ouro lembra Hyoga que seu corpo está entorpecido, devido ao veneno do Escorpião, que corre nas veias do Cavaleiro de Bronze e paralisa seu sistema nervoso central. Milo fala para Hyoga reparar agora, pois seu sangue começou a jorrar das 14 cavidades abertas pela Agulha Escarlate, de modo que o Cisne começará a perder seus cinco sentidos, pouco a pouco, a cada gota que cai de seu corpo. Hyoga começa a sentir os efeitos, já que não sente seu olfato e sua visão começa a ficar turva.

Hyoga tenta atacar, mas também está quase sem o sentido do tato. Milo lhe aplica um soco no rosto e retira o elmo da Armadura de Cisne. Hyoga está de joelhos e tenta levantar, mas Milo o detém e fala que ele não entende os sentimentos de Camus. Milo explica o motivo de Camus haver descido da Casa de Aquário à Casa de Libra para conter Hyoga em uma prisão de gelo para sempre. Ele revela que Camus pretendia testar Hyoga, para saber qual sua determinação como cavaleiro, além de querer retirar-lhe seu maior ponto fraco, ou seja, sua mãe, que estava lhe impedindo de despertar o 7º sentido, o nível mais alto do cosmo de um cavaleiro.

E como Hyoga não passou no teste, ele foi obrigado a trancafiá-lo no caixão de gelo, de modo a impedir que Hyoga morresse nas mãos de um Cavaleiro de Ouro. Portanto Camus queria poupar Hyoga da batalha das 12 casas. Milo decide poupar a vida de Hyoga, em respeito à Camus e o manda desaparecer das 12 casas e do Santuário, de modo que terá seus cinco sentidos em alguns dias. Hyoga recusa a proposta e diz que tem uma missão para cumprir com seus amigos e que prefere lutar ao lado deles, ao invés de ficar preso para ser protegido por pura misericórdia, em alusão ao que Camus fizera com ele.

Hyoga tenta o último golpe contra o Milo de Escorpião!
Hyoga tenta o último golpe contra o Milo de Escorpião!

Mesmo muito ferido, Hyoga ataca Milo, que se esquiva duas vezes e acerta uma voadora bem no rosto do Cavaleiro de Bronze. Milo se dirige a Camus de Aquário, que está observando e ouvindo tudo o que está acontecendo na Casa de Escorpião e avisa seu colega que irá fazer a vontade de seu pupilo, tratando-o com um adulto e reconhecendo-o como um verdadeiro cavaleiro. Milo decide lutar com Hyoga de maneira implacável. O fogo de Escorpião se extingue.

No leito de Saori, Tatsumi indaga Jabu se Geki já retornara do jato da Fundação, pousado na arena, pois havia lhe dado uma missão. Hyoga tem dificuldades para se levantar, devido à paralisia causada pelo veneno do Escorpião e do sangue que jorra das cavidades abertas pelas agulhas. A visão e a mente de Hyoga estão muito comprometidas, de modo que ele enxerga seu mestre Camus, na figura de Milo. Ele revela a Camus que, embora este tenha-lhe afastado fisicamente de sua mãe, na verdade, a imagem dela está impressa em suas memórias com mais vigor do que nunca e que isso, ao contrário do que alegava seu mestre, lhe dá mais forças. O cosmo de Atena fala diretamente com o inconsciente de Hyoga e lhe pede para elevar seu cosmo ao máximo, assim como fizeram Seiya, Shun, Shiryu e Ikki, anteriormente.

Hyoga ataca com seu Trovão Aurora e Milo, com a Agulha Escarlate de Antares, atingindo em cheio o peito do Cavaleiro de Cisne com um golpe fatal. O sangue jorra desta cavidade com mais intensidade, de modo que Hyoga cai sob a poça de seu sangue. Milo então percebe que foi congelado em seus 15 pontos vitais num único instante, pelo golpe congelante de Hyoga e conclui que Hyoga foi mais eficiente, pois atingiu 15 pontos de uma só vez, ao passo que ele disparara apenas um, Antares. Logo, Hyoga finalmente atingiu o 7º sentido, tendo o superado em poder. Ele completa admitindo que perdeu o combate em razão disto e apenas está de pé por estar trajando uma Armadura de Ouro, bem mais resistente que a de bronze, usada por Hyoga. Do contrário, ele teria morrido.

Hyoga ainda está vivo e se rasteja para prosseguir no alcance de seus amigos. Milo começa a desconfiar que a causa pela qual luta talvez seja justa e que Saori Kido seja realmente Atena, provando a desconfiança que tinha em relação ao mestre. O Cavaleiro de Ouro se apressa em salvar Hyoga e lhe aplica um golpe num dos seus pontos vitais, próximo ao seu coração, de modo a estancar a hemorragia por completo. Hyoga começa a recobrar seus sentidos, incluindo a consciência e se levanta. De forma cambaleante e com a permissão de Milo, o Cavaleiro de Cisne prossegue seu caminho, sob o olhar a distância de Camus.


A Armadura de Sagitário retorna ao Santuário e entra em ressonância com as outras!
A Armadura de Sagitário retorna ao Santuário e entra em ressonância com as outras!

Episódio 63: "Todas as Armaduras de Ouro reuniram-se no Santuário!"

"Hibike! Sankuchuari no Gourudo Kurosu"

Data original da estreia: 23 de janeiro de 1988; no Brasil: 17 de maio de 1995

Seiya, Shiryu e Shun estão a caminho da nona casa, a de Sagitário, e concluem que não terão dificuldade de passar pelo templo, pois o mesmo deve estar vazio. Geki retorna de sua missão e entrega o báculo de Saori, o mesmo que ela usou na Guerra Galáctica. Tatsumi coloca o báculo na mão da Deusa Atena e o objeto atrai a Armadura de Ouro de Sagitário, desaparecida desde a luta de Seiya e Aiolia, no oriente. A Armadura de Ouro, na forma de seu objeto, repousa ao lado da Deusa e entra em frequência com o báculo de Saori.

Mu e Kiki observam tudo, na sua casa zodiacal. Tatsumi revela a Jabu e aos demais Cavaleiro de Bronze o segredo da Armadura de Ouro e de seu patrão, Mitsuma Kido, contando a respeito da viagem do Sr. Kido às ruínas Grécia e de como ele conheceu o agonizante Aiolos, o antigo Cavaleiro de Sagitário, quando este confiou Atena, ainda bebê e sua Armadura de Ouro, ao dono da Grande Fundação. A Armadura de Sagitário começa a vibrar e Mu sente a sua Armadura de Ouro entrar em ressonância, numa mesma frequência.

Seiya é atacado por uma flecha disparada pela Armadura de Ouro de Sagitário!
Seiya é atacado por uma flecha disparada pela Armadura de Ouro de Sagitário!

O mesmo efeito vibratório acontece com Aldebaran de Touro, a Armadura de Gêmeos, a Armadura de Câncer, Aiolia de Leão, a Armadura de Virgem, a Armadura de Libra, Milo de Escorpião, Camus de Aquário e com os demais cavaleiros nas Doze Casas. Camus relembra que este efeito ocorre apenas quando as doze Armaduras de Ouro se encontram reunidas no Santuário e, portanto, a Armadura de Sagitário finalmente retornou completa ao refúgio, após treze anos. Todos os habitantes do Santuário ouvem o som vibratório ecoando.

Marin, que se encontrava desmaiada no sopé da encosta, após cair na lua com Jaki, é despertada pela vibração. Em sua casa, o Mestre Ares também sente o efeito e se pergunta se Aiolos ainda está vivo, pois seu cadáver nunca foi localizado. Ares começa a temer que os Cavaleiros de Bronze conseguirão atravessar as Doze Casas e chegar até ele. O Mestre começa a delirar e imaginar os Cavaleiros de Ouro voltando-se contra ele. Depois ele fantasia com Atena e Aiolos invadindo sua sala e o destruindo. Enfim ele se acalma e continua a repousarem seu trono.

A Armadura de Sagitário recebe um raio de energia do báculo de Atena, sobe aos céus e cai, na forma de uma estrela cadente. Seiya e Shiryu observam sua queda e entrada na Casa de Sagitário. Eles então se apressam. Seiya, Shiryu e o convalescente Shun entram na nona casa e se deparam com a armadura, outrora vestida por Seiya, que fica feliz em revê-la. Conforme Seiya, que carrega Shun em suas costas, se movimenta, a Armadura de Ouro o acompanha. De repente ela arma o arco e dispara a flecha dourada de Sagitário na direção do peito de um perplexo Seiya.


Os cavaleiros precisam enfrentar diversos desafios no subterrâneo da Casa de Sagitário!
Os cavaleiros precisam enfrentar diversos desafios no subterrâneo da Casa de Sagitário!

Episódio 64: "Juramos proteger Atena!"

"Shonen yo! Kimitachi ni Atena o Takusu"

Data original da estreia: 30 de janeiro de 1988; no Brasil: 18 de maio de 1995

A flecha de Sagitário atinge a parede da Casa de Sagitário, que está atrás de Seiya, passando muito perto de atingi-lo no peito. Shun recobra a consciência, após ter esgotado toda sua energia para salvar Hyoga, na Casa de Libra. Shiryu adverte Seiya para que se afaste da flecha, que começou a brilhar intensamente. Seiya se afasta e a flecha abre um buraco na parede, aparentemente indicando a saída. Os três decidem seguir por este caminho. Antes de entrarem, Shun pergunta sobre Hyoga. Seiya e Shiryu parecem desanimados, quando Hyoga entra na Casa de Sagitário, para a surpresa de todos. Hyoga agradece a Shun por tudo o que ele lhe fez.

Os quatro amigos, enfim reunidos, resolvem entrar pelo buraco aberto na parede pela Armadura de Ouro de Sagitário. Após os Cavaleiros de Bronze passarem, a parede se fecha novamente. No interior da câmara secreta da Casa de Sagitário, que se assemelha a uma caverna, logo os cavaleiros se vêm em apuros, pois o teto com estalactites começa a desabar sobre eles. Os quatro cavaleiros tentam suportar o peso do teto, mas começam a dar sinais de fraqueza. Shiryu, que dentre os quatro é o que apresentava melhores condições, manda seus companheiros seguirem em frente. Seiya, Hyoga e Shun deixam o Cavaleiro de Dragão para trás. Utilizando sua Cólera do Dragão, Shiryu quebra a imensa massa rochosa, cujos fragmentos recaem sobre ele e o soterram.

Seguindo em frente, seus companheiros encontram um caminho coberta por uma neblina. Após Seiya testar a segurança, Shun e Hyoga o seguem. No instante em que os três estavam no meio do caminho, ele se abre, revelando ser um penhasco, sendo tragados até o fundo dele. Os cavaleiros acordam da queda e concluem estar no subterrâneo da Casa de Sagitário, composta de estalactites e estalagmites. A corrente esférica (de defesa) pressente uma ameaça e aponta para uma na direção do inimigo.

O testamento deixado por Aiolos de Sagitário acaba sendo revelado!
O testamento deixado por Aiolos de Sagitário acaba sendo revelado!

Os cavaleiros são atacados por pedras, atiradas a partir daquela direção e Shun defende a todos com suas correntes. Ele contra-ataca com sua Corrente de Andrômeda e destrói todas as rochas, até atingir o teto, com sua corrente pontiaguda (de ataque). Contudo, a corrente abre um buraco no teto e começa a jorrar uma enorme quantidade de água, que preenche todo o ambiente. Para controlar o vazamento, Hyoga manda Seiya e Shun seguirem em frente. Ele dispara seu Pó de Diamante e congela a cascata formada. Porém, o volume de água é mais forte e arrebenta o gelo, afogando o Cavaleiro de Cisne. Seiya e Shun prosseguem e se deparam com um abismo. Shun prende sua corrente num estalactite e carrega Seiya consigo, em direção ao outro penhasco. Acontece que a corrente começa a se desprender do apoio e os dois cavaleiros começam a cair. Shun joga Seiya até um lugar seguro, no penhasco oposto, e cai no abismo.

Seiya tenta escalar o despenhadeiro, mas, sem forças, falha em todas suas tentativas. Ele cai numa plataforma mais abaixo e não consegue reagir. Neste instante, um cosmo dourado, pertencente ao antigo Cavaleiro de Sagitário invade a caverna e vai revigorando os quatro cavaleiros, um a um. Seiya, avivado, consegue terminar a escalada e chega ao topo da escarpa, onde reencontra a Armadura de Sagitário, que emana uma luz, que ofusca seus olhos. Quando Seiya consegue abri-los novamente, ele se dá conta que retornou à Casa de Sagitário e está de frente à Armadura de Ouro, assim como de seus amigos. A Armadura de Sagitário atira sua flecha novamente contra a parede, abrindo uma cratera, revelando um testamento escrito em grego. Seiya, que treinou na Grécia, revela seu conteúdo a seus companheiros. Está escrito: "aos jovens que aqui chegarem, confiarei Atena aos seus cuidados". Os quatro Cavaleiros de Bronze começam a chorar, emocionados pela grande importante missão confiada a eles, reconhecendo Aiolos com um grande cavaleiro, que sempre protegeu Atena. A flecha de Sagitário brilha e cria um último buraco na parede, revelando a saída. Diante, de um sol crepuscular, os cavaleiros visualizam a constelação de Sagitário e a presença de Aiolos, a quem eles renovam a promessa de que protegerão Atena com suas vidas.


Shura é o Cavaleiro de Ouro de Capricórnio, o detentor da Excalibur!
Shura é o Cavaleiro de Ouro de Capricórnio, o detentor da Excalibur!

Episódio 65: "A espada sagrada ruge"

"Unaru Seiken! Shura tai Doragon"

Data original da estreia: 6 de fevereiro de 1988; no Brasil: 22 de maio de 1995

O sol se põe no Santuário. Jabu pede para os Cavaleiros de Bronze se apressarem. Em sua sala, o Grande Mestre deposita confiança em Shura de Capricórnio. Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun adentram a décima casa, a de Capricórnio, e dão de cara com uma estátua de Atena entregando uma espada para um cavaleiro. Shiryu lembra que seu mestre lhe contou a história pela qual Atena entregou a espada Excalibur ao seu cavaleiro mais fiel, concluindo que este só pode ser o Cavaleiro de Ouro de Capricórnio. Como não encontram o guardião da casa, os quatro passam por ela, mirando a próxima. De longe eles são observados pelo Cavaleiro de Capricórnio.

Após deixarem a décima casa para trás, mas antes de começarem a subir as escadarias, os Cavaleiros de Bronze são surpreendidos por um feixe de luz que corta o solo, Shiryu empurra seus amigos e os salva do ataque, desferido pelo Cavaleiro de Ouro, que surge e se apresenta como sendo Shura de Capricórnio. Shura pergunta a Shiryu o porquê dele ter ficado para trás. O Dragão responde que sabia que se tivesse saltado com seus amigos, inevitavelmente todos morreriam pelo segundo ataque. Agora é Shiryu quem indaga o motivo do Cavaleiro de Capricórnio não ter-lhes atacado dentro da casa. Shura responde que não queria manchar o templo sagrado com o sangue vulgar dos Cavaleiros de Bronze, ainda mais na presença de Atena, representada pela estátua.

Seiya e Shun querem ajudar Shiryu, mas Hyoga os convence a não desperdiçarem o sacrifício de Shiryu, seguindo em frente. Com mais um golpe afiado desferido com a faca da mão, Shura rasga a perna de Shiryu e abre outra fenda no chão. Com mais um golpe, Shura fere os braços de Shiryu, que vai ao chão.

Num flashback, descobrimos que Shura venceu Aiolos, mas não conseguiu matar a bebê Atena!
Num flashback, descobrimos que Shura venceu Aiolos, mas não conseguiu matar a bebê Atena!

Shiryu conclui que a mão de Shura é como uma navalha que rasga a terra. Shura explica que tanto suas mãos quanto suas pernas são espadas afiadas como aço, sendo uma herança da mítica espada Excalibur, dada a Atena ao Cavaleiro de Capricórnio, nos tempos mitológicos. Shura se gaba de ser o cavaleiro mais fiel à Atena, além de ser o responsável pela morte de Aiolos, há treze anos. Shura conta que quando Aiolos tentava fugir do Santuário, após o mestre soar o alarme de deserção, foi ele quem se interpôs no caminho do Cavaleiro de Sagitário. Enquanto Aiolos estava sem sua armadura, ele foi presa fácil para Shura e sua Excalibur.

Após vestir sua Armadura de Ouro, Aiolos revidou com seu Trovão Atômico, derrubando Shura do alto de uma escarpa. Porém, após Shura se recuperar, a pequena Atena, ainda bebê, engatinhou na direção do Cavaleiro de Capricórnio, deixando Aiolos de mãos atadas. Diante da impotência de Sagitário, Shura o atacou com força máxima, jogando-o do alto do precipício. Dando Aiolos como morto, Shura cogita matar o bebê, mas desiste no meio do caminho, acreditando que isto não seria necessário, pois a criança poderia morrer sozinha, sem precisar sujar suas mãos. Shiryu revela que Shura não conseguiu matar Aiolos naquela hora e concluir que muito provavelmente, Aiolos escalou a colina e resgatou a criança, para depois deixá-la aos cuidados de Mitsumasa Kido e, só então, falecer. Shiryu também adverte Shura que foi Aiolos quem foi mais fiel a Atena, pois o bebê que ele tentara matar é a própria Atena.

Shura ataca mais uma vez com sua Excalibur e Shiryu revida com seu Cólera de Dragão. O golpe de Shiryu atinge Shura e o arremessa longe, mas este se recupera e agarra Shiryu com suas pernas e, com o golpe Pedra Saltitante, ele atira Shiryu para alto, com a força do impulso do próprio golpe lançado pelo Dragão. Com mais um ataque dado com a faca de sua mão, Shura corta o escudo do Dragão em duas partes, com facilidade. Novamente com sua Excalibur, Shura rasga a Armadura de Dragão, inutilizando-a por completo. Shiryu agora está indefeso. Em Rozan, Shunrei desperta na cama e pressente que algo ruim está acontecendo com Shiryu. O Mestre Ancião também tem a mesma sensação. Após ter seu capacete dividido em dois, Shiryu detém a Excalibur do oponente com as mãos nuas e o poder de seu cosmo, explicando ser esta uma técnica de seu país natal. Shura se surpreende com a defesa e é golpeado com um chute do Dragão. A tatuagem de Shiryu aparece em suas costas. Ele jura que mesmo que morra, levará Shura consigo e vingará a morte de Aiolos.


Shiryu queima o seu cosmo e já sabe como vencer o Cavaleiro de Ouro!
Shiryu queima o seu cosmo e já sabe como vencer o Cavaleiro de Ouro!

Episódio 66: "Shiryu se transforma numa estrela cadente"

"Aa Shiryu! Hoshi to Natte Kiyu"

Data original da estreia: 13 de fevereiro de 1988; no Brasil: 23 de maio de 1995

Shiryu emana um cosmo mais poderoso e começa a levar vantagem contra Shura, atingindo-o com chutes e socos, bem como retirando seu capacete, após finalizar com seu Cólera do Dragão. Shura não é atingido pelo golpe e revela a Shiryu que enxergou seu ponto fraco, ao perceber que o Dragão abaixa seu braço esquerdo, por um milésimo de segundo, quando utiliza sua técnica secreta. Ainda assim, ambos duelam e lançam seus golpes. Shura prevalece, fincando a lança de sua mão esquerda no coração de Shiryu, que revida com um soco no braço do Cavaleiro de Ouro, quebrando-o.

Shiryu conta que sabia de seu ponto fraco desde a luta que teve com Seiya, na Guerra Galáctica, e que permitiu que Shura o atingisse para poder quebrar o seu braço. Shura fica surpreso com a atitude do Cavaleiro de Bronze, que está muito ferido. Shura afirma que dará o golpe fatal, em nome da verdadeira Atena, que estaria em seus aposentos, no Santuário, da mesma forma que fez com Aiolos.

Shiryu é envolvido por um cosmo de Dragão e se desculpa com seu mestre, pois pretende usar o golpe proibido. Ele então se recorda de seu treinamento, do momento em que despertou um golpe extremamente poderoso, que quase lhe custou a vida. Naquela ocasião, seu mestre o advertiu e proibiu de usá-lo, pois caso o fizesse, tanto seu adversário, quanto ele, perderiam a vida. O nome deste golpe é o Último Dragão, que é disparado quando o cosmo está no limite das forças.

Shiryu utiliza a técnica proibida chamada Último Dragão para vencer Shura!
Shiryu utiliza a técnica proibida chamada Último Dragão para vencer Shura!

O fogo de Capricórnio se extingue. Shura ataca com a Excalibur de seu braço direito e novamente crava sua mão no coração de Shiryu. Shura tenta tirar sua mão do peito de Shiryu, mas não consegue. Ele percebe que Shiryu a prendeu com seu poder e que cada vez mais ela afunda no peito do Dragão. Shiryu, utilizando a faca da mão, corta o braço direito de Shura, deixando-se sem reação. Em seguida, ele agarra o Cavaleiro de Ouro e explode seu cosmo até o 7º sentido.

O Cavaleiro de Bronze solta o golpe proibido, o Último Dragão, e impulsiona Shura e si para o alto. A Casa de Capricórnio desaba. Shiryu pede perdão a seu mestre, assim como pede que seus amigos continuem lutando e salvem a Deusa Atena. Seiya, Hyoga, Shun, Jabu e os demais Cavaleiros de Bronze sentem explosão do cosmo de Shiryu. No Cinco Picos, Shunrei e o Mestre Ancião vêm uma estrela cadente indo em direção à constelação de Dragão. Os dois percebem o que está acontecendo e choram muito. Atravessando a atmosfera, Shura e Shiryu conversam. Shura afirma que sobreviverá mais tempo por estar usando uma Armadura de Ouro, ao passo que Shiryu morrerá mais rápido.

Shura indaga o motivo de tanta determinação e Shiryu confessa ser por Atena, aquela mesma que, quando bebê, Shura tentou matar. Saori fala com o cosmo de Shiryu e o lembra da promessa de que ele, junto com os demais, voltaria para salvá-la. O Cavaleiro de Dragão se desculpa por não poder cumprir sua promessa. Shura sente o cosmo de Atena e descobre que era o mesmo cosmo que sentira, embora bem mais fraco, emanando daquele bebê, há treze anos. Também se dá conta que naquela oportunidade não conseguiu matar o bebê não por piedade, mas sim por ter sentido temor daquele cosmo potencialmente poderoso. Ele se arrepende e se desculpa com Shiryu. Embora ele quisesse poder salvar a vida de Shiryu, agora é tarde, pois ambos já estão no espaço sideral. Shura se desculpa com Shiryu e Aiolos. Shiryu e Shura sobem aos céus até atingirem as estrelas e seus cosmos desaparecem. Seiya, Hyoga e Shun choram a perda de seu amigo, enquanto são observados de perto por Camus de Aquário, que os aguarda em sua casa.


Camus deixa Seiya e Shun passarem e enfrentará Hyoga mais uma vez!
Camus deixa Seiya e Shun passarem e enfrentará Hyoga mais uma vez!

Episódio 67: "Adeus ao mestre e aos meus amigos"

"Saraba! Waga Shi yo Waga Tomo yo"

Data original da estreia: 20 de fevereiro de 1988; no Brasil: 24 de maio de 1995

Seiya, Hyoga e Shun chegam à décima primeira casa, a de Aquário. Hyoga pede aos seus amigos que sigam em frente, pois a luta com o Cavaleiro de Aquário lhe pertence. Camus permite que Pégaso e Andrômeda passem tranquilamente por sua casa. Já dentro do templo, Hyoga agradece a Camus pelos ensinamentos que recebeu na Casa de Libra e promete que os aplicará agora e derrotará o mestre de seu mestre. Camus desconfia, mas aceita o desafio.

Hyoga ataca com seu Pó de Diamante, contido facilmente pelo Cavaleiro de Ouro com uma das mãos, que devolve um ar mais frio que do Cavaleiro de Bronze e congela sua perna esquerda. Camus pergunta a Hyoga se ele se recorda de sua aula sobre o Zero Absoluto. Puxando na memória, Hyoga se recorda do Mestre Cristal explicando que, diferentemente dos outros cavaleiros, que com seus golpes, destroem as partículas atômicas, os especializados nas técnicas de gelo contêm o movimento dos átomos, até imobilizá-los por completo. Camus congela também a perna direita de Cisne. Para concluir a lição, Camus explica que para atingir essa inércia total é preciso atingir o Zero Absoluto, ou seja, -273,15° celsius, sendo esta a temperatura mais baixa possível de se alcançar no universo.

Camus atinge Hyoga com sua Execução Aurora, porém o Cavaleiro de Bronze consegue se levantar para dizer que, conforme aprendera com seu mestre, um golpe não funciona duas vezes contra um cavaleiro. Hyoga ataca seu mestre com seu Trovão Aurora, mas este golpe também se revela inútil contra o Cavaleiro de Aquário, pois ele relembra o Cavaleiro de Cisne que todas estas técnicas foi ele quem lhe ensinou, através do Cavaleiro de Cristal. Camus retém o golpe de Hyoga em suas mãos e o lança de volta contra o Cisne, com a força do impulso do próprio golpe lançado por este.

Hyoga e Camus disparam o golpe Execução Aurora ao mesmo tempo!
Hyoga e Camus disparam o golpe Execução Aurora ao mesmo tempo!

Como Hyoga está caído e entregue no combate, Camus encerra o Cavaleiro de Cisne em um novo esquife de gelo e, uma vez que Shiryu morreu, ninguém poderá retirá-lo dali, como acontecera na Casa de Libra. Inspirado pelo sacrifício de Shiryu, Hyoga eleva o seu cosmo e, mesmo preso no caixão de gelo, emana um ar ainda mais frio que de seu mestre que o fabricou, quebrando-o por dentro, bem como arremessando Camus contra um pilar. O Cavaleiro de Aquário não acredita no que aconteceu, pois para que isso ocorresse, seria necessário atingir o Zero Absoluto. Portanto, Hyoga finalmente atingiu essa temperatura e, para isso, era necessário alcançar o 7º sentido.

Hyoga e Camus lançam rajadas de ar congelante e, para o espanto do Cavaleiro Dourado, os poderes se equivalem, pairando de forma equilibrada entre ambos. Contudo ele adverte seu pupilo que, assim como a água congela a 0º celsius e o álcool a -117,3º celsius, as armaduras também resistem até certa temperatura. Assim, as Armaduras de Bronze congelam a -150º celsius. Nem mesmo a Armadura de Cisne, embora tenha nascido da parede de gelo eterno, é uma exceção. Ao seu turno, as Armaduras de Prata suportam até -200º celsius, antes de congelar. Por fim, as Armaduras de Ouro congelam apenas a -273,15º centígrados, ou seja, apenas se submetidas o Zero Absoluto. Portanto ele poderá suportar esse embate por muito mais tempo que Hyoga. O Cavaleiro de Cisne fica inconsciente, enquanto a rajada de vento frio pende em sua direção. Ele ouve a voz de sua mãe, de seus amigos e de seu Mestre Cristal. Atena também fala com seu cosmo.

De repente, ele desperta e, antes de ser atingido, retém a energia emanada por ambos, concentrando-a em suas mãos. A Armadura de Bronze de Cisne não resiste e se desintegra, mas Hyoga lança o poder contra Camus e o atinge em cheio, removendo o seu elmo. Camus se levanta e percebe que sua Armadura de Ouro foi congelada no ombro. Com isto, ele tem a confirmação de Hyoga atingiu o 7º sentido e o Zero Absoluto, mas desencoraja seu aluno, pois este não domina nenhuma técnica capaz de utilizar esse poder. Camus então empunha seu golpe Execução Aurora e fica surpreso de ver que Hyoga faz o mesmo. Para ele, no entanto, Hyoga não é capaz de reproduzir a técnica, uma vez que a viu algumas vezes, sendo impossível apenas copiá-la. Os dois cavaleiros disparam a Execução Aurora. Seiya e Shun, que se dirigiam à décima segunda casa, a de Peixes, sentem o que acontece.

Shun indaga se costuma nevar nesta época do ano, o que não é comum. Esta é a confirmação da despedida do amigo. Só restam os dois. Então eles resolvem se apressar para salvar Atena. De volta à Aquário, Camus parabeniza seu discípulo por ter aprendido a técnica suprema dos cavaleiros do gelo e por tê-lo superado em relação ao Zero Absoluto. Sendo assim, não lhe faltava aprender mais nada. Contudo, ele lamenta, pois também está morrendo e nada pode fazer para salvar a vida de seu pupilo. Hyoga agradece seu mestre por todos os ensinamentos e por tê-lo guiado a atingir o 7º sentido, renunciando a própria vida. Os dois cavaleiros sucumbem em um sono eterno.


>Os cavaleiros chegam na última casa e Shun enfrenta Afrodite de Peixes!
Os cavaleiros chegam na última casa e Shun enfrenta Afrodite de Peixes!

Episódio 68: "Um maravilhoso guerreiro: Afrodite"

"Bi no Senshi! Afurodite"

Data original da estreia: 27 de fevereiro de 1988; no Brasil: 25 de maio de 1995

Tatsumi, Jabu e o demais Cavaleiros de Bronze sentem a neve cair e concluem que além de Ikki e Shiryu, perderam também Hyoga. Liderados por Tatsumi, os Cavaleiros de Bronze decidem subir as Doze Casas, mas Jabu os demove da ideia, argumentando que não teriam condições de ajudar. Eles resolvem confiar em Seiya e Shun. Em sua sala, o Mestre está decepcionado com Camus, por ter perecido junto com Hyoga.

Ele começa a discutir com a voz de sua consciência, que sempre o persegue. A voz lhe indaga se ele está com medo e lhe recorda da derrota dos Cavaleiros de Ouro e da rebelião dos Cavaleiros de Ouro remanescentes. Ela o lembra também que todos os Cavaleiros de Bronze aprenderam a essência do cosmo e atingiram o 7º sentido. Mesmo assim, o Mestre confia em sua vitória, pois sua posição de um Deus lhe dá essa segurança. Ares quebra o espelho, calando a voz. Ares tem certeza que Seiya e Shun não chegarão à Sala do Mestre, pois o Cavaleiro de Peixes não falhará.

A caminho da décima segunda casa, Shun começa a sentir uma tontura e tropeça na escada. Seiya o ampara. Shun se recupera e pede a Seiya que siga direto à Sala do Mestre, deixando a luta contra o Cavaleiro de Peixes consigo. Seiya reluta, pois pensa que se os dois lutassem juntos, teriam maiores chances, mas acaba aceitando, uma vez que todos os quatro cavaleiros prometeram entre si que o objetivo era de que ao menos um deles chegasse à Sala do Mestre e resgatasse Atena.

>Seiya é surpreendido por um jardim de rosas vermelhas e cai desacordado!
Seiya é surpreendido por um jardim de rosas vermelhas e cai desacordado!

Seiya conta a Shun a história do coelho que se sacrificou, contada pelo Mestre Ancião a Shiryu, enquanto Hyoga era salvo pelo Cavaleiro de Andrômeda. Seiya indaga a Shun se ele age desta forma por ser o destino do cavaleiro da constelação de Andrômeda se sacrificar pelo outros. Mas Shun promete que irá vencer o Cavaleiro de Peixes que não irá lá apenas para se sacrificar. Além disso, ele havia jurado a seu irmão, Ikki, que lutaria até o final, com todas as suas forças. Seiya reconhece o amadurecimento de Shun, principalmente após as batalhas das Doze Casas e passa a confiar na capacidade de seu amigo.

Shun se recorda de seu treinamento com o Cavaleiro de Prata Albion de Cefeu, que lhe ensinou sobre o motivo determinante para se vencer uma batalha, isto é, o cosmo e não a patente da armadura de um cavaleiro. Os dois combinam agir da forma proposta por Shun. O fogo da Casa de Aquário se extingue, restando agora, somente uma hora para o fim de Atena. Seiya e Shun são atacados por duas rosas vermelhas e se deparam com o Cavaleiro de Ouro Afrodite de Peixes. Shun se atém à rosa vermelha na boca do Cavaleiro de Ouro, causando-lhe uma sensação sem, contudo, recordar exatamente o motivo desta. Conforme combinado, Seiya segue em frente, mas é atacado por Afrodite. Mas o Cavaleiro de Pégaso se desvencilha da rosa e passa pelo Cavaleiro de Ouro, que ameaça atacar novamente, mas é contido pela corrente de Shun.

Afrodite permite a passagem de Seiya pois, conforme ele avisa Andrômeda, ele sabe que Seiya não conseguirá avançar mais que alguns passos no caminho para a Sala do Mestre. Seiya finalmente atravessa as Doze Casas e está confiante em chegar ao Mestre. Contudo, ao deixar Peixes para trás, ele se depara com o caminho à Sala do Mestre tomado por um jardim de rosas vermelhas, plantadas por Afrodite. De início ele ignora as rosas, acreditando que passará facilmente por elas, e começa a subir a escadaria como se elas não estivessem ali. Porém, pouco a pouco ele vai sentindo a fragrância advinda do pólen das flores, bem como os espinhos das rosas lhe cortando e, pouco a pouco, vai perdendo seus cinco sentidos, até desabar no chão. Ao saber disso, Shun se aflige por seu amigo.


Shun relembra o seu treinamento e como conquistou sua armadura na Ilha de Andrômeda!
Shun relembra o seu treinamento e como conquistou sua armadura na Ilha de Andrômeda!

Episódio 69: "O doce aroma da morte"

"Demon Rozu! Amaki Shi no Kaori"

Data original da estreia: 12 de março de 1988; no Brasil: 29 de maio de 1995

Afrodite revela a Shun que cobriu o caminho para a Sala do Mestre com suas rosas envenenadas, as chamadas rosas diabólicas reais e que Seiya inevitavelmente morrerá ao aspirar sua fragrância. Shun tenta seguir em frente para salvar Seiya, mas Afrodite o detém, segurando-o pela corrente. Afrodite se dá conta que Shun é discípulo de Albion de Cefeu e revela que ele ajudou Milo de Escorpião a matar o mestre de Andrômeda. Milo fora enviado pelo Mestre Ares para punir Albion e todos os aspirantes da Ilha de Andrômeda, mas teve dificuldades em vencer o Cavaleiro de Prata de Cefeu.

Afrodite, que o acompanhara secretamente, atirou uma rosa em Albion, de modo a facilitar Milo em desferir o golpe fatal no mestre de Shun. Shun constata que Afrodite diz a verdade, pois June de Camaleão havia lhe contado que uma rosa vermelha fora encontrada junto ao corpo do Mestre Albion. Ele então jura que irá vingar seu mestre. Afrodite põe seu capacete e ataca Andrômeda com suas Rosas Diabólicas Reais, arremessando o Cavaleiro de Bronze, que cai e começa a perder a consciência devido ao veneno das flores.

Inconsciente, Shun se recorda de seu treinamento na Ilha de Andrômeda, uma ilha infernal localizada na costa da Somália e próxima à Etiópia, assim como a Ilha da Rainha da Morte, para a qual fora enviado seu irmão. Embora a ilha fosse árida e muito hostil para a sobrevivência dos seres que a habitavam, ele se considera um homem de sorte por ter sido enviado para lá, pois tinha June e o Mestre Albion, duas pessoas que ele gostava muito. Seu treinamento fora rigoroso e seus rivais implacáveis, mas mesmo assim, ele acreditava que poderia se candidatar para realizar o ritual do sacrifício para obter a armadura de Andrômeda. June o recorda que para se aplicar ao ritual, primeiro ele precisaria vencer Leda e Spica. De volta ao presente, Afrodite acredita que Shun já se encontra em sono profundo e dá a luta por encerrada.

Afrodite utiliza uma rosa negra para deter o golpe de Shun!
Afrodite utiliza uma rosa negra para deter o golpe de Shun!

Ainda dentro de sua recordação, Shun se lembra de como venceu, na ordem, seus rivais Spica e Leda, a fim de se credenciar como postulante ao ritual do sacrifício de Andrômeda. Shun decide enfrentar o ritual. Sendo assim, ele foi amarrado com as Correntes de Andrômeda junto ao rochedo, de modo que, com a maré alta, seu corpo ficou completamente submerso. Esse ritual representa o sacrifício de Andrômeda, princesa da Etiópia, que foi submetida ao martírio para aplacar a fúria de uma criatura marinha enviada por Poseidon, como punição à mãe de Andrômeda, que havia insultado as ninfas do mar.

June pede ao mestre que poupe Shun, pois não confia que ele sobreviverá. Apenas o mestre acredita em seu potencial, pois viu um talento especial em Shun e sabia que ele possuía um cosmo pacífico, mas muito poderoso. Contra todos os prognósticos, Shun eleva seu cosmo, se livra das correntes e, consequentemente, do afogamento, recebendo assim o direito de se tornar o Cavaleiro de Andrômeda. Shun recobra a consciência e se levanta. Ichi de Hidra não sente mais o cosmo de Seiya e Tatsumi se preocupa, pois apenas restou Shun entre todos os cavaleiros. Afrodite ataca Shun, que se esquiva do golpe e se protege com sua Corrente Circular.

Afrodite não entende como Shun consegue se movimentar, mesmo perdendo seus cinco sentidos e investe com suas Rosas Diabólicas Reais. Shun se defende com a Defesa Circular e repele as rosas de Afrodite, devolvendo-as ao cavaleiro de Peixes. Shun contra-ataca com sua Corrente de Andrômeda, mas Afrodite desaparece numa nuvem de pétalas. O Cavaleiro de Bronze então usa sua Onda Relâmpago, descobrindo a localização de Afrodite, bem como retirando o capacete do Cavaleiro de Ouro. A fim de terminar a luta, Shun dispara sua Onda Relâmpago novamente, mas desta vez a corrente pontiaguda é detida por uma rosa negra de Afrodite.


Um flashback mostra Shun apresentando o seu golpe secreto para o seu mestre Albion!
Um flashback mostra Shun apresentando o seu golpe secreto para o seu mestre Albion!

Episódio 70: "Durma em paz, Shun"

"Yasuraka ni! Shun, Saigo no Bishou"

Data original da estreia: 19 de março de 1988; no Brasil: 30 de maio de 1995

Afrodite detém a corrente pontiaguda (de ataque) com uma rosa negra. Em seguida ele envolve esta corrente com várias rosas negras e a destrói. São as Rosas Piranhas que, diferentemente das rosas vermelhas, conhecidas como Rosas Diabólicas Reais, as quais matam o inimigo lentamente, estas destroem o oponente instantaneamente com seus espinhos que rasgam tudo, como piranhas (peixes carnívoros).

Shun tenta se defender com sua Defesa Circular, mas as Rosas Piranhas também a destroem, assim como a Armadura de Andrômeda, por completo. Agora Shun está completamente indefeso. Todavia, Shun ainda está vivo e começa a emanar um cosmo muito poderoso. De volta ao passado, Shun se recorda do momento de despedida de seu mestre. Antes de partir em um navio de volta ao Japão, Shun confessa que é contra a violência e que detesta ferir as pessoas, mas promete a seu mestre que iria mostrar o seu verdadeiro poder, o qual ele ocultava durante os treinamentos. Ele dispara um golpe em forma de rajada de vento, utilizando apenas o seu cosmo, mostrando não ser totalmente dependente de suas correntes.

O golpe aparentemente não havia causado dano algum, mas, depois que Shun parte, a armadura que protegia o braço de Albion se despedaça, assim como a montanha atrás dele. Ele reconhece que Shun realmente se tornou um autêntico cavaleiro. No presente, Shun se levanta e pretende usar o mesmo golpe contra Afrodite. Ele acredita que não conseguirá ajudar Seiya, mas pretende ao menos eliminar Afrodite e vingar seu mestre. Andrômeda dispara correntes (rajadas) de ar que se transformam na Corrente Nebulosa.

Afrodite pensa ter escapado do golpe de Shun, mas como as correntes de ar envolvem seu corpo, ele é arremessado ao chão. Ele se levanta, mas seu corpo está paralisado pelo jato de ar produzido pelo Cavaleiro de Bronze. Shun propõe poupar a vida de Afrodite, caso o Cavaleiro de Ouro salve Seiya, peça perdão à alma do Mestre Albion e prometa se tornar um cavaleiro que lute em nome da justiça. Afrodite não está paralisado totalmente, eis que empunha uma rosa branca em sua mão.

Shun utiliza a Tempestade Nebulosa contra Afrodite!
Shun utiliza a Tempestade Nebulosa contra Afrodite!

Ele explica que além das rosas vermelhas e das rosas negras, ele possui a rosa branca, a Rosa Sangrenta, a qual funciona como uma rosa vampira, que suga todo o sangue do oponente, quando atinge seu coração. Quando ela se tornar vermelha, o oponente morre, sendo Shun o primeiro adversário que o obrigou a usar esta técnica em combate. Afrodite tenta lançar a rosa, mas Shun aumenta a velocidade da corrente de ar, transformando-a numa Correnteza Nebulosa. Afrodite se recusa a atender as exigências de Shun e explica que luta ao lado do Mestre Ares por ele representar a força e que apenas a força traz a justiça e a paz. Shun discorda deste pensamento. Embora o poder da correnteza cresça cada vez mais, Peixes a ignora e lança sua rosa derradeira, a Rosa Sangrenta, que atravessa a nuvem emanada por Shun e o atinge diretamente no coração. Shun explode sua correnteza e a transforma em Tempestade Nebulosa.

O efeito do golpe é devastador e Afrodite sucumbe à tempestade. O Cavaleiro de Peixes reconhece a derrota e morre, mas tem a certeza de que Shun terá o mesmo destino, pois os espinhos da rosa em seu coração sugarão todo o seu sangue, como um vampiro. Afrodite recebe um funeral de suas flores. Shun se lamenta com Seiya por não poder socorrê-lo, mas está feliz por haver vingado seu mestre. Com a rosa branca totalmente tingida de vermelho, ele desaba ao lado do Cavaleiro de Peixes e se junta ao seu irmão Ikki e seus amigos Shiryu e Hyoga, que morreram por Atena. Neste momento Ares comemora, pois não tem mais dúvidas de que venceu a verdadeira Atena, já que todos os cavaleiros dela morreram.

Perto dali, Marin está muito ferida, mas tenta chegar até Seiya. Ela é atacada por Píton, o Comandante das Tropas, que a culpa pela derrota dos Cavaleiros de Prata, fazendo-o cair e descrédito junto ao mestre. Marin é cercada pelos soldados de Píton, que a captura e se prepara para desferir o golpe fatal. Porém Marin é salva por Shina. Juntas, Shina e Marin derrotam os soldados. Shina e Píton duelam, tendo a amazona prevalecido. Shina, que também se feriu no embate, entrega Píton a Marin, para que a Amazona de Águia interrogue o comandante a fim de descobrir um atalho até Seiya e ajudar o seu pupilo. Marin segue com Píton, como prisioneiro, enquanto Shina fica para combater os reforços de soldados que chegaram. A última chama do Relógio de Fogo está cada vez mais fraca.


Seiya encontra um arrependido Saga ao chegar na Sala do Grande Mestre!
Seiya encontra um arrependido Saga ao chegar na Sala do Grande Mestre!

Episódio 71: "O Relógio de Fogo se extingue"

"Kieru Hidokei! Kyoukou no Shoutai"

Data original da estreia: 26 de março de 1988; no Brasil: 31 de maio de 1995

Tatsumi e os Cavaleiros de Bronze estão preocupados, pois o fogo de Peixes está próximo de se extinguir. Marin finalmente consegue chegar até Seiya e ao vê-lo inconsciente, coloca sua máscara em seu pupilo, a fim de protegê-lo da essência das rosas diabólicas. A Amazona de Águia carrega Seiya em seu ombro, com objetivo de levá-lo até a Sala do Mestre.

Seiya tem recordações do passado, de sua irmã Seika e, ao sentir seu cheiro, recobra a consciência e percebe que é sua mestra quem o conduz. Como Marin é quem está desprotegida, ela começa a sentir os efeitos das rosas e desaba. Marin manda Seiya seguir em frente e deixá-la para trás. Ele lhe devolve sua máscara e, com seus Meteoros de Pégaso, elimina todas as rosas que cobriam a escadaria e finalmente visualiza a Sala do Mestre. Seiya se preocupa em deixar Marin para trás, mas Shina aparece e promete cuidar dela, tranquilizando o Cavaleiro de Bronze, de modo a seguir até a Sala do Mestre. Ao chegar no salão, o Mestre o parabeniza pelo feito e retira seu elmo e sua máscara, revelando sua identidade. Seiya não acredita no discurso do Mestre, acreditando que ele pretensamente dizia estar arrependido e parte para cima dele, para obrigá-lo a tirar a flecha do peito de Atena. Ele atinge um soco no peito do Mestre, mas não lhe causa danos.

O Mestre diz que sente em não poder ajudar, uma vez que não possui o poder para salvar Saori. Seiya usa seus meteoros sem sucesso, embora o Mestre não tenha se defendido, ele não é atingido pelos golpes. O Mestre começa a chorar, intrigando Seiya sobre suas reais intenções.

Seiya sente que o Mestre está realmente arrependido de seus atos. Vendo que o tempo para salvar Atena era curto, o Mestre explica a Seiya que não possui o poder capaz de salvar Atena, mas ele instrui o Cavaleiro de Pégaso que se ele atravessar o salão e subir as escadas, alcançará o Templo de Atena, onde encontrará a Estátua de Atena. Continuando, ele esclarece que há muito tempo, Atena, na forma da estátua, segurava Nike, a Deusa da Vitória, em sua mão direita e o Escudo de Dike, a Deusa da Justiça, em sua mão esquerda. Mas a estátua de Nike não se encontra no Santuário há treze anos, desde que Aiolos a levou embora. E este é o motivo de Atena e seus cavaleiros sempre triunfarem em suas batalhas, pois a Deusa da Vitória tem estado ao seu lado, desde sempre.

A feição do Mestre muda completamente, com os seus cabelos ficando totalmente cinza!
A feição do Mestre muda completamente, com os seus cabelos ficando totalmente cinza!

Seiya demonstra desconhecer a presença de Nike ao lado de Atena, mas o Mestre conta que hoje ela se encontra modificada, manifestando-se sob a forma do báculo dourado que Saori sempre conserva em sua mão direita. Já o escudo que Atena carrega em sua mão esquerda tem a capacidade de bloquear qualquer ataque do mal. Ele finaliza dizendo que é o escudo que possui o poder de salvar a vida de Atena, bastando que Seiya o segurasse na direção de Saori, par que a flecha desaparecesse. O Mestre começa a se sentir mal e manda Seiya se apressar. Enquanto Seiya hesitava em sair do salão, o Mestre passa por uma transformação: seus cabelos azuis mudam para cinza e a parte branca de seus olhos se torna vermelha. Ele ataca Seiya com força e o atira para longe. Marin desperta e ouve de Shina que Seiya foi à Sala do Mestre para confrontá-lo. Marin, que está muito ferida, fica aflita ao saber disso. Ela divide sua preocupação com a Amazona de Cobra, revelando que após sua luta com Jaki, decidira descobrir a verdade sobre o Grande Mestre.

Ela escalou Star Hill, o Pico das Estrelas, lugar onde os mestres de diversas gerações, se recolhem, com o objetivo de predizerem o futuro através dos corpos celestes. Esta é a localidade no Santuário mais próxima do céu, sendo proibida a todos os cavaleiros. No cume de Star Hill e arriscando sua vida, Marin encontrou sob um altar, o corpo do antigo Mestre do Santuário, morto há mais de uma década, ainda conservado. No presente, as duas amazonas concluem que, considerando que o cadáver do Mestre encontra-se no Pico das Estrelas, o homem contra quem Seiya está lutando só pode ser a pessoa que matou o verdadeiro Mestre. Na sala do trono, o Mestre revela que ao derrotar Atena e uma vez possuindo Nike, lhe garantindo as vitórias em combate e o Escudo da Justiça, que lhe protegerá de qualquer ataque divino, ele poderá vencer a tríade de deuses composta por Zeus, no céu, Poseidon, nos mares e Hades, no mundo dos mortos e, assim, finalmente governar a Terra. Seiya não quer permitir que isso aconteça e usa seus meteoros contra o Mestre, rasgando suas vestes.

O Mestre invoca sua armadura, para proteger o seu corpo. Seiya reconhece a armadura como sendo a Armadura de Ouro de Gêmeos, compreendendo a verdade de que o mestre é um dos Cavaleiros de Ouro. Vestindo sua armadura, o mestre lança Seiya para a Outra Dimensão. Para a sorte de Pégaso, no entanto, os efeitos da Outra Dimensão cessam, devido ao fato de Ares estar sofrendo uma crise psíquica, que altera seu comportamento. O Mestre e sua voz interior começam a discutir. Já que seu hospedeiro o impede de matar o Cavaleiro de Pégaso, a entidade que o domina então resolve tirar os cinco sentidos de Seiya, começando com o paladar e o tato.


Saga de Gêmeos está agora totalmente possuído pelo seu lado maligno!
Saga de Gêmeos está agora totalmente possuído pelo seu lado maligno!

Episódio 72: "Não perca seus amigos, Seiya"

"Ike Seiya! Tomo no Shi Koete"

Data original da estreia: 9 de abril de 1988; no Brasil: 1 de junho de 1995

Ares segue suprimindo os sentidos de Seiya, retirando-lhe os sentidos da audição, do olfato e da visão. Shaka de Virgem, que está perdido em uma dimensão estranha, desde seu embate com Ikki de Fênix, fala diretamente com o cosmo de Mu de Áries e lhe pede ajuda para voltar à Casa de Virgem. Mu se recusa, num primeiro momento, mas depois consente ao saber que a intenção de Shaka é trazer Ikki de volta à vida.

Já trajando sua armadura, Shaka devolve a existência à Ikki, bem como espalha as cinzas da Armadura de Fênix, que renasce ainda mais poderosa do que nunca e o manda ajudar Seiya. Indagado por Fênix, o Cavaleiro de Virgem explica que o está ajudando por ter passado a duvidar da justiça do mestre, trazida durante a batalha com Fênix. Na Sala do Mestre, mesmo sem seus cinco sentidos, Seiya eleva o seu cosmo e dispara seus Meteoros de Pégaso que, para a surpresa de Ares, alcançam a velocidade luz, na forma de raios, da mesma forma que os golpes de Aiolia de Leão. O golpe derruba Ares e o elmo da Armadura de Gêmeos.

Embora tenha perdido o sentido da visão, Seiya consegue enxergar a localização da Estátua de Atena através do cosmo, mas, antes que pudesse seguir em frente, recebe um soco no estômago. Contudo, Seiya é mais rápido que o oponente e o segura pela retaguarda e dispara para o alto com seu Turbilhão de Pégaso. Os dois cavaleiros se estatelam no chão. Ares se levanta primeiro e se prepara para dar o golpe fatal, mas descontinua a ação ao notar que as máscaras que adornam o elmo da Armadura de Gêmeos começam a chorar.

Ares não entende o motivo do lamento das máscaras de Gêmeos, nem a razão de não poder desejar dominar o mundo, já que seu pretexto era impedir que a Terra fosse dominada pelos Deuses supremos: Zeus, Poseidon e Hades, os quais poderiam fazer o que quisessem com os seres-humanos. Seiya se põe à frente e é repelido com toda a ira por Ares.

A última chama do Relógio de Fogo se extingue: será o fim de Atena?
A última chama do Relógio de Fogo se extingue: será o fim de Atena?

Prestes a cortar a cabeça de Seiya, desta vez o mestre é atacado por penas de Fênix. Ikki surge na frente do Cavaleiro de Gêmeos e põe-se como escudo para que Seiya seguisse em frente, em direção ao Templo de Atena. Enquanto subia os degraus para deixar o Sala do Mestre para trás, Seiya cai vários lances de escada e sente que, além de seus cinco sentidos, está perdendo também o seu cosmo. Ele então ouve as vozes de seus amigos, falando diretamente com seu cosmo: Shun, Shiryu e Hyoga. Motivado por seus companheiros, Seiya consegue se arrastar até o Templo de Atena.

Na Sala do Mestre, Ares envia Ikki para a Outra Dimensão. Porém, o Cavaleiro de Fênix, que está calejado a retornar do inferno, tem êxito em regressar do universo paralelo criado pelo Cavaleiro de Gêmeos e golpeia vigorosamente contra uma coluna. Para se desvencilhar de Ikki, Ares lança um golpe que destrói completamente a Sala do Mestre e atira o Cavaleiro de Fênix na fenda aberta. Seiya consegue chegar à Estátua de Atena e toma o Escudo da Justiça em suas mãos. Sentindo o cosmo de Saori, ele ergue o escudo em sua direção, mas Ares chega a tempo e lhe golpeia no estômago. O escudo capta a luz da lua e dispara em todas as direções, enquanto a última chama do Relógio de Fogo se apaga, deixando a dúvida se houve tempo suficiente para salvar Atena. O feixe de luz emanado pelo escudo continua a irradiar a luz, atingindo o leito de convalescença de Saori.

Ares constata que o Relógio de Fogo cessou por completo e agora tem certeza de sua vitória. Tatsumi está desolado e acredita que eles não conseguiram salvar Atena a tempo. Jabu chama sua atenção para o corpo de Saori, que está brilhando. A flecha dourada que está enterrada em seu peito vai desaparecendo aos poucos e Atena abre os olhos. Ao longe, Ares pressente que algo está acontecendo.


Saori começa a subir as Doze Casas, juntamente com os cavaleiros remanescentes!
Saori começa a subir as Doze Casas, juntamente com os cavaleiros remanescentes!

Episódio 73: "Amigos, reúnam-se com Atena!"

"Tsudoe Tomo yo! Atena no Moto ni"

Data original da estreia: 16 de abril de 1988; no Brasil: 5 de junho de 1995

Atena finalmente se levanta. Dos Cinco Picos Antigos, o Mestre Ancião, fala com os cosmos dos Cavaleiros de Ouro sobreviventes à batalha das Doze Casas. O velho Cavaleiro de Libra revela a seus companheiros a trama de Saga para matar Atena, quando esta era um bebê e da acusação falsa de traição que ele fez recair sobre Aiolos de Sagitário, além do homicídio do próprio Grande Mestre, anos mais tarde.

O velho mentor revela que quem estava por trás desta trama diabólica era o Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, o qual sofria de uma dualidade de personalidade, característica de seu signo. O Cavaleiro de Libra propõe que todos os Cavaleiros de Ouro se unam à Atena na luta contra Saga. Atena, seguida por Tatsumi e pelos outros Cavaleiros de Bronze, começa a subir as Doze Casas. No Templo de Atena, Ares castiga Seiya de toda as maneiras, mas, antes que pudesse dar o golpe de misericórdia no Cavaleiro de Pégaso, o mestre é interpelado por Ikki de Fênix.

Conforme vai passando pelas Casas do Zodíaco, a comitiva de Atena recebe a adesão dos Cavaleiros de Ouro remanescentes: Áries, Touro, Leão, Virgem e Escorpião. Além do aprendiz de Mu, Kiki. Ao chegar nas Casas de Capricórnio, Aquário e Peixes, Saori encontra seus valorosos cavaleiros Shiryu, Hyoga e Shun, respectivamente, inanimados. Ela sopra seu cosmo divino e os desperta novamente. No Templo de Atena, Ikki ataca com seu Ave Fênix, mas o golpe não surte efeito contra Ares, o qual retira os cinco sentidos de Fênix. Neste momento, a Deusa da Guerra e seu séquito chegam até o local. Saori fala para Saga que ainda é tempo para ele se arrepender.

Shiryu, Hyoga e Shun elevam seus cosmos até o 7º sentido de disparam seus golpes contra Saga: o Cólera do Dragão, a Execução Aurora e a Tempestade Nebulosa. Mas o Cavaleiro de Gêmeos desvia os três golpes, com facilidade e os devolve aos seus emitentes, nocauteando os três Cavaleiros de Bronze. Saga estende a ameaça aos Cavaleiros de Ouro. Shina e Marin se juntam à concentração. Seiya não se entrega e se levanta, sendo seguido por seus companheiros.

Saga acaba atingido pelo cetro da Saori e finalmente é vencido!
Saga acaba atingido pelo cetro da Saori e finalmente é vencido!

O Cavaleiro de Pégaso, conduzido por Atena, recobra seus cinco sentidos e, recebendo os cosmos de Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki, dispara o Cometa de Pégaso, desencadeando um Big Bang. O golpe faz o Cavaleiro de Gêmeos ser lançado aos ares, em direção à lua. Os cinco cavaleiros desabam, completamente esgotados. Todos os presentes acreditam que finalmente o Cavaleiro de Gêmeos foi derrotado, mas Ares reaparece, inteiro. Gêmeos é acuado pelos demais Cavaleiros de Ouro, mas tenta convencê-los que ele é a melhor opção para proteger o mundo dos demais Deuses do Olimpo.

Atena contrapõe Saga, afirmando que se o planeta estiver sob o domínio do mais forte e da injustiça, este mundo deve ser destruído. Ele então desafia Atena, mas antes que conseguisse golpear a Deusa, sua Armadura de Ouro de Gêmeos o abandona, demonstrando estar contra suas atitudes. Desarmado, Saga ouve de Atena que a luta acabou para ele, pois Seiya, agora a pouco, embora não o tenha ferido, desferiu-lhe um golpe o qual atingiu sua mente, de modo a livrá-lo do cosmo que o dominava. Saga não se dá por convencido e ataca Atena mesmo assim. Não obstante, no momento decisivo, ao invés de matá-la, ele puxa o báculo de Saori contra o seu peito.

O golpe com o báculo faz com que o Cavaleiro de Ouro de Gêmeos retome o controle de sua personalidade e peça perdão à Deusa. Saga então morre, nos braços de Atena. Os sinos do Santuário tocam, demonstrando que a paz e a justiça triunfaram. Saori agradece Seiya e seus valorosos cavaleiros. Porém, uma nova ameaça paira sobre todos: Saori visualiza a estrela polar, anunciando que alguma coisa grave está acontecendo nas terras do extremo norte da Europa. Uma nova batalha se avizinha.


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última atualização realizada em: 27/02/2022